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“DEZ DISCOS QUE SE DEVERIA MORRER ANTES DE ESCUTAR” CAPÍTULO III (POR STEPHAN GIULIANO)

Aviso: Antes de começar este artigo, é importante salientar que o conteúdo aqui descrito, bem como as menções aos discos e bandas estão relacionados ao gosto pessoal de cada resenhista.



Dito isso, é hora de embarcar no quadro:

“DEZ DISCOS QUE SE DEVERIA MORRER ANTES DE ESCUTAR”.

Como fã, é difícil admitir que aquela banda que tanto amamos e que fez parte de nossas vidas em determinado momento de sua carreira, deu um passo em falso ou a tradicional “pisada de bola”.

Quem em algum momento da vida, quando as plataformas digitais eram opções inimagináveis, comprou um disco de uma banda predileta, voou pra casa na sede de ouvir o referido disco e quando colocou a bolachinha pra rodar, teve que encarar seu maior pesadelo?



Em alguns casos, as mudanças foram tão bruscas que mesmo sendo aquele fã fervoroso, faltaram argumentos para fazer o papel de “advogado de defesa” perante os amigos que se divertiam ao ver nossa cara de decepção ou aquela vergonha propriamente dita difícil de disfarçar.

No entanto, sabemos que gosto é subjetivo e se um determinado álbum daquela banda que amamos trouxe-nos aquela decepção, é provável que este mesmo registro tenha sido a porta de entrada para alguém que iniciou sua história no Heavy Metal. Então tá valendo.

Quando isso acontece, é certo que as famosas divergências aconteçam, que discussões calorosas tomem conta do ambiente nas famosas rodas de amigos, haja visto que os pontos de vistas estão de lados tão opostos que, no final das contas, é preferível mudar a pauta e falar sobre a vida dos suricatos que vivem no Deserto do Kalahari.

Vem comigo!



“Minha mãe do céu!”

10º) Dream Theater – “Six Degrees Of Inner Turbulence” (2002):

Logo de cara foi difícil escolher um disco ruim dessa interminável banda que ao invés de fazer música, optam por lecionar tanto nos palcos quanto em estúdio.

Se preferem dar aulas infinitas, lancem volume do Telecurso 2000 voltados para instrumentos musicais. John “Pedregulho” Petrucci é o cara na arte de “fulerar” na guitarra. E o que dizer do japonês “tem sete filhos”? Não entendeu?! Ouça o hino da independência e verás que o filho teu foge sim à luta para nunca mais ouvir o baixo desse cara (John Myung)! E quando uma faixa termina parece que voltou para o começo de tão monótono que fica o ambiente.

Vá andar de patins na grama alta que é mais divertido do que ouvir essa “trankera” mal elaborada. Ganhará muito mais com isso!



“Pelas barbas do profeta!”

9º) Nightwish – “Dark Passion Play” (2007)

Um álbum que possui uma faixa rancorosa chamada “Bye, Bye Beaultiful” não deveria ser levado a sério jamais. O líder, tecladista e principal compositor, Tuomas Holopainen, vacilou grandão nessa parte e na escolha da “Gillette Anzol”, achando que fisgaria e faria barba, cabelo e bigode da galera com esse desserviço pós-Tarja Turunen.

A srta. Anette Olzon não tem culpa de nada por cantar igual um caranguejo incomodado com areia nos olhos após tomar um capote durante uma caminhada pela praia. Ela tinha um estilo e Tuomas construiu sons fora de seu compasso e tão ruins a ponto de figurar nessa lista. Ficou parecendo a água de salsicha tida como Within Temptation.

A tentativa furada durou por mais trabalhos até a entrada de Floor Jansen, mas aqui o nível superou o fundo do abismo.



“O quê que eu vou dizer lá em casa?”

8º) ADX – “Bestial” (2020)

“Bestial” é o nome da criança e eu fui uma besta ao ouvir essa tortura sonora. Como uma banda querida no underground francês e que lançou um disco “REPETACULÊ” como “Non Serviam” (2016), me lança um pacote de merda dessa?

Pode ser que gastaram munição demais no disco anterior e não sobrou quase nada para ter a mínima chance de construírem algo útil por aqui pelo menos.

O underground francês é repleto de relíquias como os casos de Sortilège e Massacra, incluindo o próprio ADX. Agora… Convenhamos… o caminhão da LIMPURB tombou na pista e azedou o caldo dos cabras.



Em 2021 lançaram outro disco, “Étranges Visions”, que é melhor que o “Bestial”, porém totalmente esquecido. Até pela banda se bobear.

“Pelo amor dos meus filhinhos!”

7º) Destruction – “The Least Successful Human Cannonball” (1998)

Esse é talvez o caso mais comum ou um deles ao incluir esse entulho numa lista de coisas desagradáveis à vida do cidadão. O “cannonbosta” já entrega a paçoca através da capa que indica perfeitamente o que se deve fazer antes de ouvir o disco. Poderia ser a mascote desse honorável quadro, pois faz todo o sentido.

Sem Schmier que havia saído apôs o maravilhoso “Release From Agony” (1987), a banda, liderada pelo guitarrista Mike Sifringer, seguiu adiante, mas se esqueceu de “TUTÔ” que havia construído em seu passado glorioso. Afinal, esse pedaço de carenagem carbonizada não possui nem ao menos o logo original do Destruction. O destaque é negativo por completo.



Esse disco é tão pífio que até a banda o rejeita. No catálogo oficial de sua discografia, tanto o álbum quanto os dois EP’s horríveis lançados na mesma época, não constam. Ou seja, De “Cracked Brain” (1990), pula-se para “All Hell Breaks Loose” (2000).

“Minha nossa senhora!”

6º) Burzum – “Burzum” (1992)

Ah, a doce arara preta arruinada e agressiva…! Sim! Varg Vikernes é o codinome dessa arara que vive berrando, hora ao pé da montanha, hora floresta adentro. Incrível como ninguém deu uma paulada nessa arara do “demo, demorô”.

O Black Metal possui sua era primitiva, mas dizer que o Burzum faz música, é o mesmo que fazer um furo no cano da pia e beber a água que cai pelo ralo. Triste fim de Policarpo…



A arara gosta de confusão, mas na hora de fazer uma canção, se borra toda no chão. A rima ficou patética? Exato! E ainda sim supera esse “debut de estreia” que não possui instrumentos musicais de verdade. Talvez um ventilador velho, um microfone de DVD com karaokê queimado e por aí vai… Assim como é mostrado no documentário “Until The Like Take Us”, de 2009, em que existia certa tradição em produzir sons através de materiais recolhidos em ferro velho.

“Maltratou a criança!”

5º) Ghost B.C. – “Opus Eponymous” (2010)

Nem parece que é de origem sueca. Só é caco agora, como diria a Chiquinha. Ghost é um bom filme. Ops! A banda Ghost “Bebe Cerveja” tentou ser uma banda e falhou miseravelmente. Opus bom é “Opus Relinque” do Tristania (Vibeke Stene, Era). Tobias não sabia cantar e decidiu aproveitar seu apreço por boas cervejas como “Itaipólvora”, e adquiriu um cooler da mesma marca, já que o mesmo era fã do Papa, que sempre usava um cooler da Brahma como chapéu.

Parece Blue Öyster Cult? Talvez nos pelos da orelha direita sim, porém, é fraco, aguado igual aquela “aumentada” no caldo pra render o feijão. Seus asseclas parecem coroinhas tentando tocar alguma música e sempre entrando em conflito, e o resultado é um número excelente de ZERO canções surpreendentes.



O lamento é maior por estarem na ativa ainda e com disco novo na área. Alô, Mr. Forge! Acho que tem alguém na porta tocando a campainha. Por favor, vá lá ver e esqueça que um dia isso aqui existiu.

“Fez um salseiro danado pra nada!”

4º) Manowar – “Into Glory Ride” (1983)

Existe o chamado ápice do Metal. O Manowar representa a queda do Metal e o estouro de vendas de óleo de peroba. Como o óleo vale mais que o álbum, compreenderei se você comprar somente o vasilhame da bagaça.

Joey “de maiô” (DeMaio) parece uma lagartixa reumática se esgoelando para dizer o quanto são ótimos, arrojados e destemidos, como grandes guerreiros apoiados por Conan, o Bárbaro. O detalhe principal é que faltou música pra por no disco. Até o próprio Conan chiou por isso.



Se a fase clássica já tinha o nível lá embaixo, não servindo nem como calço de geladeira, imagine o momento atual desses seres degenerados e mequetrefes…

“Desandou a maionese!”

3º) Lost Society – “No Absolution” (2020)

Assim como Ultra-Violence*, Chronosphere, Crisix, Running Death, Retrofaith, Merciless Attack, Bonecracker, junto a tantas outras bandas novas e emergentes dos mais diversos países, o Lost Society chegou com tudo, trazendo a garra e a agressividade finlandesa em prol do Thrash, na qual lançaram uma trinca inicial de álbuns formidáveis, principalmente o debut “Fast Loud Death” (2013) e o terceiro, “Braindead” (2016). Depois disso, parecia que conquistariam definitivamente seu espaço, mas… capotaram feio na curva.

“No Absolution” foi forjado no mais falso plástico não-reciclável regado à torta de maçã com quiabo e leite com pêra. É aquela coisa variante entre “Alterna” Metal e Metalcore, e até para esses estilos soa extremamente fraco. Digno de nota na coluna de anúncios de falecimento em algum jornal.



Como uma banda tão legal se deixa levar por coisa ruim que nem ao menos sabe fazer? Estariam no nível do Crisix e até do Angelus Apatrida, Havok, Comaniac, Suicidal Angels, entre outras, se deixasse a coisa boa fluir. Escolhas, né?!… E como foi lançado outro álbum agora em 2022, já pode entregar a taça… Para o adversário, claro!

*Aqui abro uma exceção em reprovação ao Ultra-Violence que também se entregou à tal tipo de porcaria enrustida.

“Já pode fechar o caixão e beijar a viúva!”

2º) Crazy Lixx – “Street Lethal” (2021)

E não é que o Ken humano montou uma banda?! Eu não acredito que isso é da Suécia! Isso quebra completamente a tradição de que tudo o que é lançado por lá vem a ser bom. Uma bandeca de bonecas com guitarra fazendo “blém, blém” pra lá, “blém, blém” pra cá, e não somando nada a favor da boa música. Conterrâneos como o próprio Strÿkenine e até mesmo os finlandeses do Temple Balls riem alto dessa água de salsicha enlatada e com prazo de validade vencido.



É um negócio horrendo e que nem os videoclipes salvam. Muito pelo contrário! Eles conseguem piorar o que já é horripilante por natureza. É brincadeira dizer que isso presta!

Você pode ser cor de rosa choque ou estilo sorvete de morango, mas não adianta nada se no seu material não conter nenhuma música de verdade.

“Ninguém sabe o que faz, ninguém sabe para onde vai, ninguém sabe onde pula, ninguém sabe para onde olha.”

1º) Mastodon – “Emperor Of Sand” (2017)

Sabe o tipo de disco que te dá ódio e tédio quase que simultaneamente? Está tomando contato sobre ele nesse instante. O Mastodon é aquele tipo de banda que quer ou se diz fugir das fórmulas comuns de se tocar Metal. Tentam ser progressivos e falham absurdamente, tornando o trabalho remendado, apelativo, deslocado e sem inspiração.



Tocar tudo em uma só canção torna a mesma cansativa, inútil e sem a menor graça. É um Zorra Total em formato de disco e separado por faixas inóspitas.

“Emperor Of Sand” é a tentativa de acabar de uma vez por todas com o Heavy Metal. Músicas de destaque? Sim, existem! São aquelas que não foram gravadas!

GOSTA DE ALGUM DOS DISCOS CITADOS E DISCORDA DO QUE FORA DITO SOBRE ELES?



DIVERGÊNCIAS FAZEM PARTE DO AMOR INCONDICIONAL AO ROCK/METAL.

Redigido por: Stephan “Regis Bigodón” Giuliano

Confira as partes I e II:

Parte I:

DEZ DISCOS QUE SE DEVE MORRER ANTES DE ESCUTAR (Por Geovani Vieira)


Parte II:

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