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10 curiosidades sobre os shows do Savatage no Brasil

O Savatage anunciou seu retorno no final do ano passado e, desde então, os fãs só falaram sobre isso nas redes sociais. As expectativas eram altíssimas e todos tentavam imaginar como a banda se portaria no palco tanto tempo depois. Felizmente, o grupo foi muito bem e saiu do Brasil com um saldo extremamente positivo de dois shows impecáveis, um no Monsters Of Rock e outro no Espaço Unimed, ambos em São Paulo e ambos com produção da Mercury Concerts.



O Mundo Metal esteve presente nas duas ocasiões. Para ler a resenha completa do Monsters Of Rock clique AQUI. Para ler a resenha completa do Espaço Unimed clique AQUI.

Vamos agora destacar 10 curiosidades sobre estas duas apresentações:

1 – Primeiro show em festivais depois de 10 anos

A última vez que o grupo esteve no palco foi em uma aparição especial no festival Wacken Open Air em 2015 onde o Savatage dividiu sua performance com o Trans-Siberian Orchestra – outro projeto ao qual os integrantes da banda fazem parte. O TSO fez muito sucesso nos Estados Unidos e foi o grande responsável por estabilizar a situação financeira dos músicos, já que o Savatage, segundo declarações do próprio Jon Oliva, dava prejuízo.



Coletiva de imprensa para o Wacken Open Air de 2015. Crédito: Frank Schwichtenberg

Em 2015, a banda recebeu uma proposta irrecusável para uma apresentação única como headliner do Wacken e, na ocasião, fez um show repleto de pompas, mas mesclando faixas clássicas do Savatage com temas instrumentais da TSO. Foi uma tremenda comoção e, desde então, vinha-se falando em um retorno da banda. De fato, a reunião demorou mais do que o programado por conta de diversos fatores, como a morte do compositor e produtor Paul O’Neil, a pandemia e, mais recentemente, os problemas de saúde de Jon Oliva.

2 – Primeiro show solo após mais de 20 anos

A última aparição do Savatage em um evento solo foi em um pequeno pub na Florida, em 17 de outubro de 2003. Sendo assim, o evento em memória ao 10º aniversário da morte precoce do guitarrista Criss Oliva, contou com o Circle II Circle e Jon Oliva’s Pain como bandas de abertura.

A formação que atuou neste dia foi diferente daquela que havia realizado a turnê do álbum “Poets And Madmen” (2001), portanto, um lineup modificado em comparação ao que fez o último show oficial da excursão na Servia, no dia 6 de agosto daquele ano.

Para este evento, se apresentaram Jon Oliva (vocal e teclado), Johnny Lee Middleton (baixo), Steve “Doc” Wacholz (bateria), Chris Caffery (guitarra), assim como o convidado John Zahner (teclado). O set foi constituído apenas com músicas que Criss Oliva gravou, isto é, até o álbum “Edge Of Thorns” (1993).



Criss Oliva on stage. Reprodução

Confira o setlist:

  1. Twisted Little Sister
  2. Sirens
  3. Jesus Saves
  4. New York City Don’t Mean Nothing
  5. Can You Hear Me Now?
  6. Lights Out
  7. Miles Away
  8. Follow Me
  9. Edge of Thorns
  10. Temptation Revelation
  11. Gutter Ballet
  12. Tonight He Grins Again
  13. If I Go Away
  14. Somewhere in Time
  15. Believe
  16. Power of the Night
  17. Hall of the Mountain King

3 – O quase acidente!

Momentos antes de cada apresentação no festival Monsters Of Rock, duas figuras conhecidas do público roqueiro do Brasil apareciam no palco para “agitar” a galera e anunciar a próxima atração: o radialista e humorista Tatola Godas e Walcir Chalas, dono da Woodstock Discos, figura lendária do underground paulistano.

Antes do show do Savatage, ambos adentraram o palco e, dessa forma, fizeram algumas brincadeiras até que Walcir empunhou uma bandeira do álbum “Edge Of Thorns” (1993). No final, eles anunciaram: “com vocês, Savatage!”. E graças aos deuses do Metal, a banda não entrou imediatamente, pois neste momento um rolo de cabos que estava enrolado e preso no teto se soltou e caiu bem no centro do palco. O barulho foi altíssimo, evidenciando o peso do rolo. Para nossa sorte, a banda ainda não estava em ação.

Monsters Of Rock 2025. Crédito da foto: Ricardo Matsukawa – Mercury Concerts

Se esse rolo tivesse despencado alguns segundos mais tarde, certamente, não teríamos assistido ao show de retorno do Savatage no Monsters Of Rock. Principalmente, se algum dos integrantes tivesse sido atingido. Ainda bem que foi apenas um susto.



4 – Auxílio do sobrenatural

Desde que chegamos aos arredores do Allianz Parque para acompanhar o festival Monsters Of Rock, ao conversar com fãs do Savatage pudemos notar uma preocupação generalizada. Havia uma previsão de tempestade naquela região de São Paulo para acontecer por volta das 15h, que era justamente o horário em que o show da banda estava marcado.

Conforme foi se aproximando o momento da apresentação, o céu foi realmente escurecendo e nuvens carregadas foram surgindo e cobrindo todo o estádio. Parecia que realmente a tal tempestade iria acontecer. O Savatage entrou no palco e tocou as primeiras músicas do set, mas no encerramento de “Dead Winter Dead”, a chuva começou a cair.

O vocalista Zak Stevens foi até o microfone e brincou que a chuva começou em uma hora propícia. Neste momento, os telões exibiram a capa do álbum “Handful Of Rain” (1994) e, debaixo de chuva, a música foi tocada com um tom claramente poético. E tudo ficou ainda mais inexplicável – para não dizer sobrenatural – quando, logo após o término da canção, a chuva parou e a tempestade se dissipou quase por completo.

A coincidência – se é que podemos chamar assim – foi responsável por um efeito especial natural dos mais bonitos e soou quase como uma aprovação dos deuses do Heavy Metal para a volta do Savatage. Inesquecível!

5 – Invasão de palco

Durante a execução de “Edge Of Thorns”, um mulher invadiu o palco, passou correndo por Johnny Lee Middleton e Chris Caffery e ensaiou algumas vezes pular do palco para a plateia. Mas parece que a moça não calculou muito bem a distância e quando viu que talvez ela não conseguiria chegar nos braços do público a salvo, desistiu do Stage Dive. No final, acabou sendo tirada do palco pelos seguranças e arrancou boas risadas de Middleton e Caffery, que não conseguiram conter as risadas.

6 – Futebol & Savatage

Em um daqueles momentos galhofa e vergonha alheia, alguém teve a brilhante ideia – só que não – de colocar diversas bolas de futebol no canto do palco para que o vocalista Zak Stevens as chutasse para a plateia. Isto aconteceu durante “Edge Of Thorns”.



O músico não fez feio e mostrou que sabe bater na bola. Ele cobrou diversos tiros de meta, mandando as bolas para bem longe e, dessa forma, estabelecendo um clima de brincadeira e descontração com o público.

Neste mesmo vídeo você pode acompanhar a invasão ao palco e também Zak chutando as bolas para a plateia.

Tinha alguma coisa a ver com o show? Não! Mas foi no mínimo divertido. O detalhe é que as pessoas que pegaram as bolas tiveram que devolver as mesmas aos funcionários do estádio. Tá de brincadeira, né administração do Allianz!?

7 – Zak Stevens confuso

No show do dia 21, no Espaço Unimed, o Savatage tocou um setlist mais longo e, obviamente, mudou algumas músicas que tinham sido executadas no Monsters Of Rock de lugar. Isso causou uma pequena e divertida confusão no vocalista Zak Stevens.

No Monsters Of Rock, após “Jesus Saves” foi tocada “The Wake Of Magellan”. No Espaço Unimed, ao final de “Jesus Saves”, Zak anunciou com empolgação a mesma música, mas a banda tinha alterado o setlist e o músico precisou retornar ao microfone e dizer em um tom um pouco constrangido: “Na verdade, achamos melhor tocar ‘Sirens’ agora”.



Acontece, Zak

8 – Jon Oliva é o Savatage?

Após a confirmação que Jon Oliva não estaria presente nesta primeira temporada de shows do Savatage, muitos fãs reclamaram. Alguns mais radicais descredibilizaram, enquanto a maioria apenas lamentou profundamente e entenderam os motivos.

Jon não estará presente por conta de uma lesão nas costas ocasionada por um tombo sofrido em casa. Ele apresenta fratura em três regiões da vértebra T7 e também foi diagnosticado com esclerose múltipla e doença de meniére.

Contudo, o Mountain King esteve e está o tempo todo por trás da banda nos bastidores. Jon funciona como um diretor geral que define os rumos de tudo o que é feito. Em uma recente entrevista, ele revelou que, inclusive, escolheu os setlists e esteve em cada ensaio antes do retorno aos palcos.



Mas para não deixar dúvidas, Zak Stevens resolveu externar para os fãs o quanto Jon ainda é importante para o Savatage. No Espaço Unimed, antes de mostrar Oliva no telão para a execução de “Believe”, Zak disse que iria apresentar a banda, mas muito diferente do que todos pensavam, ao invés de nomear cada integrante no palco, Zak apresentou apenas um nome e apontou para o telão: JON OLIVA.

Sim, Jon é de fato a encarnação do Savatage, mesmo que não possa estar no palco no momento, ele continua sendo o Savatage. E sempre será!

9 – Os primeiros shows sem nenhum Oliva no palco

No passado, já tivemos shows do Savatage sem a presença de Jon Oliva. Na época do álbum “Edge Of Thorns” (1993), Jon não é creditado no disco e não estava presente na turnê, mas o guitarrista Criss Oliva estava no palco representando a dupla de membros fundadores. Após a morte do guitarrista em 1993, tivemos o Savatage sempre com Jon Oliva.

Estes shows de reunião marcaram a primeira vez na história da banda que nenhum dos irmãos esteve fisicamente no palco representando a família Oliva. Mas como bem destacado no tópico anterior, ambos foram amplamente lembrados. Jon participou em “Believe”, cantando e tocando através do telão, e Criss também foi homenageado na mesma canção.



Seja de maneira física ou espiritual, Jon e Criss sempre estarão presentes quando o grupo estiver tocando sob o nome Savatage.

10 – Relação abalada com os EUA?

Em forums do Savatage, muitos fãs norte americanos não se conformaram com o retorno do grupo ter acontecido fora dos Estados Unidos. Mas a grande verdade é que o grupo jamais teve um respaldo realmente compatível com sua história em seu país de origem. Há muitos anos, a base de fãs da banda cresce inegavelmente – mesmo em um período de inatividade – em diversas regiões do mundo.

Fã do Savatage no Espaço Unimed. Crédito: Reinaldo Canto/ Ricardo Matsukawa/ Mercury Concerts

A América Latina e a Europa sempre acolheu muito bem o Savatage. E não podemos esquecer que em 2003, ano da última turnê, a banda estava tocando em pequenos pubs nos Estados Unidos. Há relatos de fãs que assistiram a shows em bares para 100 pessoas. No Brasil, Argentina, Chile ou países situados na Europa, com toda a certeza isto jamais aconteceria.

Sendo assim, não cremos que a relação do Savatage com os Estados Unidos esteja abalada, mas certamente a banda não vai se submeter mais a um tratamento menor do que aquele que merece. Escolher tocar primeiro nos locais onde se é mais querido foi uma decisão acertada. E também passa um recado, mesmo que de forma indireta, ao público norte americano. É algo velado, mas soa como: “estamos tocando em diversos países, com muitos fãs nos prestigiando e pagando para nos ver, se vocês quiserem nos assistir, ótimo, mas não aceitaremos menos do que o que tem sido oferecido nos outros lugares!”



E está certíssimo!

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