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Melhores do ano 2024 – Categoria: Doom/Stoner Metal

Antes de apresentar o ranking com os melhores discos de Doom/Stoner Metal, gostaríamos de convidá-lo a conhecer nosso trabalho.



Seu lugar é no Mundo Metal

Todos os dias, nosso site é alimentado com notícias, matérias especiais, resenhas, quadros e demais conteúdos relacionados ao Hard Rock, Heavy Metal e suas vertentes. Aqui, você não vai ver artigos inúteis à respeito de fofocas ou declarações de subcelebridades que nada acrescentam para uma sadia discussão sobre música. Não vamos cobrir Anitta, Pablo Vittar ou qualquer outro artista que não faça parte do nosso universo por aparecer em algum evento mainstream irrelevante usando alguma camiseta de Rock ou Metal. Neste site, prezamos por matérias que respeitam o leitor e não tentam ganhar visualizações a todo custo com clickbaits fajutos.

O Mundo Metal nasceu em 2013 como uma comunidade do Facebook e, durante seus mais de 10 anos de existência, procura fugir do estereótipo de mídias convencionais. O nosso papo é e sempre foi sobre Rock and Roll e Heavy Metal. Se você ama estes gêneros em todas as suas vertentes e quer conhecer novas bandas, novos álbuns e ficar por dentro de tudo o que acontece neste fabuloso universo, este é seu espaço. Depois de conferir a lista, navegue por nosso site e conheça o conteúdo, ele é 100% independente, autoral e feito com muita paixão. É um trabalho feito de fã para fã.

Mudanças na apresentação do ranking

Após tanto tempo nos dedicando a música que amamos, percebemos que havia chegado a hora de darmos os próximos passos. E foi pensando assim que em 2024 resolvemos apostar em nosso canal do Youtube. Durante todo este período, fizemos o canal se transformar em mais um ambiente acolhedor onde fãs de música pesada puderam debater conosco temas diversos e de suma importância para nossos gêneros musicais favoritos.

O ranking que você vai ver abaixo também foi apresentado ao vivo em nosso canal. Você pode fazer a leitura tradicional e ver todo o ranking neste post, pode assistir nossa apresentação detalhada de cada álbum mencionado e, ainda não é tudo. Preparamos uma playlist caprichadíssima onde separamos músicas de Doom/Stoner Metal lançadas durante os doze meses de 2024, para você conhecer não apenas os dez vencedores, mas diversos outros álbuns importantes que surgiram durante o ano.



O trabalho foi árduo, mas valeu a pena. Esperamos de verdade que vocês gostem!

A arte de se fazer Doom Metal

Há um consenso entre grande parte dos fãs de Metal de que o Black Sabbath é o pai do estilo como um todo. As demais nomenclaturas, como Doom, Stoner, Heavy, Speed e tantas mais, apareceram posteriormente e tiveram suas principais raízes fincadas nas origens do lendário quarteto britânico formado por Tony Iommi, Ozzy Osbourne, Geezer Butler e Bill Ward.

É correto dizer que alguns estilos não vieram da influência direta dos ingleses de Birmingham. Sendo assim, passaram por algumas mudançãs até se desenvolverem por completo. O Thrash Metal é o maior exemplo disso e facilmente concordamos que a maior influência de bandas como Metallica e Exodus, não foi o Black Sabbath, mas uma outra banda britânica: o Motorhead.



Em se tratando do Doom Metal, aí sim não há qualquer tipo de dúvida e podemos cravar que o estilo foi completamente enraizado nos primeiros discos do Black Sabbath. Mesmo que a banda não tivesse a mínima ideia do que aquilo se tornaria futuramente, faixas como “Black Sabbath”, “Eletric Funeral”, “Lord Of This World”, “Into The Void” e “Under The Sun” são algumas das canções que provam que o Doom já existia da forma que ele reapareceu nos anos 80.

De lá para cá, o gênero ganhou camadas, adquiriu uma vasta gama de elementos novos e passou a ser fundido com outros subgêneros. O Doom Metal de hoje é uma espécie de criatura em processo de transmutação. As bandas tem surgido aos montes e, o mais legal, é que muitas delas aparecem nos apresentando horizontes musicais ainda não explorados pelo Doom tradicional.

Aonde será que este estilo vai parar? A resposta ainda é uma incógnita, mas seguiremos firmes e fortes acompanhando este desenvolvimento mais do que bem vindo.

Stay Doom!



Chegou a hora de conhecer os nossos favoritos de Doom/Stoner Metal em 2024!

10º: Grain Of Pain – “The Moon Lights The Way”

Disco de estreia do guitarrista e vocalista finlandês, Timo Solonen. Ao que tudo indica, o Grain Of Pain ainda não saiu do estágio de projeto, mas por conta da qualidade evidente de seu debut, logo deverá ter uma formação estável e comece a aparecer em festivais mundo afora.

A musicalidade é aquela combinação certeira entre Death, Gothic e Doom Metal. As harmonias desse álbum chegam a ser horripilantes. O clima pesado e tenso envolve o ouvinte em uma atmosfera macabra, onde parece que a qualquer momento algo muito maligno vai acontecer. Essa audição funciona muito melhor do que muitos filmes de terror badalado que promete muito e não entrega nada.

O início do tracklist com a trinca “Beneath”, “Sun For Thee” e a canção título, apresentam um banquete tenebroso aos fãs desse tipo de musicalidade. E ainda podemos destacar as excepcionais “The Witch”, “Last Morning” e “The Path”. Álbum muito experimental, mas também muito pesado e extremamente original.

9º: Yaşru – “Bilinmeze”

Sexto álbum de estúdio da banda turca de Doom/Folk Metal. O grupo fundado em 2009 está em uma crescente evolução que fica mais evidente a cada trabalho. Em “Bilinmeze”, o quarteto apostou em composições não muito complexas, mas com harmonias belíssimas.



Os destaques ficam por conta de ótimas “Dunya”, “Gün Batımında” e a surpreendente “Son Nefes”. Em todo o caso, precisamos deixar claro que este é um trabalho que necessita ser apreciado por completo. É como em uma construção de um quebra cabeças, onde cada peça serve para um propósito.

A banda não se utiliza do inglês para apresentar suas composições, o idioma natural dos músicos é o escolhido de maneira muito acertada. E pode parecer algo bobo, mas em um estilo como o Doom Metal e com criações repletas de camadas, este é um fator preponderante para o resultado final.

: Sarajah – “Sarajah”

A Finlândia é um país berço de incontáveis bandas. Com o governo local incentivando o Heavy Metal oficialmente, é natural que este montante ainda aumente muito nos próximos anos. E com tantos nomes proeminentes aparecendo nos mais diversos estilos, é claro que precisaríamos ter um grupo de Doom Metal entre os destaques locais.

O Sarajah lançou seu primeiro trabalho de estúdio autointitulado neste ano de 2024 e, senhores, que trabalho! O quarteto investe em um Epic Doom com vocais limpos e muito climas sombrios sempre acompanhados de ótimos riffs. Um dos temas prediletos dos integrantes é a cultura nórdica e mitologias ao entorno.



A produção é muito boa, nem partindo para algo muito clean e tampouco deixando a sujeita sempre muito bem vinda de lado. Canções como “Sarajah”, “Journeys Of Willem Barentsz”, “Home Of Arktos” e a épica “Underworld”, com seus mais de 8 minutos de duração, são destaques repletos de classe e bom gosto musical.

7º: Forgotten Tomb – “Nightfloating”

Ferdinando “Herr Morbid” Marchisio fundou o Forgotten Tomb em 1999 como um projeto do tipo one man band. A musicalidade era totalmente voltada ao Black Metal e, conforme os anos foram passando, o grupo começou a ganhar corpo e integrantes de fato. Dessa forma, a sonoridade também foi se adaptando.

Não demorou para que o Black Metal do início fosse substituído por outras musicalidades. Ok, o gênero ainda está presente, mas não é mais o fator predominante nas audições. O Doom e o Gothic Metal assumiram esse papel e, podemos dizer com absoluta convicção, a mudança foi para a melhor.

“Nightfloating” é o décimo primeiro trabalho de estúdio do, hoje, quarteto italiano. O disco apresenta uma coleção de faixas encorpadas, pesadas, densas e cheias de guitarras melódicas. Composições como “A Chill That You Can’t Taint”, “This Sickness Withered My Heart” e a longa “Drifting”, são realmente ótimos momentos.



6º: Officium triste – “Hortus Venenum”

Banda holandesa formada em 1994, portanto, uma das grandes veteranas desta lista. O Officium Triste aposta em um Doom atmosférico com pitadas generosas de Death Metal e muitas climatizações extremamente bem construídas.

O baterista Martin Kwakernaak também é o responsável pelos teclados (ao menos em estúdio) e o cara manda muito bem. As partes calmas e com a presença de pianos mais evidentes são belíssimas e não deixam o som da banda mais leve. As melodias e linhas construídas pela dupla de guitarristas Gerard de Jong e William van Dijk é outro show a parte. Evidentes em toda a audição, tinham tudo para cansar o ouvinte, mas não soam repetitivas e elevam a qualidade do disco em alguns degraus.

Com apenas 6 músicas e distribuído em pouco mais de 40 minutos de duração, “Hortus Venenum” consegue acertar o alvo em cheio. A trinca inicial formada por “Behind Closed Doors”, “My Poison Garden” e “Anna’s Woe” é realmente espetacular. Posteriormente, ainda apreciamos a belíssima “Angels With Broken Wings”, com seus mais de dez minutos de pura classe e bom gosto.

5º: Ecclesia – “Ecclesia Militans”

Com uma veia teatral bastante aflorada incluindo vestimentas de época que simulam membros da santa inquisição, o Ecclesia chega ao seu segundo e melhor trabalho até o momento. O Epic Doom praticado pelos franceses soa como uma espécie de Witchfinder General atualizado e renovado.



Os vocais de Arnhwald R. que, infelizmente, deixou a banda este ano, são excelentes e dão um tom mais Heavy tradicional para as músicas em determinados momentos. Indicado para amantes de Candlemass, Sorcery e todas as bandas que sabem fazer com perfeição esta mescla entre a cadência e o peso do Doom Metal e riffs neoclássicos.

A produção do álbum é primorosa, deixando uma timbragem mais carregada nas guitarras e acertando a mão no volume das vozes. Faixas como “If She Floats”, “Antecclesia”, “Ecclesia Militans” e “Havester Of Sinful Souls” tem muito potencial e soam como um sopro de ar fresco ao estilo.

4º: The Quill – “Wheel Of Illusion”

É sempre bom ouvir aquele Doom sabático cheio de inspiração. E o The Quill demonstra saber fazer isso de forma muito eficiente e, mais do que isso, fazem com muita competência. Em alguns momentos você pode jurar que está ouvindo alguma composição perdida do Black Sabbath da época de álbuns essenciais como “Master Of Reality”, “Paranoid” ou “Vol. 4”.

Os veteranos suecos estão na estrada desde 1992 e chegam ao seu décimo primeiro disco de estúdio demonstrando que não perderam a mão. A faixa título “Wheel Of Illusion” tem toda a cara de hino e, caso tivesse sido lançada algumas décadas atrás, certamente, seria um clássico absoluto do gênero.



Mas se acalme, não somente da faixa título vive o álbum. Canções como “We Burn”, “Rainmaker”, “L.I.B.E.R.” e “Wild Mustang” trazem toda a mágica dos anos 70 de volta e fazem o ouvinte embarcar em uma verdadeira máquina do tempo.

Bronze: Orange Goblin – “Science, Not Fiction”

E não poderíamos deixar de fora do pódio um dos maiores expoentes do Stoner/Doom Metal. Os ingleses do Orange Goblin chegam ao seu décimo disco de inéditas com este ótimo “Science, Not Fiction” e, assim como nosso quarto colocado, podemos ouvir muitas referências do Black Sabbath, só que aqui com uma dose adicional de peso.

É muito legal ver como determinadas bandas conseguem se manter fieis ao seu DNA musical desde a época de suas fundações. Este é exatamente o caso do Orange Goblin, que nunca se desviou daquilo que acredita e jamais teve qualquer tipo de deslize na discografia.

Eis um nome que merece ter mais da sua atenção empenhada. De repente, um mergulho mais profundo em todos os seus registros pode render uma experiência realmente recompensadora. Já que a banda apesar das influências claras não se propõe a ser uma mera cópia ou clone, podemos dizer que mesmo dentro de uma musicalidade específica como esta, ainda conseguem tirar leite de pedra e apresentar novos caminhos para ser trilhados em velhas estradas.



“The Fire At The Centre Of The Earth Is Mine”, “Ascend The Negative”, “Cemetary Rats” e “Gemini (Twins Of Evil)” são os destaques óbvios em um álbum que simplesmente não possui pontos fracos.

Prata: My Dying Bride – “A Mortal Binding”

Não é de hoje que o My Dying Bride vem lançando discos absolutamente inspirados e certeiros. Pode não parecer, mas estamos falando aqui de uma banda fundada em 1990 e com 15 discos na discografia. É claro que muita gente se lembra com nostalgia do começo da carreira, quando o Death Metal ainda aparecia com bastante evidencia e se mesclava ao Doom com perfeição cirúrgica. Mas mesmo depois que o Gothic passou a ser um elemento primordial e o Death foi desaparecendo, a banda evoluiu tanto musicalmente que fica impossível julgar os músicos pelas escolhas.

E venhamos e convenhamos, em “A Mortal Binding” temos muitos momentos pesadíssimos. Mesmo os fãs dos primórdios deveriam deixar a birra de lado e dar uma chance ao material. Como aqui, o nosso julgamento é em cima do Doom Metal, e este estilo jamais deixou de ser fundamental para o My Dying Bride, não havia possibilidade de deixar um disco tão rico de diversas formas diferentes de fora desta lista.

Seja nas faixas que investem mais nos vocais guturais, seja naquelas onde os vocais limpos de Aaron Stainthorpe aparecem com frequência, o que temos aqui é um show de complexidade, técnica, inspiração e belíssimas melodias. Não se deixe levar por qualquer crítica leviana e ouça o álbum com calma e atenção, nós garantimos!



Ouro: Crypt Sermon – “The Stygian Rose”

Uma das mais gratas surpresas dos últimos anos, o Crypt Sermon finalmente chega ao ser terceiro e melhor álbum da carreira. Os norte americanos atingiram um grau de maturidade impressionante e fizeram de “The Stygian Rose” um marco para o Doom contemporâneo.

O trabalho do guitarrista solo Steve Jansson é nada menos do que brilhante. O cara consegue realmente se superar em diversos momentos chave da audição. O baixista e vocalista Brooks Wilson é outro que merece ser destacado individualmente por conta da performance estonteante. Aliás, dá pra afirmar que a banda como um todo conseguiu ter um resultado completamente acima do esperado em “The Stygian Rose”.

Um registro que inicia com a épica “Glimmers In The Underworld” e finaliza com a majestosa “The Stygian Rose”, não poderia estar em uma posição abaixo do ouro. Mas o bom disso tudo é que não é “só isso”. O disco como um todo funciona muito bem e passa ao ouvinte uma única certeza: o Crypt Sermon chegou para colocar seu nome entre os grandes do estilo.

Audição mais do que obrigatória!

PLAYLIST DOOM/STONER METAL 2024

Não conseguiu acompanhar todos os principais lançamentos do gênero? Tudo bem, afinal, nós preparamos uma playlist para você ficar atualizado com o que de melhor rolou no Doom/Stoner Metal durante todo o ano de 2024.



Não se esqueça de seguir o perfil do Mundo Metal no Spotify.

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