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Resenha: Reapter – “Cymatics” (2016)

O álbum “Cymatics” é o quarto full da banda italiana, Reapter, que se auto intitula Progressive Thrash Metal, embora em minha opinião seja um Thrash a la Bay Area, lembrando em alguns momentos Metallica, Megadeth e Testament. Porém com personalidade própria. Dessa forma, “Cymatics” superou seu antecessor “M.I.N.D” e para mim é o melhor registro da banda até o momento.

Photo By: Emanuele Gregori

Thrash Metal old school e o Thrash mais moderno

O álbum contem dez faixas, das quais nove soam, ao mesmo tempo, Thrash Metal old school e o Thrash mais moderno e somente uma faixa, “Behind a Mask”, combine com a definição dada pela banda de Thrash Metal Progressivo.

A abertura é com uma trinca agressiva: “Reapt”, “Tsunami” e “Time Lapse” e a quarta faixa, “The Alchemist” é mais cadenciada, soando mais Heavy Metal tradicional, em seguida, temos “Life and Horror” que acompanha o ritmo das três iniciais.

Photo By: Emanuele Gregori

Claudio Arduini lembra Chuck Billy

Sobre a sexta, “Behind a Mask”, já mencionei anteriormente e é a faixa mais Prog do registro. Em “Useless”, o vocal de Claudio Arduini lembra Chuck Billy em sua fase mais extrema no Testament e na sequência, a “groovada” “Fallen Angels” dá um clima diferente no conteúdo do trabalho. No entanto, a nona e penúltima, “Tram Out”, é o ápice do “Cymatics”, sendo de longe a minha preferida . O encerramento fica por conta de um belíssimo Thrash Instrumental, “Omega Revolution”

Aqueles que forem apreciar a audição do “Cymatics” devem esperar um Thrash Metal que apesar de bem técnico, possui muito feeling e vigor, porém não devem esperar ouvir nada muito extremo. A escola italiana desse subgênero também conta com nomes como “Game Over”, “Ultra Violence” e “Razgate”… uma das cenas mais promissoras da atualidade.

Disco para ser apreciado.

“Congratulazioni alla band Reapter per l’eccellente album!”

Nota 8,7

Formação:

Faixas:

Redigido por Cristiano “Big Head” Ruiz

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