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Resenha: Order Of Destruction – Disobey (2017)

A banda de Thrash Metal de São Jose de Rio Preto/SP, Order Of Destruction, nasceu em 2013, mas lançou seu primeiro registro só em 2017, o EP “Disobey”.

ORDER OF DESTRUCTION / Photo by: Weslley David

Order Of Destruction manda um Thrash Metal cru e direto, de modo que incomoda audições mais sensíveis. Sua sonoridade mescla influências, ao mesmo tempo, do Thrash americano, brazuca e alemão. Nomes como Slayer, Sepultura, Megadeth, Sodom, Tankard, Havok e Jackdevil estão entre as suas fontes inspiradoras.

Assim que começam os primeiros segundos de “Ruthlesse Kiler”, estamos diante de uma introdução matadora, com riffs brutais e solos destruidores dos guitarristas Gallo e Guilherme. Em seguida, “Brainwash”, um dos singles do EP, já introduz com a levada do baterista Airam. O “pequeno grande homem” possui motores super sônicos e precisos em seus pedais duplos.

A faixa título “Disobey” é Thrash Metal mais cadenciado com uma letra política, a qual defende a desobediência civil ao Estado, as liberdades civil e econômica, assim como o austrolibertarianismo, cuja temática é a bandeira da banda.

“Land Of Chaos” segue a linha cadenciada e lírica da faixa anterior, portanto, sem maiores surpresas. Logo depois, a canção “Cancer” introduz com um riff do baixista João Lavinas, que é a mais trabalhada do EP com várias mudanças rítmicas, solos a la Slayer e um arsenal de contratempos . Inclusive, “Cancer” é a minha faixa favorita desde a primeira audição. “By Myself”, outro single do EP, encerra “Disobey”. A canção é a mais acelerada e pesada do “Order Of Destruction”, a qual possui uma linha completamente old school.

A audição do EP “Disobey” da banda Order Of Destruction é indicada tanto a apreciadores de Thrash Metal old school, quanto o mais atual.

Nota 8,5

Integrantes:

Faixas:

Redigido por Cristiano “Big Head / H3” Ruiz

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