O Iron Maiden está na estrada há praticamente 50 anos e, goste você ou não, o grupo possui uma das mais sólidas discografias do Heavy Metal mundial. Entre outros feitos relevantes, o Maiden foi um dos grandes do gênero que não ficou estagnado e se adaptou perfeitamente a nova maneira como a indústria da música se comporta nos dias de hoje. O tipo de negócio, assim como entender a maneira como as pessoas consomem música foi vital para se manter no topo.
Dito isso, podemos mencionar que o guitarrista Adrian Smith, apesar de entender o atual cenário, tem uma opinião muito sólida sobre determinadas tecnologias. Sua opinião sobre o uso de I.A., por exemplo, pode ser considerada longe da realidade por alguns, mas precisa ser considerada.
Em uma nova entrevista concedida a Andrew McKaysmith, do podcast Scars And Guitars, Adrian disse o seguinte:
“Usar I.A.? De jeito nenhum. Não sei, mas Nem quero pensar nisso. Quer dizer, sobre I.A., O que foi que alguém me disse outro dia? Alguém, como presente de aniversário mandou uma música escrita pela I.A. para cada um dos amigos, usando a voz deles. E é simplesmente inacreditável. É como o começo do fim. Quer dizer, as redes sociais já são ruins o suficiente. Mas isso é só outro nível e Não consigo ver nenhum efeito. Quer dizer, até a gravação digital e o Pro Tools agora permitem que qualquer um crie algo… você pode apresentar algo que soe respeitável, mas é feito por computadores. Já eu cresci na velha escola onde você tinha que tocar no estúdio; não dava para afinar depois. Então isso te torna mais um artesão. Só Usamos gravação digital porque é conveniente, economiza tempo e dinheiro.”
Adrian Smith acaba de lançar o segundo disco de estúdio com o projeto Smith/Kotzen. “Black Light/White Noise” representa a união de Adrian com o guitarrista/vocalista Richie Kotzen (The Winery Dogs). O disco chegou às lojas e plataformas de streaming no último dia 4 de abril através do selo BMG.