Em uma nova entrevista concedida ao site El Cuartel Del Metal, o vocalista Andi Deris, da tradicional banda de Power Metal alemã Helloween, falou sobre o entrosamento atual do grupo e, principalmente, sobre sua boa relação com o vocalista Michael Kiske.
Pra quem não conhece a história, Kiske ficou famoso por ter participado da formação clássica responsável pela gravação dos famosos “Keeper Of The Seven Keys Parts 1 & 2”, mas foi demitido no início dos anos 90. Deris assumiu o posto de vocalista desde então e se tornou parte fundamental da engrenagem.
Como todos sabem, tanto Michael Kiske como o guitarrista e membro fundador Kai Hansen, retornaram ao Helloween e foi justamente sobre esta nova fase que Andi Deris falou neste entrevista. Quando questionado sobre como ele se sentia por ter de trabalhar com Kiske, a resposta foi a seguinte:
“Eu fiquei bastante confiante desde o começo, porque não é como se tivéssemos nos conhecido um dia na Alemanha e de repente ele veio me visitar na ilha. nós Tivemos várias semanas, na verdade, para nos conhecermos, e ficou bem claro que Eu gostava dele e ele gostava de mim. Então até dissemos a nós mesmos: ‘Ei, você é um cara legal.’ E ele disse, ‘Ei, o mesmo para você.’ Percebemos que é uma pena, na verdade, não termos nos conhecido há décadas atrás, porque quando você percebe que é algo que pode se encaixar e você tem os mesmos assuntos e tem uma filosofia que é muito compatível, então você se pergunta: ‘Por que não conheci aquele cara bem antes na minha vida?’. No entanto, temos todo o tempo do mundo agora para sentar, conversar e ‘salvar o mundo’. Quando ele veio para a ilha, ficou bem claro que iríamos nos divertir. A ‘gerência da banda’, na verdade, nos disse: ‘Michael está vindo para a ilha e vocês deveriam se sentar no estúdio e conversar sobre arranjos vocais e toda essa merda’. E nós nunca fizemos isso. Estávamos constantemente viajando. Eu disse: ‘Michael, ei, este é o meu Porsche, Vamos! Vamos dirigir pela ilha!’ e foi isso, tivemos umas duas semanas onde não fizemos nada além de ir de uma praia para a outra. Foi a coisa perfeita a se fazer. E acho que a ‘gerência’ sabe disso.”