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Resenha: Scars – “Predatory” (2020)

“Predatory” é o segundo full lenght da banda paulistana de Thrash Metal, “Scars”, que sucede “Devilgod Alliance”, debut completo, de 2008.

São doze anos de hiato, mas a espera terminou nos trazendo mais um bom disco.

A faixa título dá início a essa segunda jornada do Scars. “Predatory” é influenciada na velha escola norte-americana de Thrash Metal.

Regis F

Regis F, que é o vocalista original, faz seu primeiro full álbum com Scars, se impondo através da agressividade de seu vocal.

Sobretudo, a dupla de guitarristas, que é formada por Alex Zeraib e Thiago Oliveira, trabalha seus riffs de ataque e solos que caracterizam, demais, os anos oitenta.

“These Bloody Days”

“These Bloody Days” é bem mais acelerada que a canção de abertura, parecendo uma mescla homogênea de Slayer, Death Angel e Kreator, porém é tocada com uma pegada singular.

“Ancient Power”

“Ancient Power” passa por pequenos momentos mais lentos, sendo bem mais rápida na maior parte de sua duração e recheada de riffs que grudam na mente.

“Sad Darkness Of The Soul

“Sad Darkness Of The Soul” possui uma intro mais trabalhada, complexa e sombria, com ares de mistério, portanto, sendo mais cadenciada durante toda a sua duração.

“The Unsung Requiem”

O tema instrumental “The Unsung Requiem” trás uma bela exibição das guitarras, demonstrando muita competência técnica e feeling. Os instrumentais são sempre prazerosos capítulos a parte em álbuns de Rock e Metal.

Divulgação / Facebook / Instagram / SCARS

“Ghostly Shadows”

Conduzida por riffs simples e matadores, “Ghostly Shadows” chega para conquistar o seu espaço na audição.

Assim como “Sad Darkness Of The Soul”, ela é bem mais cadenciada, porém com alguns poucos instantes de aceleração.

O vocal de Regis F lembra, discretamente, Mile Petrozza, vocalista do Kreator, não só nessa faixa, mas em muitas delas.

“The 72 Faces Of God” mantém a fórmula sonora utilizada até o momento, sem maiores novidades, porém ela é uma boa faixa para a sequência da audição. Assim como os riffs e solos de “Beyond The Valley Of Despair”, somados as partes narradas por Regis F, são fantásticos. Afinal, essa canção deixa explícita a sonoridade da banda, a qual não é de difícil assimilação.

Reprodução / Facebook / Scars / REGIS F.

“Violent Show” não altera a receita tampouco, mas é notável que os ingredientes, os quais compõem a obra, se tornam mais agradáveis a cada nova canção curtida.

Scars deixou o acelerador de férias nas faixas anteriores mais recentes, mas só em “Armageddon” é que o ritmo volta a se apressar, trazendo o início do álbum pra mais perto de seu fim.

Um riff com ares mais épicos introduz a apoteótica “Silent Force”, faixa que tem as minhas guitarras preferidas no álbum, parece ser um apanhado geral de todos os elementos que foram, agradavelmente, utilizados em toda a composição da bolacha (ou seria biscoito?) sonora.

A banda, decididamente, aproveitou seu longo hiato para amadurecer a sua música e deixá-la mais acessível às mentes de adictos por Thrash, como por exemplo, eu (rs).

Thrash Metal nos deixou orgulhosos em 2020.

Aprovado e indicado para thrashers adictos.

Nota 8,6

Integrantes:

Faixas:

Redigido por Cristiano “Big Head” Ruiz

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