O roqueiro de origem canadense Neil Young, de 79 anos, afirmou que teme retornar aos EUA e ser impedido de entrar nos EUA por causa de suas críticas ao governo de Donald Trump. Neil Young é uma das maiores lendas do rock mundial e um ícone da música no Canadá, e responsável por músicas icônicas como “After The Gold Rush”, “Cinnamon Girl”, “Heart Of Gold”, “Only Love Can Break Your Heart”, “Like A Hurricane”, “Mr. Soul”, “Down By The River”, “Hey Hey My My”, “Harvest Moon”, “Rockin’ In The Free World”, e várias outras.
Na semana passada, a lendária banda de punk rock UK Subs, foi impedida de entrar nos EUA, (com exceção do vocalista Charlie Harper, que conseguiu entrar). O baixista Alvin Gibbs alegou que o impedimento pode ter relação com suas fortes críticas ao governo Trump nas redes.
Neil Young está em turnê pela Europa e será uma das atrações do Glastonbury. Ele deve retornar aos EUA em agosto.
Em seu site Neil Young Archives, ele escreveu:
“Quando eu for tocar música na Europa, se eu falar sobre Donald J Trump, eu posso ser um daqueles que retornam à América que são barrados ou colocados na prisão para dormir em um chão de cimento com um cobertor de alumínio. Isso está acontecendo o tempo todo agora. Os países têm novos conselhos para aqueles que retornam à América.
Se eu voltar da Europa e for impedido, não puder fazer minha turnê pelos EUA, todas as pessoas que compraram ingressos não poderão ir a um show meu.
É isso mesmo, pessoal. Se você disser algo ruim sobre Trump ou sua administração, você pode ser impedido de entrar novamente nos EUA se for canadense. Se você for um cidadão duplo como eu, quem sabe? Nós todos descobriremos isso juntos.”
Ao se referir sobre o ocorrido com a banda U.K. Subs e outros casos, ele disse:
“Parece que aqueles que falam livremente com suas próprias opiniões agora estão vulneráveis a uma lei Trump inexistente, que torna possível que você vá para a cadeia ou seja detido, punido de alguma forma por não mostrar lealdade a quê? Um país, indivisível, com Liberdade e Liberdade para todos. Lembra disso? Eu lembro.”
