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Madrugada Metal: Clássicos do Uriah Heep (Homenagem)

Tema do Madrugada Metal de hoje: Clássicos do Uriah Heep

Criamos o quadro “Madrugada Metal” para aquelas noites de insônia, para ouvirmos e batermos as cabeças até que o sono venha, no entanto, isso vocês já estão fartos de saber.

Muitos acreditam que Uriah Heep é uma banda injustiçada pela história, porém nos preferimos afirmar que eles ainda encantam ao público que demanda por sua música fantástica. Aliás, como sempre fizeram. Além disso, temos uma banda que não está entre as pequenas e tampouco entre as gigantes. Em suma, Uriah Heep sempre viveu de sua música e nunca perdeu o apoio de seu público fiel. Sendo assim, portanto, escolhemos quatro entre seus principais clássicos para que deêm brilho ao MADRUGADA METAL de hoje. Da mesma forma, convidamos vocês para embarcarem conosco nessa viagem por essa madrugada cheia de mágica. Vamos lá?

Mick Box / Foto: Dave White – Madrugada Metal: Clássicos do Uriah Heep (Homenagem)

“Demons & Wizards” (1972):

Madrugada Metal: Clássicos do Uriah Heep (Homenagem)

De acordo com o registro histórico, o quarto full lenght do Uriah Heep saiu no dia 14 de maio pelo selo Bronze Records. Ele foi o primeiro a contar com o line-up clássico, Mick Box, Lee Kerslake, David Byron, Gary Thain e Ken Hensley, ao passo que foi o primeiro a conquistar disco de ouro já na época de seu lançamento. O quinteto, finalmente, encontrou nesse registro a sonoridade que o tornaria famoso.

Em um disco recheado de canções importantes da carreira do Uriah Heep, temos, dentre elas, a dobradinha “Paradise” e “The Speel”, nas quais Lee Kerslake divide as vozes principais com David Byron, propiciando momentos únicos na carreira do grupo londrino e causando emoção em seus fãs para todo o sempre.

“The Magician’s Birthday” (1972):

Segundo os rumores, “Demons & Wizards” e “The Magician’s Birthday”, a princípio, seriam um disco duplo e único. A gravação de suas canções aconteceram, ao mesmo tempo, em uma mesma sessão de estúdio. Entretanto, talvez por acordo entre a banda e o selo, aquele material foi mais que suficiente para dois lançamentos.

No mesmo ano, logo depois do sucesso de “Demons & Wizards”, saiu “The Magician’s Birthday”. Assim como seu antecessor, muitas canções importantes nasceram: “Sunrise”, “Tales”, “Blind Eye”, “Echoes in the Dark”, “Rain”, “Sweet Lorraine” e a faixa título, a qual também contou com um dueto de vozes entre Byron e Kerslake.

Comercialmente falando, ele vendeu tanto quanto “Demons & Wizards”. Como resultado, a turnê de divulgação de ambos trouxe o live album “LIVE JANUARY 1973”, um dos mais épicos e importantes da história da banda e do Prog Hard Rock.

“Innocent Victim” (1977):

Logo depois do lançamento de “High and Mighty”, o vocalista David Byron deixou Uriah Heep para seguir sua carreira solo. Muitos pensaram que seria o fim do quinteto, contudo, estavam veementemente equivocados.

Já no ano posterior, em primeiro lugar, como primeiro álbum com o vocalista John Lawton (ex-Lucifer’s Friend), saiu “Firefly”, trazendo as faixas clássicas: “The Hanging Tree”, “Been Away Too Long”, “Wise Man”, “Sympathy” e a canção que o intitula. Uma verdadeira obra de arte que poderia muito bem estar no quadro de hoje, mas optamos por seu sucessor, “Innocent Victim”.

No mesmo ano, “Innocent Victim” saiu a fim de conquistar, pela primeira vez, prêmios na Alemanha. Tanto que até hoje é o álbum do Uriah Heep mais aclamado em terras teutônicas. As clássicas músicas: “Free Me”, “Free’N’Easy”, “Choices” e “The Dances” são, antes de mais nada, as responsáveis por tal êxito. Além de que, temos entre as faixas bônus, “The River”, a qual tem a linha de baixo mais estupenda da carreira do saudoso Trevor Bolder.

“Sea of Light” (1995)

Assim que John Lawton deixou o Uriah Heep, John Sloman o substituiu, gravando somente o injustiçado “Conquest”, em 1980. Aliás, esse foi o último full lenght a contar com o multi-instrumentista e vocal Ken Hensley, uma das peças importantes do quinteto. Como resultado, a banda teve que buscar o reencontro de si mesma.

Peter Goalby entrou e gravou três discos, ao propósito de explorar a onda AOR. Os álbuns “Abominog” e “Head First” até agradaram, enquanto os fãs detestaram “Equator”. Então foi a vez de Bernie Shaw assumir as vozes. Atualmente, ele permanece no Uriah Heep. Bernie lançou, inicialmente, em sequência, “Raging Silence”, “Live in Moscow” e “Different World”, mas nenhum deles fez lembrar o Uriah Heep dos velhos tempos.

Só no décimo nono full lenght, “Sea of Light”, lançado em abril de 1995, que teve como criador de sua capa, novamente, Roger Dean (“Demons & Wizards”, “The Magician’s Birthday” e “Firefly”), é que o quinteto voltou a se encontrar. Canções como “Against The Odds”, “Sweet Sugar”, “Mistress of All Time”, “Universal Wheels”, “Fear or Falling”, “Logical Progression”, “Fires of Hell (Your Only Son)” e “Dream On” souberam unir o novo e o clássico Uriah Heep. Inclusive, “Against The Odds” nunca deixou de frequentar os set lists dos shows do Uriah Heep, sendo, vez ou outro, a faixa de abertura.

Algumas curiosidades sobre “Sea of Light”:

Curta esses discos mágicos, nessa madrugada mágica, em sua playlist, sem moderação alguma, até que o sono venha, se é que ele virá (rs)!

Seleção e redação: Cristiano “Big Head” Ruiz

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