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Clássicos: The Rods – “Wild Dogs” (1982)

“Wild Dogs” é o terceiro full lenght da banda americana, The Rods.



Muitos não conhecem esse power trio nova iorquino, que vêm de uma safra que sofreu muito para conseguir assinar com um selo norte americano no início da década de 80, tendo em vista os males causados pela ressaca da praga chamada “Disco Music”, que afetou seriamente nosso amado estilo mais pesado de música, pois entre 1978 e 1981, nenhuma gravadora lançou discos duplos de Hard Rock ou Heavy Metal, com medo que encalhassem nas prateleiras das lojas). Outras bandas conterrâneas como Manowar e Twisted Sister não tiveram a mesma sorte e se viram obrigados a assinar com selos europeus, como o Music For Nations.

O selo em questão era a Arista, que relançou o primeiro trabalho da banda, ainda independente, chamado de Rock Hard, e o renomeou como “The Rods” (1981). Esse disco não fez muito sucesso nos EUA, mas estourou na Inglaterra, em especial com a galera operária e mais raíz, dando ao trio a alcunha de “Blue Collar Metal”. Pensando nisso, o selo fez com que esse segundo e melhor lançamento fosse gravado lá no velho mundo. O line up já havia sofrido uma baixa, pois o baixista original, Steven Starmer, foi substituído por Garry Bordonaro, que também cantava. Esse fato nada afetou a qualidade do trio, que já contava com o competente Carl Canedy na bateria e vocais, e ninguém menos do que David “Rock” Feinstein na guitarra e vocal. Para quem não sabe, David é primo de Ronnie James Dio e tocaram juntos nos tempos de ELF.

THE RODS / Divulgação / ARISTA

“Too Hot to Stop”

Falando sobre a bolacha, a faixa de abertura curiosamente também é a mais fraca do álbum, na minha opinião, pois não faz jus ao restante do disco.



Mesmo assim, “Too Hot to Stop” é um belo exemplar de Hard Rock malicioso norte americano.

A partir daí só vem pedradas. Em seguida, “Waiting For Tomorrow” tem uma cavalgada forte e já mostra a força dos backing vocals muito bem sincronizados. Uma das melhores músicas da banda, sem dúvida.

“Violation” tem uma levada lenta, pesada e cativante, e um tema que talvez hoje rendesse uma certa censura daqueles mais politicamente corretos. “Burned By Love” tem como ponto alto as vocalizações perfeitas e o ritmo forte, com transições certeiras.

A faixa título talvez seja a mais pesada do disco, mas lembrem se que não estamos falando de uma obra de Heavy Metal (apesar de muitos os colocarem sob essa égide), e sim de um disco de Hard Rock pesado, um Heavy Rock.



O lado B abre com a versão rocker de um famoso hit da Motown, “You Just Keep Me Hangin’ On”, do também trio dos anos 60, The Supremes. Essa versão ficou simplesmente excelente, dando uma nova roupagem Hard ao clássico. “Rockin’ And Rollin’ Again”, “End Of The Line” e “No Sweet Talk Honey” são 3 petardos rockers impecáveis e cheios de energia, uma bela sequencia para um rolê de sábado à noite dentro de um Maverick V8.

THE RODS / Divulgação / Facebook

“The Night Lives to Rock”

Essa obra prima é encerrada com chave de ouro com o hino “The Night Lives to Rock”, com uma pegada muito forte e uma letra bem animadora, se é que me entendem rsrs…

“Cocaine rockers gonna party tonite
Evil weed rockers rollin’ it tight
Whiskey fools drinkin’ it dry tonite”

“We play our music bone chillin’ loud
If you don’t rock you better turn around
Cause when we light up one thing is true
We’re gonna play our asses off for you”



“Bridge
So come on, raise your fist, lift it high
Give the battle cry”

“Chorus
The night lives to rock
The night lives to rock
The night lives to rock
So come on”

“Hot ladies, lucky boys
Nasty time for the pretty toys
Get together with the right kinda love tonite”

“Heavy leather, mean and proud
Heavy metal, mean and loud
Only one way to break our rule
We’re gonna play our asses off for you”



“Repeat bridge
Repeat chorus”

O Cérbero, cão de múltiplas cabeças da mitologia grega, responsável pela guarda dos portais do inferno, ilustra a capa dessa ogiva Rocker. A arte foi feita pelo prolífico artista britânico Les Edwards, uma das mais aclamadas dos anos 80. Aliás, tenho essa camiseta!

THE RODS / Art: Roger William Theise

Enfim, um grande álbum de Heavy Rock, perfeito para uma noite de sábado com amigos apreciando um belo Bourbon.



Altamente recomendado e uma audição obrigatória para os amantes da boa música pesada.

Integrantes:

  • Carl Canedy (bateria, vocal)
  • David “Rock” Feinstein (vocal, guitarra)
  • Garry Bordonaro (vocal, baixo)

Faixas:

  • 1.Too Hot to Stop
  • 2.Waiting for Tomorrow
  • 3.Violation
  • 4.Burned by Love
  • 5.Wild Dogs
  • 6.You Keep Me Hangin’ On (The Supremes cover)
  • 7.Rockin’ and Rollin’ Again
  • 8.End of the Line
  • 9.No Sweet Talk, Honey
  • 10.The Night Lives to Rock

Redigido por: Alan Breslau

CLIQUE NO LINK ABAIXO, A FIM DE CONFERIR A RESENHA DO ÁLBUM “BROTHERHOOD OF METAL” (2019):

Resenha: The Rods – “Brotherhood Of Metal” (2019)


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