O álbum “St. Anger”, lançado em 2003, o qual desagradou a grande maioria dos fãs do Metallica, foi incluído na lista “50 Álbuns Genuinamente Horríveis de Artistas Brilhantes”. A Rolling Stone chamou o álbum de profundamente decepcionante e descreveu a caixa de Lars Ulrich:
“Como se ele estivesse batendo em uma lata durante todo o álbum”.
Para o escritor Andy Greene:
“As canções estão sem foco e aparentemente inacabadas. As letras baseadas na reabilitação de Hetfield (‘Quero que minha raiva seja saudável’) poderiam ter usado mais reflexão”.
Há algum tempo, Lars Ulrich disse ao The Pulse Of Radio:
“Essa reação negativa nos surpreendeu um pouco, claro, porque a intenção era apenas para mantê-lo o mais cru possível. E eu gostaria de pensar que conseguimos isso, a ponto de obviamente ser um pouco cru demais para o gosto de algumas pessoas e tudo bem. Quer dizer, é o que é. Não tenho nenhum arrependimento sobre isso. Estou orgulhoso disso, orgulhoso por termos coragem de ver isso acontecer.”
Já para a Classic Rock, ele disse:
“O som da bateria foi de propósito. Não foi como se tivéssemos lançado e alguém dissesse: ‘Uau! Opa!’. Eu vejo ‘St. Anger’ como um experimento isolado. Eu sou o maior fã do METALLICA, você tem que se lembrar disso. Para ser fodido, nós já tínhamos feito ‘Ride The Lightning’, que eu acredito ser um bom álbum. Não precisava ser repetido. Quando ouvimos o álbum do começo ao fim, senti – e principalmente eu – que a experiência foi tão dura que se tornou quase uma questão de ferir o ouvinte, de desafiá-lo, então, deixamos as músicas sem edição. Eu consigo entender que as pessoas acharam que era muito longo.”
