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Lançamento: Warbringer – “Weapons Of Tomorrow” (2020)

“Weapons Of Tomorrow” é o sexto full-lenght da banda californiana de Thrash Metal Warbringer, o qual é sucessor do álbum “Woe To The Vanquished” de 2017. A sonoridade do Warbringer segue a flertar com o old school, porém sem rejeitar as modernidades do subgênero.

“Firepower Kills” é a primeira arma a ser exposta no mais recente combate. Já nessa acelerada canção, pode-se notar o quão felizes foram os guitarristas Chase Baker e Adam Carrol na execução de seus riffs, solos e em sua produção sonora.

“Weapons Of Tomorrow”

Nesse disco, os vocais de John Kevill lembram os trabalhos mais atuais de Mark Osegueda, vocalista do Death Angel. O baterista Carlos Cruz assim como o baixista Chase Bryant são os responsáveis pela cozinha que combina com um Thrash Metal bem tocado.

“The Black Hand Reaches Out”, a qual foi single em formato de vídeoclipe, é mais cadenciada, com arranjos e solos das guitarras ainda mais bem trabalhados e complexos que da canção que a antecede, além de um refrão mais grudento.

WARBRINGER / Divulgação / Faceboook

Em seguida, “Crushed Beneath The Tracks” parece uma mescla de fórmulas das duas primeiras músicas. Pois, o pedal duplo de Cruz evidencia a bateria na faixa. A canção “Defiance Of Fate”, com seus 7m8s de duração, introduz bem lenta e sombria, permanecendo assim por cerca de quatro minutos, até que acelera um pouco, porém é a mais cadenciada do full-lenght. Não que ela seja ruim, mas achei desnecessária no contexto, por destoar demais do restante.

“Unraveling”

“Unraveling”, por sua vez, volta a ser mais Speed/Thrash Metal, tendo riffs e bateria capazes de quebrar os pescoços de tanto fazê-los banguear. “Heart Of Darkess” é a música mais trabalhada do “Weapons Of Tomorrow”. Além disso, a linha de baixo de Bryant é sensacional, sendo o destaque da mesma. Ela é a minha favorita!

WARBRINGER / Reprodução / Facebook

O riff introdutório de “Power Unsurpassed” me remete a Exodus na primeira era com Zetro Souza, mas essa semelhança se resume ao riff, pois Warbringer mantém sua personalidade durante todo o trabalho.

A artilharia permanece pesada com “Outer Reaches”. Peso e velocidade em harmonia, dando ainda mais vigor a audição. Em “Notre Dame (King Of Fulls)” temos a manutenção da receita utilizada aqui, o que não significa que a canção seja fraca, pelo contrário. Ela mantém o nível elevado da obra, contando ainda com um lindo solo de guitarra limpa quase em sua finalização.

O disco encerra com o outro single, “Glorious End”, que foi antecipado pela banda em forma de lyric vídeo. Bela canção e um merecido encerramento para um trabalho muito bem feito. A nova geração do Thrash Metal tem nos trazido muitos bons nomes. Warbringer faz parte desse grupo de boas bandas de Thrash da atualidade e apesar do álbum anterior ter sido um tanto quanto inferior a esse atual, eles sempre mantiveram um bom nível em todos os seus lançamentos.

Indico aos fãs de Thrash Metal norte americano, principalmente aqueles de mente aberta e receptiva.

Nota 8,7

Integrantes:

Faixas:

Redigido por Cristiano “Big Head” Ruiz

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