O novo álbum do Arch Enemy se chamará “Blood Dynazty” e chegará às lojas e plataformas de streaming no próximo dia 28 de março através do selo Century Media Records.
Desde o ano passado a banda vem publicando algumas faixas novas para conter a expectativa dos fãs. Já foram lançados 4 singles, “Dream Stealer”, “Liars & Thieves”, “Blood Dynasty” e “Paper Tiger”. Em todas elas é impressionante notar como a música do Arch Enemy segue evoluindo, mas ao mesmo tempo não se distancia da sua identidade principal.
Em uma nova entrevista concedida ao Loaded Radio, o guitarrista e líder do grupo, Michael Amott, contou um pouco sobre como funciona o mecanismo interno que move a banda.
Ele começou explicando sobre o novo guitarrista Joey Concepción:
“Fizemos algumas turnês com ele o ano passado todo, o que foi ótimo, isso foi em 2024. Foi ótimo. Ele é um cara muito legal e uma pessoa muito legal, o que é algo muito importante. E ele também é um guitarrista fenomenal, o que também é ótimo.
É divertido estar com alguém que é um pouco mais novo nessa coisa toda. Já estivemos ao redor do mundo tantas vezes — estamos fazendo isso há muito tempo — então é divertido quando alguém novo entra a bordo. E ele fica muito animado. Ele é fã a vida toda, basicamente. Ele me disse que comprou seu primeiro CD do Arch Enemy quando tinha 12 anos. Então isso é algo e tanto. Então, sonhos de Metal se tornam realidade.”

Sobre como foi lidar com o momento em que o guitarrista Jeff Loomis resolveu deixar a banda, Amott ponderou:
“Foi um ótimo momento de estabilidade na banda. Tivemos a mesma formação por nove anos, o que nos deu uma grande força. E ele é um cara lindo. Eu o conheço desde muito antes de ele tocar com o Arch Enemy, e ainda somos amigos agora, então é ótimo que não haja nada de negativo em um nível pessoal. Acho que ele só queria fazer algo diferente. Ele ficou em casa por um ano e agora ele está se ocupando novamente, eu acho, com um novo projeto. Mas, sim, desejo a ele tudo de melhor. Desejo-lhe tudo de bom. Não sei o que dizer. Foi um ótimo momento. Ele era um grande amigo. Ele ainda é um grande amigo.”
O Arch Enemy já passou por algumas mudanças severas de formação, mas se mantém fiel ao seu DNA musical. Questionado sobre os motivos disso acontecer e sobre como a banda ainda consegue inegavelmente evoluir no quesito musicalidade sem abandonar suas principais características, o guitarrista disse:
“Bem, eu ainda estou aqui. Eu estive aqui em todos os álbuns (Risos). E então nós temos o núcleo de Daniel Erlandsson na bateria e Sharlee D’Angelo no baixo, Daniel desde o começo e Sharlee do terceiro álbum em diante, desde o final dos anos 90. É esse núcleo que permanece o mesmo. E nós temos um som — quando tocamos juntos, soa assim, soa como Arch Enemy. Então, mesmo se começássemos uma nova banda amanhã, soaria assim. Então é assim que é.”
Assista aos videoclipes das novas músicas do Arch Enemy: