O neozelandês Alan Niven, ex-empresário do Guns N’ Roses que trabalhou com a banda na era de sucesso de “Appetite For Destruction”, compartilhou suas memórias do momento em que se juntou à banda e quais foram suas primeiras impressões sobre o grupo. A primeira vez que ele viu os integrantes do Guns, foi em 1986, conforme revelou à VWMusic em uma entrevista. Niven começou a administrar a banda por intermédio de Tom Zutaut, que contratou o Guns N’ Roses para a Geffen Records.
“Depois de fazer algumas pesquisas sobre eles, minha resposta foi: ‘Boa sorte, porra’. Eles eram um desastre esperando para acontecer regularmente.”
Ele continuou:
“[Zutaut] veio uma terceira vez e me pediu para fingir que era o empresário da banda. [O presidente da Geffen, Eddie] Rosenblatt se recusou a deixá-los começar a gravar até que tivessem um empresário. Tom, então e uma vez um amigo [minha primeira esposa trabalhou como recepcionista em seu escritório], eu disse a ele que não havia como me envolver em uma manobra tão fraca, mas, tudo bem, vou me encontrar com eles e ver o que acontece.”
Ao relembrar sua primeira impressão sobre a banda, ele disse:
“Fodidos. Mas isso significava que eles não eram os típicos aspirantes a L.A, calculistas, que tinham mais ambição do que talento. Sabe, fazer uma demo, vender, não assinar, mudar tudo, juntar-se a outros músicos. A cada três meses.”
Refletindo sobre a química da banda, Niven revelou que Slash recebeu um sábio conselho de Keith Richards, guitarrista dos Rolling Stones:
“Keith Richards disse a Slash que ele nunca poderia deixar a banda. Keith entendeu isso até a medula. Ele pode ter odiado Sir Mick [Jagger] em certos momentos e pensado que o título de cavaleiro era uma traição ao espírito do rock ‘n’ roll operário, mas ele era o cavaleiro do reino de Keith. Então, foda-se todos vocês.”