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Bruce Dickinson renega status de “rockstar”, “não ando com guarda-costas. Não dirijo limusines. Ando de metrô…”

foto: Ana Pavlović / muzika.hr

Desde os primórdios do estilo, o termo “rockstar” esteve presente para destacar os músicos de maior destaque no gênero. É bom que se diga que neste caso, o destaque não precisa ser musical, mas atrelado a um estilo de vida autodestrutivo ou simplesmente estravagante.

Em plena fase de divulgação de seu mais novo trabalho solo, “The Mandrake Project”, o vocalista Bruce Dickinson (Iron Maiden), concedeu uma entrevista ao site francês Brut e demonstrou se sentir desconfortável com o termo “rockstar”. Ele disse:

“O que é um rockstar? O que é isso? Na verdade, não é nada. É apenas uma invenção da mídia e das redes sociais e é sobre qualquer foto que você tenha tirado e é sobre você ser popular. Na verdade, não é nada. Se você disser ‘eu sou um contador de histórias’, isso é alguma coisa.

Eu não ando com guarda-costas. Não dirijo limusines. Ando de metrô ou ando a pé. Não tenho carro. Tenho bicicleta e uso metrô em Londres e aqui em Paris o tempo todo.”

Reprodução/Divulgação

Mais tarde, na mesma entrevista, quando Bruce falou sobre o mascote Eddie, ele retornou ao assunto anterior e disse:

“Eddie é o que nos definiu, porque quando você pensa no Iron Maiden, você pensa em Eddie. E embora eu seja o cantor, você não pensa automaticamente em mim, você pensa em Eddie, o que é bom. Porque isso remonta à questão anterior de ser um ‘rockstar’, nós temos Eddie, então não temos que ser ‘rockstars’. Não temos que tomar uma overdose e sermos encontrados deitados do lado de fora de alguma boate de Paris, ir para a reabilitação e ter todas essas coisas, não precisamos ter tipo seis namoradas estrelas-pornô e toda essa merda. Isso não tem nada a ver com música. Temos Eddie. E Eddie é mais radical e legal do que qualquer um desses ‘rockstars’.”

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