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10 músicas horríveis gravadas por excelentes bandas

Mesmo as grandes bandas, aquelas mais renomadas e detentoras de discografias extremamente proveitosas, vez ou outra, escorregam feio e nos apresentam algum material bisonho.



Dificilmente conseguimos apontar um grande nome da cena que jamais derrapou. Quase sempre em meio a uma carreira grandiosa, há aquele disco (ou discos) que se sobressaem nos quesitos esquisitice, experimentação que deu errado, mudança radical na sonoridade ou apenas um momento apagado e nonsense.

Obvio que mesmo nestas ocasiões, existem os fãs que surpreendentemente gostam destas presepadas. E está tudo certo, a música é realmente subjetiva e, sendo assim, todos tem o direito de adorar as excentricidades dos músicos. Por mais absurdas que elas possam ser.

Neste caso, vamos focar em músicas que figuraram em discos polêmicos ou que soam absolutamente deslocadas e inegavelmente não representam a sonoridade das bandas.



Se você gosta de alguma dessas músicas, sem dúvida, é melhor preparar o Rivotril por que hoje vamos magoar seu coraçãozinho. Com vocês: dez músicas horrorosas gravadas por excelentes bandas!

Reprodução

Accept – Diggin’ In The Dirt

Gravada no álbum “Predator”, de 1996, “Diggin’ In The Dirt” é o retrato de um disco quase todo equivocado. Após ser rejeitado por fãs e críticos mundo afora, o desempenho pífio foi responsável pelo fim do Accept. Sim, a banda acabou depois deste álbum. E só para ilustrar, “Diggin’ In The Dirt” é o momento da audição em que você pensa: “que merda esses caras tentaram fazer aqui?”.

O Accept é reconhecido como uma banda clássica de Heavy tradicional e possui obras altamente relevantes para o gênero. Mas em plena década de 90, com o Groove, o Industrial, o Alterna Metal e outras musicalidades duvidosas no auge, os alemães tentaram mais uma vez seguir uma tendência de mercado e, de novo, se deram muito mal. A primeira tentativa foi com o disco de Hard Rock, “Eat The Heat”, em 1989, mas a lição parece não ter sido assimilada e “Predator” foi a pá de cal que faltava.

“Diggin’ In The Dirt” começa cheia de grooves estranhos, os vocais de UDO são falados e se assemelham ao estilo Rap-Metal. De fundo, rolam uns breakdowns pavorosos que tentam dar algum peso à música. O refrão soa como Body Count e na hora do solo ainda piora com a adição de swings assim como ritmos dançantes que só fazem a coisa toda soar mais pitoresca.



Anthrax – I’m The Man

E por falar em Rap-Metal, o Anthrax mergulhou fundo nessa carniça. “I’m The Man” foi lançada como single justamente depois do clássico “Among The Living”. Ninguém entendeu nada! Os caras lançaram músicas absolutamente icônicas para o Thrash Metal como “Caught In A Mosh”, “Indians”, “I Am The Law”, assim como “Efilnikufesin (NFL)” e tantas mais, e alguns meses depois sacanearam todo mundo com “I’m The Man”.

O que salva o Anthrax nesse episódio é o fato da música ser assumidamente uma piada. O grupo não pretendia explorar novas musicalidades assim como não tentou de forma séria gravar algo fora de seu escopo. O lance aqui era apenas gravar algo engraçado para os fãs. E sendo assim, o lado bom disso é que a música fez muito sucesso e rendeu uma boa grana aos envolvidos. Segundo Scott Ian:

“Tivemos muitas piadas internas ao longo da nossa carreira, mas ‘I’m The Man’ é a única que ganhou um disco de platina”



Ok, se pensarmos no que outras bandas desta lista aprontaram, vocês estão perdoados, mas a música vai para o nosso caderninho sem qualquer remorso!

Helloween – Crazy Cat

“Chamaleon” é considerado o pior trabalho da discografia do Helloween e isso não é novidade para ninguém. O álbum traz uma coleção de composições aleatórias que nada se assemelham ao DNA original do grupo focado no Speed e no Power Metal. O registro anterior, “Pink Bubles Go Ape”, já dava todas as pintas de que o caldo iria desandar, mas poucos esperavam que a derrapada seria tão brava.

Várias músicas desse disco poderiam ser mencionadas aqui, mas certamente nada seria tão pavoroso quanto a esculhambação que atende pelo nome de “Crazy Cat”. Eu não sei o que Roland Grapow pretendia quando escreveu essa canção, mas seja o que for, deu muito errado. Ele poderia ter oferecido a faixa a outras bandas, poderia ter lançado como um single solo, mas ela veio parar no tracklist do Helloween.

“Crazy Cat” parece ter sido pensada como algo na linha dos musicais da Broadway. Com instrumentos de sopro e metais enfiados na música de forma tosca, parecendo que a banda tentou ser cômica ou engraçadinha. A faixa é um chorume inconcebível, com backing vocals hilários e, por estar logo no começo do track, acabou com qualquer possibilidade de tentar levar “Chamaleon” a sério (como se ele merecesse).



Iron Maiden – Weekend Warrior

O álbum “Fear Of The Dark” foi um disco de sucesso estrondoso, isso não se discute. Músicas como “Be Quick Or Be Dead”, “From Here To Eternety”, “Afraid To Shoot Strangers”, “Wasting Love” e a canção título, são algumas das favoritas dos fãs. Mas é quase um consenso que boa parte do tracklist do disco é um tanto enfadonho.

Há faixas apagadíssimas como “Fear Is The Key”, “The Apparition” e “Childhood’s End”, porém, nenhuma dessas consegue ser tão “qualquer coisa” como “Weekend Warrior”. Com um ritmo ao estilo música de baile de formatura, a famigerada tenta alcançar algum grau de maturidade, mas os infinitos “look at you now” cantados por um Bruce pouco interessado soam apenas bobos.

No final, temos um Hard Rock infantiloide, com um refrão sem brilho e um solo em que você quase imagina um parquinho cheio de crianças dançando “ciranda cirandinha”. Não dá, cara!

Megadeth – Crush ‘Em

O que podemos dizer de um disco que tenta colocar um dos grandes expoentes do Thrash na prateleira onde estão bandas de Rock Alternativo? Obviamente, os fãs do som característico do Megadeth detestaram e os fãs de Rock Alternativo não deram a mínima para “Risk”. Sendo assim, o álbum serviu apenas pra manchar a carreira do grupo de Dave Mustaine e nos lembrar que até mesmo as bandas mais confiáveis e criativas podem lançar registros esquecíveis.



E por falar em “esquecíveis”, este é um trabalho onde há uma boa quantidade de canções que eu gostaria de poder “desouvir”. Se “Bredline”, “Wanderlust”, “Seven”, “I’ll Be There” e “Ecstasy”, já são músicas catastróficas, o single “Crush ‘Em” é a vergonha sublime. Um Rock de arena feito nas coxas, sem punch e com uns leaks de guitarra que parecem ter sido feitos pelo Jota Quest.

O pior de tudo isso é que o Megadeth realmente acreditou que esse álbum poderia ter subido a banda de patamar. Em outras palavras, os caras levaram a sério esse esterco musical. Quando tento ouvir esse registro me questiono, “qual o tipo de droga pesada e alucinógena que Dave, Marty e cia. estavam usando?”

Metallica – Invisible Kid

Não dá pra fazer uma lista das piores músicas de ótimas bandas sem mencionar alguma coisa presente em “St. Anger”, do Metallica.

Esse álbum consegue ser péssimo de várias maneiras diferentes. A produção é uma das coisas mais ridículas da história do Metal e a timbragem da bateria conseguiu soar pior que a banda da turma do Chaves com Kiko tocando as panelas da Dona Florinda. Kirk faz menos solos que Johnny Ramone, as guitarras estão sendo tocadas de dentro de uma caverna e as músicas são uma concha de retalhos sem qualquer sentido.



Em “Invisible Kid” temos tudo isso, mas ainda contamos com lamentações vocais não indicadas a quem sofre de forte depressão ou está com tendências perigosas em relação a sua existência. No mais, a música fica martelando durante eternos 8 minutos a porcaria do refrão mais irritante do universo e é capaz de acabar com a paciência de qualquer um.

Morbid Angel – Too Extreme!

O que acontece quando um dos maiores nomes do Death Metal mundial resolve acreditar que poderia dar bom misturar Metal extremo com Techno Music e Metal Industrial?

Se você respondeu que essa mistura só poderia dar merda, você é uma pessoa esperta. E foi mesmo que deu.

Apesar de David Vincent ter dito antes do lançamento que “Illud Divinum Insanus” era uma obra prima, ele esqueceu de combinar essa opinião com os fãs e a crítica. Todo mundo detestou os tecladinhos tentando soar como se fossem climatizações épicas, as guitarras fazendo barulhinhos irritantes a toda hora e um monte de faixa perdida.



“Too Extreme!” é a canção de abertura do dito cujo e, sendo assim, logo de cara somos convidados a nos juntar a festa rave de DJ Vincent. Caso você seja fã de bandas como White Zombie, pode até gostar dessa geringonça, mas caso seja um apreciador de obras do patamar de “Altars Of Madness” ou “Blessed Are The Sick”, vai preferir se enfiar dentro de um buraco profundo e jamais sair.

Pantera – Good Friends And A Bottle Of Pills

Esta música é um mistério pra mim até hoje. “Far Beyond Driven” é um disco altamente respeitável e um dos mais importantes da discografia do Pantera.

Não seria exagero dizer que a bolachinha é uma das mais relevantes de toda a década de 90. Mas é aí que eu preciso questionar por que diabos “Good Friends And A Bottle Of Pills” aparece nesse disco, minha gente? Ela não deveria ter aparecido em nenhum álbum, principalmente, de bandas como o Pantera.

Depois de uma sequência arrasadora formada por “Strenght Beyond Strenght”, “Becoming”, “5 Minutes Alone” e “I’m Broken”, chega a hora de “Good Friends And A Bottle Of Pills” praticamente estragar quase todo o andamento da audição.



A música não junta lé com cré, é só uma batida sem emoção, com Anselmo falando uma série de sandices e impropérios, até que de repente surge do espaço sideral um berreiro ordinário, feio, desleixado e sem motivo aparente. Pelo menos, é uma música relativamente curta e, após quase 3 minutos de vida perdida por nada, a audição volta aos eixos com “Hard Lines Sunken Cheeks”.

Foi só pra comprometer a audição, mesmo? Aff…

Sepultura – Uma Cura

Vou avisar logo, se você está completamente saudável nem perca tempo ouvindo essa música. Caso você ouça, saiba que quando chegar no final é você que estará precisando de “Uma Cura”.

Ok, foi uma porcaria de piada, mas também, olha a trilha sonora que serviu como inspiração… Queriam o que?



Vamos iniciar concluindo que “Nation”, apesar de ter sido desenvolvido em cima de um conceito, é um disco cheio de ideias que não chegam a lugar nenhum. Na real, ele começa até bem com “Sepulnation” e “Revolt”, mas depois vira um amontoado de repetições e variações de tudo o que já tinha sido feito antes (principalmente, em “Roots”).

Para os fãs que gostam dos batuques, timbaladas, berimbaus e coisas do tipo, o Sepultura aqui soa redundante e uma versão piorada de si mesmo. Para os que detestaram todos estes elementos, nem percam tempo.

“Uma Cura” está entre as piores coisas já gravadas pelo grupo. É somente um amontado de batidas tribais mais do mesmo, com linhas vocais horrorosas e quase faladas, onde vez ou outra aparece um groove desinteressante tentando dar peso a música. O refrão é cantado em um português cheio de sotaque norte americano e você se pergunta: “pra que isso?”. O tipo de música que caso deixasse de existir não faria falta a ninguém.

Slayer – Love To Hate

Ao contrário do que se diz, “Diabulos In Musica” não é o disco de Nu Metal do Slayer. Mas sim, ele flerta com o estilo em alguns momentos. No geral, temos um álbum que abandonou quase todas as principais características da banda e tentou seguir uma tendência de mercado.



Quando um grupo consagrado tenta seguir algo muito fora do seu próprio escopo, isso quase sempre dá errado. E o Slayer não foi uma exceção a esta regra.

“Diabulos In Musica” não agradou a maioria dos fãs e “Love To Hate” é a escorregada mór do tracklist. Dá quase pra imaginar Tom Araya cantando essa música ao melhor estilo raper, com boné virado para trás, óculos escuros, correntes de ouro, rolex e um Porsche cheio de moças que trabalham “fazendo favores” em troca de uma “ajuda de custo”.

Você pode pensar que isso é um exagero. Pois então coloque a música para tocar, imagine a cena descrita acima e veja a mágica acontecer.

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Comentários

  1. Me diga uma banda de metal que não tenha feito algo ruin em termos sonoros???? Difícil dizer, certo????!!!! Esse negócio de explorar o rap, new metal, country e coisas do tipo…realmente assustou para quem é fã do Metal tradicional!!! Lembro até mesmo do Hudson da banda sertaneja ¨Hedson e Hudson¨, tentando mergulhar fundo no Hard Rock…infelizmente para ele não deu muito certo e voltou a tocar com a sua banda sertaneja sempre explorando algum riff e solo em alguma sertaneja dele!!!! Doctor Sinn também tem esse lado eclético de ver as coisas e que também já fez parceria com a dupla sertaneja Guilherme & Santiago…na época lembro de ter visto eles tocarem na televisão!!!! A verdade que metaleiro de verdade não tem essa de ter a ¨mente aberta¨, esse negócio de curtir sertanejo, pop, rap e outros estillos mesmo fica a critério do profissional da música em si!!!! Fato que o consumidor fã do Iron Maiden não vai querer ver Bruce Dickinson sambando ou curtindo algo do Sertanejo Universitário!!!! Valeu!!!!

  2. Kkkkk, não tem nenhuma música aí que é realmente ruim, tô até pensando em fazer uma playlist. Mas eu sei que o título da matéria é feita ser click bait.

  3. Ah mano forçou na Crazy Cat, ela é muito boa. Também forçou dizendo que nada se assemelha ao som clássico do Helloween sendo que já de cara o disco tem First Time, totalmente no estilo que consagrou a banda, e também tem Giants e I Believe, lembrando que o Helloween também tem essas músicas com um andamento mais lento em quase todos os discos.

    De resto concordo.

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