O Dream Theater está em fase final de produção de seu novo trabalho de estúdio, que marcará a volta do baterista original e membro fundador, Mike Portnoy.
Em uma nova entrevista concedida ao programa “Chris Akin Presents”, o tecladista Jordan Rudess falou um pouco sobre como a banda se sente ao trabalhar em novas composições. Ele explicou:
“Bem, vamos colocar desta forma. Há esse inegável, quase inexplicável ou seja qual for a palavra, tipo de coisa que acontece com bateristas. Nós sobrevivemos lindamente nos 13 anos em que Mike Portnoy não estava conosco. Mike Mangini foi um baterista supremo, simplesmente incrível. E dito isso, todos os álbuns com Portnoy, todos os álbuns com Mangini, eles têm sabores diferentes, porque há algo sobre a batida de fundo, se você quiser ver desta forma, onde uma banda e o baterista simplesmente dá uma energia à coisa toda. E muitas pessoas falam sobre isso. É meio difícil de definir. Mas você realmente percebe. Como neste novo álbum novo, eu o ouço e digo, ‘ok, eu sinto a energia de Portnoy lá atrás’
Eu diria que o que estou ouvindo pessoalmente é o tipo clássico do Dream Theater, seja lá o que isso signifique para qualquer um que esteja ouvindo. Vocês terão que esperar para ver. Pensem desta forma: a banda principal está junta novamente. É o clássico Dream Theater de volta. Eu também gosto de salientar que somos um bando de caras que levamos o que fazemos muito, muito a sério. Colocamos cada grama, cada pedaço de esforço e energia em tudo o que fazemos. Nós nos importamos muito com isso, cada um de nós.
Outro dia, eu estava conversando com John Petrucci no estúdio enquanto eu estava fazendo minhas partes de teclado. E nós estávamos realmente trabalhando duro e gastando longas horas e apenas fazendo as coisas chegarem onde sentimos que elas estão realmente, realmente certas. E eu disse a John, eu disse, ‘John, olha o que estamos fazendo. Estamos aqui até tarde. Estamos trabalhando como loucos. Por quê? Poderíamos estar fazendo música pop. Por que estamos fazendo isso?’. Só para você realmente entender, porque muitas pessoas não se esforçam, eu acho isso, especialmente hoje em dia, quando tende a haver um tipo diferente de ética de trabalho, e talvez sejamos meio que da velha guarda nesse sentido. Mas produzir um produto, fazer algo que vai durar, que vai ser compartilhado com um grande número de pessoas, que vai viver de certa forma para sempre, isso, para nós, é algo muito sério. E como artistas, estamos tentando fazer uma declaração.”
Sobre as participações e performances de Mike Portnoy no novo álbum da banda, Jordan Rudess diz:
“Uma das coisas bonitas é que Mike trouxe consigo todas as suas habilidades incríveis. Ele não é um cara que só toca bateria muito bem. Ele também entende esse negócio. Eu sempre gosto de dizer que ele tem uma mentalidade de diretor de cinema, ele olha para tudo de um ponto de vista conceitual e ele tem habilidades que o resto de nós não tem. Quer dizer, sim, nós sobrevivemos bem sem Portnoy, nós fomos muito bem, ganhamos um Grammy enquanto ele estava fora da banda e tudo mais, mas há uma magia ali que agora temos de volta. É legal, é muito legal. Estamos super animados.”
