Recentemente o uso de backtracks (faixas de apoio) em apresentações ao vivo foi um pouco discutido dentro do universo do Metal. Enquanto alguns condenam a prática, outros defendem o uso da mesma. E desta vez, quem se pronunciou sobre o assunto foi o ex-baixista do Megadeth, David Ellefson. Em aparição no canal Syncin’ Stanley do Youtube, Ele falou sobre o assunto:
“Acho que a maioria dos meus amigos nos grandes grupos, que estão em turnê, estão fazendo o melhor que podem para cantar e tocar, proporcionando show de alto nível. Não estou tão preocupado com amigos da minha idade ou mais velhos que estão tocando muitos shows grandes, porque as pessoas querem ouvi-los soando ótimos. Eles estão pagando muito dinheiro. Da mesma forma quando você vai a Las Vegas e assiste a um show, você espera entretenimento de alto nível e é isso que eu acho que eles fazem. O que eu acho realmente estranho são as bandas jovens que estão tocando de tudo, com processadores digitais, em vez de amplificadores, tocando com faixas de apoio. Acho isso um pouco estranho em um clube pequeno, ouvir uma banda que tem todas as suas faixas de apoio. Algumas bandas precisam, porque é parte de seu show, é parte da sua peça. Mas acho curioso que as mais jovens estejam fazendo isso mais do que as tradicionais. Então eu penso que ao invés de se concentrar em bandas gigantes que surgiram e disseram: ‘Ei, estamos trabalhando dessa forma para que possamos fazer nossos vocais o melhor possível’, ei, Deus os abençoe. Eles foram francos. Você sabe o que está recebendo. Eles não estão escondendo nada. Mas bandas jovens que estão fazendo diferentes coisas teatrais, rodando fitas, não é nem uma coisa ruim; é apenas parte do show deles. Eles deram o tom desde o começo, ‘Ei, nós usamos fantasias. Usamos roupas e coisas diferentes. E nós usamos faixas de apoio.'”
Ellefson ainda diz:
“Então, essa é a minha opinião sobre faixas de apoio. Se você precisar para o seu show, use-as. Se não precisar, não as use. É entretenimento. É show business. Você está vendendo um ingresso para um cliente, um fã que espera entretenimento de alto nível.”
