Gary Holt, guitarrista do Exodus, comentou em entrevista ao canal STL Tones, que o próximo álbum, sucessor do “Persona Non Grata” (2021), provavelmente, chegue em 2024, dessa forma, sendo o primeiro lançamento com a Napalm Records, com a qual a banda de Thrash Metal firmou contrato em junho passado.
De acordo com Holt, sua criatividade permanece após quatro décadas pelas seguintes razões:
“Eu adoro riffs. Quer dizer, eu amo, amo riffs. Adoro escrevê-los. Eu os escrevo enquanto durmo. Eu os escrevo quando estou andando por um supermercado. A inspiração pode chegar em qualquer lugar, e estou constantemente procurando uma nova maneira, dentro dos parâmetros da minha banda e do meu próprio estilo, de encadear notas e acordes. E eu adoro isso – adoro o processo. E quando você descobre que está no caminho certo para algo que é realmente matador, mas então a combinação mágica, como talvez você tenha quatro versões diferentes de um riff e então você encontra a maneira certa de juntá-los e isso traz um sorriso ao seu rosto e você sabe que tem algo, é disso que se trata para mim. Eu adoro riffs. Vou escrevê-los quando estiver velho e deitado em meu leito de morte. Provavelmente escreverei um riff bem no meu último suspiro”
A fim de elucidar o seu processo de composição, Holt disse:
“Meu processo de composição é apenas improvisar. Começa com a guitarra e você apenas toca. E eu não fico aí sentado e toco ao acaso. Terei uma ideia do que estou tentando alcançar e não tenho como saber como vou conseguir. Mas se eu quiser algo que seja super selvagem, riffado e pentatônico, vou trabalhar em torno dessa estrutura até que algo legal aconteça. E às vezes acontece imediatamente. Às vezes, uma música vai acontecer e estará pronta em uma hora. Às vezes, como o novo em que estou trabalhando agora, tenho cerca de cinco dias e acho que acabei de acertar o riff principal. Porque eu tinha 10 versões dele – 20. Tipo, qual é o certo? Eu não sei. Eles são todos matadores. E a maioria das pessoas teria ficado feliz com isso, mas eu só tinha que encontrar aquele único. Eu tinha que transformar 20 em um. E às vezes parece que há 20 riffs ali. Mas aconteça o que acontecer, vou seguir o riff.”
A respeito do progresso das sessões de composição para o próximo álbum, Holt disse:
“Tom, meu baterista, ele acabou de voltar de férias e está muito ansioso para tocar, e eu disse: ‘nós ‘ainda não chegamos lá.’ Eu preciso de um estoque de riffs e então nós entramos e os desenvolvemos. E às vezes, quando nos reunimos, a música inteira está pronta. Às vezes, está 90 por cento pronta. Às vezes, é uma ideia que dá um giro completo de 180 e não é nada parecido com o que começou quando terminar e tudo vai acontecer apenas entre ele e eu. Nunca se sabe. Mas agora eu disse a ele: ‘Seja paciente.’ Estou trabalhando para desenvolver algumas coisas quando tocarmos, mas sim, às vezes você ouve a batida na sua cabeça e então você realmente ouve o resultado, porque eu não perco meu tempo com gravações caseiras demo e tudo mais. … Eu sei o que está acontecendo; sei para onde estou indo. E ainda somos super old school. Eu apenas gravo coisas no meu telefone. Se meu antigo gravador de quatro pistas ainda funcionasse, eu ainda o usaria. Porque eu tinha um que tinha um microfone embutido. Então nem precisei me preocupar com o microfone; apenas o encostei no amplificador. Para mim, pessoalmente, é melhor trabalhar sozinho com um riff, e pego meu telefone para não esquecer.”
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