Na história do Metal, é bastante natural que vocalistas saiam em carreiras solos de sucesso. Geralmente, eles usam seus próprios nomes para batizar suas novas bandas e em muitas ocasiões isto funcionou muito bem. Vejam os exemplos de Ozzy, Dio, Bruce Dickinson, Halford e outros.
Quando falamos de Thrash Metal, não é muito comum vermos projetos paralelos ou carreiras solo. Se pensarmos em guitarristas então, menos ainda. Sendo assim, Kerry King, do Slayer, que acaba de inaugurar sua carreira solo com o lançamento do álbum “From Hell I Rise”, se viu em uma sinuca de bico.
Como batizar sua nova banda? O uso do seu nome seria o mais acertado? Se não usar o nome, será que as pessoas saberiam que se tratava de um novo trabalho do guitarrista do Slayer? Enfim, esse tipo de questionamento certamente esteve em pauta e, o músico junto de sua equipe de marketing, tiveram que escolher um rumo. Mas no final das contas, o que será que Kerry achou da decisão tomada.
Ele respondeu a este questionamento em uma ova entrevista concedida ao canal do Sweden Rock Fest. Veja o que disse Kerry King:
“Eu odeio isso (risos). Cada vez que eu sugeria um possível nome para a banda, isso chegava aos advogados de marcas registradas e eles diziam: ‘você não quer fazer isso’. E eu dizia, ‘por que? Não podemos comprar?’. Me refiro no caso de ser apenas uma pequena empresa ou algo assim. E algumas vezes essas empresas tinham muitos usos e eu disse: ‘Bem… Chegou a hora de anunciar aqueles festivais americanos’. E tínhamos que fazer alguma coisa, então fomos com meu nome mesmo. Nunca, em um milhão de anos, eu quis fazer isso dessa forma. Mas aqui estamos.”
Questionado se poderia revelar alguns dos nomes que tinham sido cogitados, Kerry não fugiu:
“Hum, o mais antigo, e a internet estava certa sobre este, o mais antigo foi Blood Reign. O próximo foi King’s Reign, que eu teria aceitado e estaria tudo bem. Ah, a banda adorou este. E eu continuei tentando dizer: ‘não quero usar meu nome. Não quero usar meu nome, porque não sou um cara vaidoso’. Eu não sou assim. E no final aquele nome também foi descartado pelos advogados.
É extremamente difícil encontrar um bom nome hoje em dia. Eu ainda estou tentando (Risos).”