Pérolas Atuais do Doom Metal: Sorcerer, Hooded Menace, Doomocracy & The Cross
Criamos o quadro “Madrugada Metal” para aquelas noites de insônia, para ouvirmos e batermos as cabeças até que o sono venha. Mas, isso vocês já estão cansados de saber.
Hoje, vamos celebrar quatro excelentes álbuns do Doom Metal dos tempos mais atuais, enquanto animamos a nossa madrugada!
Vamos lá?
Ai estão eles:
Sorcerer – “Lamenting Of The Innocent” (2020)
Embora seu nascimento ocorrera no ano de 1988, o quinteto de Estocolmo/Suécia, Sorcerer, só lançou o seu debut, “In the Shadow of the Inverted Cross”, em 2015. No entanto, valeu o tempo de espera, o disco é sensacional.
Posteriormente, em 2017, foi a vez de “The Crowning of the Fire King” fazer a cabeça dos fãs do Epic Doom Metal, sendo ainda mais aclamado que o debut.
Enfim, em 2020, quando “Lamenting of the Innocent” chegou, nos deparamos com um disco 100% perfeito dentro do subgênero o qual se enquadra. Pois, incrivelmente, faixas como “The Hammer of Witches”, “Lamenting of the Innocent”, “Where Spirits Die” e “Path To Perdition” ainda conseguem destaque me dentro de um disco impecável.
Em 2021, Sorcerer lançou um EP perfeito de covers, “Reverence”, nos deixando muito ansisos pelo quarto full lenght.
Será que ele chega esse ano?
Enquanto isso, confira o exuberante “Lamenting Of the Innocent”:
Hooded Menace – “The Tritonus Bell” (2021)
Um dos subgêneros híbridos mais empolgantes do Metal é o Death/Doom, porém, somente algumas bandas conseguem ser realmente encantadoras e fazer a diferença. A saber, na Finlândia, em 2007, nasceu uma dessas, estamos falando do Hooded Menace.
Posteriormente ao seu debut, “Fulfill the Curse”, de 2008, veiram mais cinco full lenghts e o nosso destaque é o mais recente, “The Tritonus Bell”, que chegou em 2021.
A mescla homogênea entre a atmosfera gótica/infernal do Doom e o extremismo musical do Death Metal resulta em um disco que dá deleite de ouvir da primeira a última faixa.
Portanto, aproveite bem sua audição.
Doomocracy – “Unorthodox” (2022)
Em 2011, na cidade grega de Heraklion/Creta, nascia o quinteto de Epic Doom Metal, Doomocracy. Em primeiro lugar, devemos dizer que assim como no caso que citamos do Sorcerer, houve evolução em cada um de seus três full lenghts que já vieram ao mundo.
“The End Is Written” (2014) foi um muito bom início, enquanto “Visions & Creatures of Imagination” (2017) já podemos dizer que varia entre o bom e o ótimo, mas o melhor ainda estava por vir.
Enfim, “Unorthodox” (2022) é magnífico do primeiro ao derradeiro acorde. Inclusive, podemos comparar sua magnitude aos dois álbuns homenageados anteriormente nessa madrugada de hoje. Sua atmosfera enfeitiça, pois é extremamente viciante.
“Eternally Lost”, “Prelude to the Apocalypse”, “The Spiritualist”, “Novum Dogma”, “Unorthodox” e “Catharsis” falam por si mesmas.
The Cross – “Act II: Walls of the Forgotten” (2022)
A história que contamos do Sorcerer meio que se assemelha a da banda soteropolitana The Cross, conhecida como a pioneiro do Doom Metal em terras brasileiras, porém, definir sua sonoridade como Death/Doom está mais do que OK, por ser essa atmosfera que suas canções passam na audição das mesmas.
Mas, em qual aspecto a história do The Cross tem semelhanças com a do Sorcerer?
A fundação do quintento ocorrera em 1990, na cidade de Salvador, Bahia, contudo, só em 2017, é que chegou o ótimo debut homônimo.
Posteriormente, no ano passado, chegou “Act II: Walls of the Forgotten”, segundo e excelente full lenght, no mesmo ano do falecimento de seu baterista, Luis Fernando Mello.
Eis um disco que merece ser ouvido com atenção a todos os seus detalhes, principalmente, aos arranjos fantásticos de bateria do saudoso Louis.
Esse ano, ainda chegou o EP “Requiescit in Pace Frater Noster”, o qual precisamos fazer a audição com urgência.
Curta esses discos em sua playlist, contudo sem moderação alguma, até que o sono venha, se é que ele virá (rs)!
Seleção e redação: Cristiano “Big Head” Ruiz
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