Numa recente entrevista a uma rádio de Chicago, Max Cavalera (Soulfly, ex–Sepultura) falou um pouco sobre o sucesso controverso do disco inovador “Roots”, de 1996, onde o Sepultura adicionou uma dose cavalar de influências tribais em sua música, visto que o disco foi concebido junto a tribo indígena Xavante.
Max conta que a fórmula do disco era algo extremamente novo e por isso, ele e seus companheiros de banda, não sabiam bem o que estavam fazendo, porque se tratava de um território bem novo. Mas os resultados foram incríveis.
Sobre os elogios, Max conta:
“Acabamos sendo elogiados por pessoas como Dave Grohl (NIRVANA, FOO FIGHTER) e Lemmy do MOTÖRHEAD, o que foi surreal para mim ouvir – meus ídolos elogiando algumas das minhas coisas. Foi muito legal.”
Sobre o resultado do disco e o trabalho, Max ainda deixa um conselho para novas gerações:
“SE VOCÊ FAZ ISSO COM PAIXÃO – VOCÊ APENAS TEM QUE TER PAIXÃO PELO QUE ESTÁ FAZENDO – E ÀS VEZES VOCÊ TEM QUE IR A ESSES TERRITÓRIOS DESCONHECIDOS E APENAS VER O QUE ACONTECE. E não tenha medo disso, não tenha medo – apenas vá em frente. E às vezes você vai falhar, e às vezes você não – às vezes será ótimo. E às vezes é controverso. E está tudo bem.”
Ele ainda continuou dizendo que sabe que muitos amam o disco “Roots”, mas também sabe que muitos odeiam esse disco, da mesma forma que muitas pessoal querem coisas novas e outras preferem o som antigo que ele fazia. Mas ele completa:
“A música é uma paisagem tão grande. Há muito que podemos fazer com ela. É infinita. É isso que é legal nisso. Há muito mais coisas que você pode explorar e fazer coisas diferentes com ela. Por que repetir a mesma coisa?”