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Megadeth: “ele sabia mais sobre a banda e entende a espinha dorsal do Metal”, diz Mustaine sobre Teemu

Reprodução/youtube

O Megadeth nunca chegou de fato a ser uma banda solo de Dave Mustaine. Em diversos momentos de sua história, integrantes diversos fizeram parte do processo criativo e decisório da banda.

No último registro de estúdio, “The Sick, the Dying… and the Dead!”, temos um exemplo claro disto. O baterista Dirk Verbeuren e o guitarrista brasileiro Kiko Loureiro, co-escreveram mais da metade do álbum.

Com a saída de Kiko e a adição do jovem Teemu Mäntysaari, Dave Mustaine foi questionado em uma nova entrevista concedida ao Rock Hard da Grécia, se Teemu participaria do processo de composição, assim como seu antecessor o fez. Mustaine disse:

“Sim, eu acho. Acho que ele será uma ótima adição ao som do Megadeth. Ele já fez algumas coisas. Repare que estamos tocando mais músicas agora do que tocávamos antes. E isso não tem nada de negativo a dizer sobre qualquer uma das formações anteriores, apenas diz que ele sabia mais sobre a banda e entende a espinha dorsal do Metal de muitas dessas músicas mais do que algumas outras pessoas entenderiam.

Quando você é um cara que veio do Metal, acho que você entende mais de composições de Metal do que alguém que, digamos, por exemplo, conhece Rock progressivo como Chris Broderick, ou alguém que conhece bossa nova, que é o caso de Kiko Loureiro, ou alguém que toca jazz, como Glen Drover tocaria, talvez Al Pitrelli também faria isso. Todos esses caras têm seus pontos fortes.

Muitas vezes pensei sobre isso, e embora nunca tenha dito em público, acredito que quando alguém é apontado por mim, isso acaba sendo tudo para essa pessoa. Eles foram doutrinados no mundo dos grandes guitarristas e a partir desse momento, a vida deles irá mudar.”

Dave respondeu se ele tinha algum conhecimento prévio sobre a saída de Kiko Loureiro:

“Bem, não foi realmente uma surpresa, porque começou a ficar claro que sua família iria precisar dele. E eu também sou pai, então vi essa situação e sabia que sua esposa e seus filhos precisavam do pai. E Kiko é um bom marido, ele é um bom pai e precisava fazer o que era certo para ele e para sua família. E eu o aplaudo por fazer o que fez. Muitas pessoas não teriam coragem de deixar de ser uma estrela do Rock and Roll para cuidar de seus filhos e sua família.”

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