“Solitude In Madness” é disco de número 16 da banda polonesa de Death Metal, Vader.
No ano posterior ao lançamento do magnífico EP “Thy Messenger”, a veterana banda polonesa de Death Metal, Vader, apresentou seu décimo e sexto álbum pelo selo Nuclear Blast Records. “Solitude In Madness” é, simplesmente, triturador de tímpanos, beirando a perfeição, tendo sido forte candidato a lista de melhores álbuns de 2020.
Death Metal do Vader / Singles
Aliás, o disco tem a infalível receita Death Metal do Vader, pois é veloz, brutalmente pesado e destruidor. A chacina sonora abre com a canção que foi single, “Shock And Awe”, a qual se destaca pelo seu solo de guitarra.
Em seguida, “Into Oblivion” intercala variações rítmicas em seus 2 minutos e 25 segundos de duração. Ademais, o vocal gutural de Peter, agressivo e nítido, é do tipo que mais me agrada. O baterista James Stewart é uma verdadeira máquina de esmagar tambores. “Despair”, a música mais curta do álbum, tem 1m18s da mais pura violência sonora.
“Incineration Of The Gods”
Logo após, onível da audição cresce ainda mais com a canção “Incineration Of The Gods”. A bateria de Stewart faz um espetáculo à parte. Nem que eu tentasse, conseguiria me desconcentrar da apreciação dessa obra de arte.
Em contrapartida, “Sanctification Denied” conta com riffs mais complexos e envolventes, consolidando essa nova etapa mais técnica dentro do disco. “And Satan Wept”, ao contrário do que o título sugere, faz com que os posers bonzinhos e comedores de mingau chorem de medo.
Entretanto, “Emptiness” já começa recheada de solos de guitarra que fazem a circulação sanguínea acelerar com a overdose de adrenalina que eles injetam nas artérias do ouvinte. O full-lenght vai ficando mais esplêndido a cada nova faixa.
“Final Declaration”
Em suma, Vader não brinca em serviço. O riff de “Final Declaration” confirma essa afirmação. A sonoridade da banda polonesa é, concomitantemente, fiel ao old school e de braços dados com toda a evolução do Death Metal.
“Dancing In The Slaughterhouse” é cover da banda de Thrash Metal/Crossover polonesa Acid Drinkers. Não conheço o trabalho dessa banda, mas sei que a versão do Vader soou bem interessante. “Stigma Of Divinity” é a segunda faixa relâmpago do disco, com menos de dois minutos (1m47s), que apesar de curta, não passa nem perto de ser fraca.
Enfim, o álbum encerra com a canção “Bones”, a qual é a mais cadenciada do disco, porém é igualmente forjada no fogo do inferno.
Não consegui definir uma música favorita nesse registro, pois todas me agradam por igual.
Afinal, essa resenha poderia ter sido resumida em uma única sentença, “é bom demais, simplesmente ouça e bata a sua cabeça até o pescoço travar”. Audição obrigatória para todos os admiradores de Metal extremo. Se você é, particularmente, fã de Vader e ainda não ouviu essa preciosidade, não perca mais um segundo sequer!
Garanto que não há a mínima possibilidade de decepção.
Nota 8,7
Integrantes:
- Spider (guitarra)
- Peter (vocal e guitarra)
- Hal (Baixo)
- James Stewart (bateria)
Faixas:
- 1.Shock And Awe
- 2.Into Oblivion
- 3.Despair
- 4.Incineration Of The Gods
- 5.Sanctification Denied
- 6.And Satan Wept
- 7.Emptiness
- 8.Final Declaration
- 9.Dancing In The Slaughterhouse (Acid Drinkers cover)
- 10.Stigma Of Divinity
- 11.Bones
Redigido por Cristiano”Big Head” Ruiz
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