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Bruce Dickinson opina sobre clássicos do AC/DC, Rainbow, Judas Priest e Black Sabbath

É sempre legal ver o que nossos ídolos pensam sobre discos clássicos de outras bandas. Sabemos que apesar de um cara como Bruce Dickinson ter ele mesmo gravado grandes clássicos do Heavy Metal mundial, é interessante ver quais as influências dele, o que pensa sobre registros gravados por outras bandas icônicas.



Em um recente vídeo do canal Qobuz, o vocalista do Iron Maiden contou as suas impressões sobre alguns discos especiais para ele. Veja o que o cantor do Iron Maiden pensa sobre:

AC/DC – “Powerage” (1978)

Bruce: “É AC/DC, o que posso dizer? com Bon Scott ainda. E para mim, devo dizer que gosto do que o AC/DC está fazendo agora com Brian Johnson, com o mais recente ‘Power Up’. Eu gosto mais disso do que de ‘Hells Bells’ e definitivamente mais do que de ‘For Those About To Rock’. Eles meio que retomaram o controle de seu som e o mudaram um pouco para se adequar à voz de Brian. Bon, até o final de ‘Highway To Hell’, é apenas ‘uau!’. E aquele álbum ao vivo, ‘If You Want Blood, You’ve Got It’, Deus, aquilo é simplesmente incrível. Foi uma tragédia quando aconteceu a morte de Bon. Não deveria ter acontecido… Algumas das músicas são difíceis de cantar, porque Bon tinha uma voz meio interessante, era muito, muito flexível a voz dele. E era uma mistura estranha de estilos em sua voz, mas havia um pouco de Blues ali. Ele conseguia fazer um Blues muito bom. Uma das minhas músicas favoritas do AC/DC, chama-se ‘Ride On’ e tem um solo de guitarra comovente. Paul Kossoff do Free na guitarra. Quer dizer, é ótimo. Eu amo aquela música.”



Black Sabbath – “Sabbath Bloody Sabbath” (1973):

Bruce: “Eu era criança e ganhei esse álbum e ainda era virgem, o que me fez abri-lo e dizer, ‘Oh, meu Deus. Olhe para aquelas mulheres.’ Mas que ótimo álbum. Que ótimo álbum de retorno. Mas, sim, os dois primeiros discos são incríveis. E sempre são Geezer Butler e Tony Iommi. Quero dizer, se você olhar para todas as pessoas, todos os vocalistas diferentes, não apenas Ozzy Osbourne, todos eles foram ótimos. ‘Born Again’ com Ian Gillan, ótimo álbum. Todo mundo diz, ‘Oh, esqueça esse.’ Não, não esqueço, é um ótimo álbum.”

Rainbow – “Rising” (1976)

Bruce: “Para mim, esse foi o disco em que descobri Ronnie Dio nos vocais. Eu pensei, ‘quem é o dono dessa voz?’ Você entende? E eu tinha tipo 16 anos e pensei: ‘que diabos é isso? Esse é o Ritchie Blackmore. E eu não sabia que esse Rainbow existia. E estava num pequeno rádio transistor numa garagem. E eu disse, ‘isso parece Ritchie Blackmore’. E esperei até terminar. E o cara disse: ‘Esse foi Rainbow e ouvimos Stargazer’. Eu disse, ‘oh, meu Deus.’ É um dos álbuns mais curtos já feitos. Tem cerca de 35 minutos de duração o álbum inteiro. Mas é um clássico. Vou levar isso em um festival chato de bocejos de 90 minutos. Seis músicas realmente incríveis que mudaram a cara da música. Realmente aconteceu. Isso foi uma virada de jogo. E não recebe respeito suficiente de pessoas fora do mundo do Metal. Eu amei a banda mais tarde com Graham Bonnet em ‘Down To Earth’. Quero dizer, ‘Eyes Of The World’ é uma das minhas músicas favoritas do Rainbow. ‘Lost In Hollywood’, ‘Eyes Of The World’. Quero dizer, ‘Since You Been Gone’, sim, ok. Mas ‘Eyes Of The World’, para mim, é simplesmente… Oh, é fantástico!”



Judas Priest – “British Steel” (1980)

Bruce: “O que eu posso dizer? Essa é uma das melhores capas deles. Eles tinham um mix muito misto… Achei as capas deles confusas. Eu fiquei tipo, ‘O que é isso?’. Como ‘Point Of Entry’. Eu estava tipo, ‘O que é isso?’. Esse, você sabe o que é. Obviamente é um disco de Metal. Já tem uma vantagem nisso. Tem algo a ver. Na verdade, eu realmente comecei a gostar do Priest quando fiz turnê com eles. Então eu cheguei um pouco atrasado… quero dizer, eu sabia quem eles eram, ‘Sad Wings Of Destiny’ e todas essas coisas, mas eu realmente comecei a entender o que eles eram quando fiz turnê com eles com o Maiden, e foi na turnê de ‘Screaming For Vengeance’. Deus, que disco foi aquele. E então todas as coisas anteriores fizeram sentido. Quero dizer, Adrian Smith gostava muito do Priest, mais do que eu, mas quando os vi ao vivo, pensei, ‘sim, esses caras são muito legais.'”

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Comentários

  1. Belíssima matéria, parabéns!!!! Bruce opina e mostra o quanto entende de música, cita coisas e lembra de outras desde a sua juventude até a sua turnê com o Maiden!!!! Legal ver o quanto ele fala sobre o AC/DC e outras bandas sempre mostrando humildade em suas palavras, valeu!!!!

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