Blaze Bayley, ex-vocalista do Iron Maiden, em entrevista para a apresentadora Barbara Caserta do canal Linea Rock, foi questionado sobre onde ele acha que será seu lugar na história da Donzela de Ferro, no que se refere aos outros vocalistas da banda, Bruce Dickinson e Paul Di’Anno. Sobre cada um dos vocalistas, Blaze repondeu dessa forma:
Bruce Dickinson:
“Acho que Bruce é um cantor maravilhoso. E isso vai além do que as pessoas se dão conta, pois Bruce Dickinson é um dos cantores mais importantes da música, não apenas no Metal, mas da música, porque ele influenciou muitas pessoas de diferentes gêneros que ouviam MAIDEN. O Metal era a música mais importante do mundo quando o MAIDEN estava surgindo. Então é algo diferente.”
“Paul é uma lenda. Ele é o começo de tudo. Sua voz é tão distinta e conta sua própria história de raiva e frustração. E há algo maravilhoso e rico emocionalmente na atuação de Paul.”
Blaze Bayley:
“Quando você chega à era Blaze, é a era Progressiva do IRON MAIDEN que estava chegando. E então, as coisas demoraram um pouco a acontecer. Lembre-se, meu lugar no IRON MAIDEN foi nos tempos sombrios (do Heavy Metal na década de 90), nas emoções profundas, na luta e no renascimento. Era para isso que estávamos lutando.”
Blaze Bayley, antes, durante e depois do Iron Maiden
O período de Blaze Bayley no Iron Maiden foi entre os anos de 1994 e 1999, tendo ele gravado dois álbuns, “The X-Factor” (1995) e “Virtual XI” (1998). Logo após a turnê do “Virtual XI”, Blaze deixou a banda para o retorno de Bruce Dickinson. No mesmo ano de sua saída, ele montou a banda com o seu nome, Blaze, lançando no ano seguinte o elogiado debut “Silicon Messiah”. Em seguida, ele lançou “Tenth Dimension”, em 2002, e “Blood & Belief” em 2004.
Posteriormente, em 2007, a sua banda mudou de nome para Blaze Bayley, lançando um total de sete full lenghts, sendo o primeiro “The Man Who Would Not Die”, em 2008, e o mais recente, “War Within Me”, em 2021. Em 2012, Bayley voltou a banda de Heavy/Hard que o revelara, Wolfsbane, gravando “Wolfsbane Save the World” em 2012 e “Genius” em 2022. Anteriormente, ele já havia registrado três discos completos com o Wolfsbane, “Live Fast, Die Fast”, em 1989, “Down Fall the Good Guys”, em 1991, assim como o álbum homônimo, em 1994.