O guitarrista do Judas priest, Richie Faulkner, conversou com Jimmy Kay e Alan Dixon do the Metal Voice do Canadá, sobre o andamento das sessões de composição do próximo álbum do judas Priest. Veja o que disse Faulkner:
“Desde a turnê de “Firepower’, todos nós percorremos caminhos separados. Como nós sempre temos ideias chegando, eu, Rob e Glenn, meio que começamos a colocar ideias em prática e nos reunimos no início de 2020, junto com e co-produtor e guitarrista de turnê Andy Sneap. Nós reunimos todas as nossas ideias e começamos a primeira sessão de escrita. Então juntamos um lote de músicas que não estavam terminadas, mas elas foram desenvolvidas o suficiente para chamá-las de canções. Para que pudéssemos dar-lhes títulos de trabalho. Eram demos, se isso faz sentido. Então, nós tínhamos um lote de demos. E desde então, estamos tentando encontrar uma oportunidade onde todos nós podemos nos reunir e desenvolvê-los ainda mais e gravá-los. Mas, obviamente, com as restrições do confinamento e da pandemia…”
Faulkner prosseguiu:
“Queremos estar juntos como uma banda para resolver esses vincos. Se nós três nos reunirmos com um grupo de músicas e as tocarmos juntos, é tipo, ‘Oh, isso precisa de um pouco de gordura aparada lá’, ‘Isso é muito longo’ ou ‘Precisamos colocar mais alguns solos de guitarra lá.’ Torna-se evidente quando você toca junto o que as músicas precisam. Então, estávamos procurando uma oportunidade para fazer isso. Tem sido difícil com as restrições de viagem, alguns de nós moram aqui, alguns de nós moram lá, então tem sido difícil. Mas começamos a gravar algumas músicas e a colocá-las juntas. Por causa das restrições, porque queremos fazer isso, mas obviamente está demorando mais do que gostaríamos, por causa da pandemia. Obviamente, agora temos a turnê chegando e espero que possamos pegar a estrada e continuar na estrada, então vamos trabalhar em torno desse fluxo. Então, eu não gostaria de dizer quando será finalizado e quando será lançado, mas estamos trabalhando nisso e nos dedicamos a fazê-lo, gravar essas músicas e depois divulgá-las para o mundo. Mas, obviamente, não estamos nem perto de uma data de lançamento, mas estamos dedicados a trabalhar nisso e fazê-lo da melhor maneira possível, com certeza.”
Ele também falou sobre a direção musical do próximo disco:
“Sempre que você começa um disco, você nunca sabe como ele vai acabar, as vezes sai algo diferente. Então você não sabe muito bem. E também é muito difícil resumir sua própria música. eu acho, sem soar muito pretensioso, Mas eu acho que este não é ‘Firepower 2’. É uma coisa própria, é um animal diferente. eu diria que é um pouco mais progressivo em alguns lugares, e em alguns lugares tem um pouco mais daquela arrogância de ‘Killing Machine’.”
Ele acrescentou:
“Eu sei que todo mundo diz, ‘Oh, é o próximo ‘Painkiller’?’ ou ‘É o próximo…?’ sei lá… não sei se eles já fizeram isso, mas sei que nunca fizemos isso desde que estou na banda, nunca tentamos recriar um álbum igual, sempre tentamos criar um álbum que se sustenta sobre suas próprias pernas. Então eu acho que é definitivamente um pouco mais progressivo do que ‘Firepower’ e, como eu disse, em alguns lugares ele tem um pouco daquela atitude arrogante de ‘Killing Machine’ acontecendo. Mas, novamente, como eu disse, estamos esperando para ver como será, porque pode ser completamente diferente.”
Assista a entrevista completa:
