Em entrevista a Metal Hammer, Joey DeMaio, líder e baixista do Manowar, foi questionado sobre o quanto do que ele faz, em sua posição de músico, é negócio e o quanto disso é paixão. Lembrando que DeMaio é músico e compositor, mas também atua como produtor, empresário, palestrante e é proprietário de estúdio.
Veja a resposta de Joey DeMaio:
“Eu não escolhi isso. Desde a época do grande Wagner, muitos músicos sentiram o mesmo: Paganini, Liszt – li muitos livros sobre a vida dos grandes compositores – todos tinham uma visão clara da música que escreviam. Com intérpretes puros é um pouco diferente, mas os compositores eventualmente percebem que em algum momento você terá que se dividir ao meio e abraçar o negócio. É por isso que é chamado de negócio da música. Esses caras tinham uma visão clara de como sua música deveria ser tocada, como os cantores deveriam cantar, qual configuração do palco, qual iluminação e assim por diante. Adoro e me descobri: se eu não proteger e colocar nas mãos de outras pessoas, vai pelo ralo.”
Ele continuou:
“Se eu der liberdade ao promotor, o PA parece o forno de micro-ondas da minha mãe porque ele prefere colocar o dinheiro no próprio bolso. E eu não posso permitir isso! É o dinheiro dos fãs do Manowar. Então isso aconteceu ao longo dos anos. Nunca foi meu sonho acordar às cinco da manhã, ficar no banheiro matinal com meu telefone em uma mão e meu outro aparelho na outra, respondendo e-mails e me preparando para o dia. Mas se eu não fizesse isso e não cuidasse dos nossos negócios, não conseguiria ir ao estúdio na hora do almoço para trabalhar na música.
Esta é uma das coisas que você deve fazer. Acho que é uma necessidade que os músicos de hoje tenham mais interesse e responsabilidade em suas carreiras.”
Leia a entrevista completa aqui.
Em declaração recente ao Nacion Metal, Joey DeMaio ofereceu uma nova atualização sobre o andamento do novo álbum do Manowar que deve ser lançado em 2025. Segundo o baixista, “estamos fazendo o melhor para alcançar um som brutal e esmagador que faça jus ao legado do verdadeiro metal”.