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Judas Priest: “nosso som é moderno em oposição a algumas bandas que gravam o mesmo álbum meia dúzia de vezes”

Judas Priest é um gigante da música pesada mundial e sua história é invejável. Mais de 50 anos lançando discos e fazendo shows não é uma tarefa para qualquer banda. Eles estavam no início de tudo, no big bang do Heavy Metal, ajudaram na criação e no desenvolvimento do gênero. Estabeleceram parâmetros, influenciaram na vestimenta, lançaram álbuns inovadores, quebraram tabus e, tanto tempo depois, aqui estão eles apresentando discos que ainda conseguem soar relevantes mesmo para as novas gerações.

Recentemente, em uma entrevista para o programa Charlie Kendall’s Metalshop, o baixista Ian Hill falou sobre o apelo multigeracional da música do Judas Priest. Tem sido algo rotineiro ver a presença de pais, mães e filhos participando dos shows. Sobre isso, Ian disse:

“Quando você olha para uma audiência hoje em dia, nem todos são velhos como eu. Há muitos rostos jovens e eles provavelmente foram arrastados para lá inicialmente gritando e reclamando talvez pelos pais ou pelos avós em alguns casos. Mas eles estão adorando e cantando junto com as músicas e não apenas as músicas novas, eles estão cantando músicas de 40, 50 anos atrás.

Então eles obviamente se interessaram porque mergulharam no catálogo anterior e ouviram todas essas coisas antigas. E são ótimas notícias, não apenas para nós, é claro, mas para o heavy metal em geral. É uma coisa muito animadora de ver, muitos jovens se divertindo. Sempre tentamos dar um passo à frente a cada álbum. Você só quer melhorar. Abraçamos novas tecnologias e novos aparelhos e tudo o mais. Se soar bem, vamos usá-lo, e se não soar é descartado. Mas quando você faz isso, você se mantém atualizado e isso nos mantém relevantes.”

O baixista do Judas Priest explicou melhor:

“se você não sabia quem éramos e ouve ‘Invincible Shield’ ou ‘Firepower’, por exemplo, nós poderiamos ser qualquer banda, poderíamos ser qualquer banda jovem e emergente apenas tentando fazer sucesso. E acho que é por isso que estamos atraindo tantas pessoas mais jovens, por causa disso, dessa relevância e porque você pode se conectar aos jovens, nosso som é moderno em oposição a algumas bandas que gravam o mesmo álbum meia dúzia de vezes. As pessoas os amam por isso e não há nada de errado com isso. Mas nunca fizemos isso. Sempre tentamos dar esse passo à frente, no que nos diz respeito, dar um passo para o lado às vezes.”

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