Symphony Towers, banda de Heavy Metal de Torres/RS, cedeu entrevista ao nosso redator Cristiano Ruiz, falando sobre sua história desde que iniciou sua discografia com o lançamento do EP “Time, Life and Death”. Além disso, comentou sobre a divulgação e aceitação de seu mais recente full lenght, “Tales from the Legends Lost in Time”. A fim de saber mais, confira o nosso bate papo a baixo.
Atualmente, a banda reside em Bangkok, na Tailândia, tendo como lider o multi-instrumentista Janilson Quadros.
Questões:
Mundo Metal: após o lançamento de quatro EPs em sequência, em 2023, enfim, chegou o primeiro full lenght, “Isolation”. Logo depois, em 2024, já veio o segundo álbum completo, “Tales from the Legends Lost in Time”. Como a recepção desses últimos dois discos, pela crítica especializada e pelos fãs, já que anteriormente a banda só lançara EPs?
Symphony Towers:
“Me parece que full álbuns demonstram mais interesse do que EPs. Mas estes lançamentos anteriores, EPs, foram devido à restrição de orçamento,
portanto foi meio complicado lançar full álbuns. Mas com certeza a recepção foi melhor, pelo menos em relação à resenhas críticas vindo de websites, revistas ou
fãs.”
Mundo Metal: o que mudou na sonoridade e quanto a mesma evoluiu desde que lançou “Time, Life and Death” até o momento atual? Ou seja, avalie a sua própria evolução?
Symphony Towers:
“Em relação à sonoridade acredito que não houve muitas mudanças, até porque um dos grandes desafios foi desde o início buscar uma identidade sonora para a Symphony Towers. Talvez poderíamos falar sobre evolução de execução em alguns instrumentos, mas no panorama geral acredito que a banda segue o mesmo caminho em busca de evolução constante.”
Mundo Metal: considerando que o lançamento de dois full lenghts aconteceram quase em seguida, como estão sendo os shows de divulgação de ambos?
Symphony Towers:
“A princípio, no momento, a Symphony Towers é uma banda de estúdio devido ser uma “one man band”. Portanto há dificuldade de realização de shows. Mas isso ainda segue no planejamento da banda, de se tornar uma banda física e partir para os shows. Mas porém ainda não há um período ou data para isto acontecer, infelizmente.”
Mundo Metal: embora a banda se auto defina como sendo Heavy Metal, há também ingredientes de Power Metal na construção de suas composições? Quais as principais influências dos integrantes da banda?
Symphony Towers:
“A auto definição de Heavy Metal se refere à um estilo, um direcionamento da sonoridade. Claro que existem vários gêneros dentro do estilo Metal como power metal, death metal, symphony metal, etc., e muitas vezes pode-se notar alguns ingredientes de alguns gêneros sim. Até porque as influências são desde Iron Maiden, Helloween até Megadeth, Angra, Judas Priest, Nightwish. São muitas influências.”
Mundo Metal: quais são os planos para o futuro próximo, terceiro full lenght, turnês fora do Brasil ou algum videoclipe?
Symphony Towers:
“Num cenário tipo ‘em breve’, será lançado mais um vídeo clipe de uma canção do último álbum, Tales from the Legendas Lost in Time, provavelmente início de novembro. Após isto, entre janeiro – fevereiro será lançado o sétimo álbum, também em full album e desta vez com 10 canções. A ideia é lançar 2 full álbuns em 2025. Um no primeiro e outro no segundo semestre.”
Mundo Metal: de quais assuntos tratam as temáticas líricas da banda? Algum dos trabalhos é conceitual?
Symphony Towers:
“As temáticas líricas tratam mais num geral em todos os álbuns de questões de indagação, seja na vida, na religião, na história. Também há assuntos atuais do momento da gravação dos álbuns como aconteceu com ‘Scars of Makind’ que falou sobre Covid.”
Mundo Metal: esse espaço serve para que a banda avalie a entrevista, fale sobre algo que não perguntamos, do mesmo modo para que fique a vontade e diga o que sentir que deve dizer:
Symphony Towers:
“É de grande importancia a oportunidade de entrevistas como esta. A introdução de bandas pequenas e desconhecidas do publico em geral é de imensa
importância, pois muitas vezes há grandes trabalhos, grandes profissionais e excelentes músicos que não têm acesso a este tipo de mídia. E também vale
ressaltar que isso mantém a chama que vêm de décadas se mantendo acesa devido a continuidade da divulgação, mesmo o Rock em geral não estando muito
em cena.”
Mundo Metal:
Nós é quem devemos agradecer a oportunidade de realizar essa entrevista e, fora isso, desejar que logo o senhor Janilson Quadros nos traga mais novidades.
Entrevistado: Symphony Towers
Entrevistador: Cristiano “Big Head” Ruiz