A discografia do Led Zeppelin está no DO PIOR AO MELHOR de hoje.
A sessão “DO PIOR AO MELHOR” foi criada há alguns anos a fim de ranquear os álbuns de determinadas bandas. Acima de tudo, esta análise é feita listando os trabalhos do menos expressivo ao mais significativo. Porém, os critérios usados neste quadro são diversos, como aceitação crítica dos registros, importância para a época, nível técnico em comparação a outros discos da banda e, obviamente, o fator diversão, entre outros.
Note que não estamos impondo certezas ou leis, pois esta é apenas uma análise feita por um criador de conteúdo do site para estabelecer a ordem em que os álbuns são posicionados neste ranking, baseando-se nas informações acima descritas. Portanto, se o seu álbum favorito estiver em uma posição abaixo do que você esperava ou se aquele disco que você não gosta estiver bem posicionado, lembre-se que a música é uma forma de arte subjetiva e pessoal, e não uma ciência exata.
Uma breve apresentação:
A lenda britânica Led Zeppelin nasceu no ano de 1968, a princípio como New Yarbirds, nome que se referia a ex-banda do guitarrista Jimmy Page, The Yarbirds. Logo depois, mudariam para Led Zeppelin, nome que carregaram até o fim. O line up consistia em:
Robert Plant (vocal), Jimmy Page (guitara), Jon Paul Jones (baixo e teclado), além do saudoso John Bonham (bateria).
Assim que mudaram de nome, assinaram contrato com o selo Atlantic Records, com o qual eles lançariam seus cinco primeiros full lenghts. Posteriormente, o quarteto criara seu próprio selo, Swan Song Records, pelo qual lançaram o restante de seus discos. Bom, chega de conversa, pois é hora de rankearmos os álbuns.
Com vocês, Led Zeppelin, Do Pior Ao Melhor:
8) “Presence” (1976)
Antes que alguém questione, o sétimo disco do Led Zeppelin é sim um bom disco. Porém, fora a canção que faz a sua abertura, “Achilles Last Stand”, não há outras músicas tão marcantes. Já que tínhamos que eleger algum disco para segurar a lanterna, “Presence” foi o escolhido para tal. Ainda assim, digamos que ele seja mais atraente que muitos discos de Hard Rock que saíram depois.
7) “In Through the Out Door” (1979)
Ainda que digam que Jimmy Page estava em crise criativa por seu vício em heroína, “In Throug the Out Door” simplesmente contém o último hit do Led Zeppelin, “All My Love”. Alguns dirão que é só uma música, mas que música, não? O fato dos teclados de Jon Paul Jones estarem mais evidentes é, inegavelmente, a cereja desse bolo.
6) “Physical Graffiti” (1976)
O sexo disco do Led Zeppelin, o primeiro lançado pelo selo da banda, assim como o único álbum duplo, consolida uma mudança de sonoridade iniciada no antecessor, “Houses Of the Holy”. Contudo, essa mudança não foi nada negativa. Há muitas boas canções nos quatro lados desse LP, porém nenhuma delas é capaz de superar a grandiosidade de “Kashmir”. Podemos dizer que essa faixa é atemporal e jamais vai soar datada, ainda que se passem séculos.
5) “Led Zeppelin I” (1969)
Alguns meses antes que o homem chegasse ao nosso satélite natural, Led Zeppelin lançava o seu debut. Logo de cara, “Good Times Bad Times” mostrava que uma lenda acabara de surgir e isso se mostrou realidade algum tempo depois. “Dazed and Confused” mostrava, ao mesmo tempo, Hard Rock, Classic Rock e Blues, unidos em uma mesma sonoridade. As canções “Communication Breakdown” e “I Can’t Quit You Baby” representam, igualmente, essa fusão fantástica de gêneros.
4) “Led Zeppelin II” (1969)
“Led Zeppelin II” chegou ainda no mesmo ano de seu antecessor, no entanto, dessa vez, o homem já pisara na lua alguns meses antes. O disco já abre com a eterna “Whole Lotta Love”, que é o seu hit absoluto. Porém fora ela, ainda temos, “Heartbreaker” e o tema “Moby Dick”. Sobre “Moby Dick”, aliás, John Bonham eternizou o seu solo de bateria no filme “The Song Remains The Same”, justamente, através de sua performance nessa canção.
3) “Led Zeppelin III” (1975)
Em 1970, logo depois de lançar dois discos que convenceram aos críticos e fãs, Led Zeppelin traz a tona o seu terceiro full lenght. Um disco que tem, simplesmente, “Immigrant Song”, “Celebration Day” e “Since I’ve Been Loving You” já está cima do bem e do mal, entretanto, havia muito a surgir adiante que faria ainda mais história.
2) “Houses Of The Holy” (1973)
Certamente, há quem vai protestar por esse disco estar nessa posição, ainda que a explicação seja bem simples. Essa obra é recheada com “The Song Remains The Same”, “The Rain Song”, “Over the Hills and Far Away”, “Dancing Days”, “D’yer Mak’er” e “No Quarter”. As que foram mencionadas, ou foram hits, ou se tornaram clássicas. Além disso, esse disco vendeu 12 milhões de cópias na época de seu lançamento, só perdendo para o nosso primeiro colocado, que foi insuperável.
1) “SEM TÍTULO ou Led Zeppelin IV” (1971)
O nosso campeão não poderia ser outro. O quarto disco Led Zeppelin que orginalmente não recebera título álgum tem, nada mais, nada menos, que: “Black Dog”, “Rock’N’Roll” e “Stairway To Heaven”. Não bastassem essas, ele tem ainda em seu tracklist, “Going To California”, “When the Leeve Breaks” e “Misty Moutain Hop”. Foram mais de 32 milhões de cópias vendidas só na ocasião de seu lançamento, tornando-se, desse modo, um dos fenômenos de vendas do Rock e Metal.
Qual é o seu campeão?
Gostou? Concorda? Se a resposta para ambas as perguntas forem não, isso faz parte. O importante é que falamos de toda a discografia de um lendário quarteto do Classic/Hard Rock.
Só mudaria Led III para a posição de In through the out door e este para a posição de Physical Graffiti e Physical Graffiti iria para a posição do Led III … kkkk
PHYSICAL GRAFFITI entraria no meu top 3.