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Indicação: Exumer – “Hostile Defiance” (2019)

Trinta e quatro anos após a sua fundação, a clássica banda de Thrash Metal alemã, Exumer, lançou o seu quinto álbum, “Hostile Defiance”. A importante escola germânica do subgênero de Metal teve bons registros em 2019, mas nenhum deles superou o de Mem V. Stein, Ray Mensh e seus novos aliados.

Divulgação / Facebook / EXUMER

“Hostile Defiance”

Sobretudo, no álbum “Hostile Defiance”, Exumer manteve toda a sua personalidade old school, a qual o consagrou no clássico disco “Possessed By Fire” na década de 80, somada as características do Thrash Metal moderno, assim sendo, não tinha como dar errado, e não deu.

A banda manteve a evolução que vem demonstrando desde o seu álbum de retorno, “Fire & Damnation” de 2012.

Faixa título

Riffs simples e diretos que se assemelham ao Thrash Metal norte-americano, somados ao visceral Thrash teutônico, pois, a música título, “Hostile Defiance”, que abre o álbum, demonstra isso claramente.

Além disso, “Raptor” e “Carnage Rider”, que mais parecem complemento sequencial da faixa de abertura, têm a mesma intensidade.

O riff que introduz “Dust Eater” lembra Exodus em sua fase “Bonded By Blood”.

Em seguida, o andamento de “King’s End” é bem mais acelerado. A canção introduz com um riff violento que se mistura a uma boa dose de velocidade, que resulta na faixa mais agradável do álbum.

Surpreendentemente, as variações de andamento e dinâmica têm um efeito mágico, fazendo a diferença para o ouvinte.

“Descent” cresce no forno metálico utilizando a mesma receita e assim se forja. A canção “Trapper” serviria perfeitamente para o conceito do “Possessed By Fire”, pois resgata as raízes da banda com perfeita exatidão.

Reprodução / Facebook / EXUMER / Mem Von Stein

“The Order Of Shadowns”

“The Order Of Shadowns” é um dos momentos mais cadenciados do disco, o que não significa que seja menos pesado e intenso, pois ela é uma ótima canção com uma pitada épica.

Logo após, o ritmo volta a acelerar em “Vertical Violence” e novamente a semelhança com o Thrash americano dá as caras, ás vezes lembrando Death Angel e ás vezes Dark Angel.

Maravilhosas misturas e semelhanças surgem na audição. O álbum se encerra com louvor. A canção “Splinter”, a exemplo de Trapper, segue a fórmula do disco de estreia, o qual consagrou o Exumer.

Ademais, há dois covers de bônus, “He’s A Woman, She’s A Man” do meu álbum preferido do Scorpions, “Taken By Force”, e “Supposed To Rot” do Entombed.

Quem se disser amante do Thrash Metal old school e não gostar de “Hostile Defiance”, não estará dizendo a verdade.

Indico a todos os apreciadores do estilo.

Nota: 8,8

Integrantes:

Faixas:

Redigido por: Cristiano “Big Head” Ruiz

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