Mikael Åkerfeldt, do Opeth, disse que não se preocupa com “integridade artística”. Para ele, o mais importante é oferecer ao público “um bom show” e que as pessoas saiam “se sentindo entretidas”.
Segundo Åkerfeldt, existe um tipo de integridade que preocupa vários músicos que temem abrir mão de suas antigas canções e cair na desgraça dos fãs… Esse receio pode ser prejudicial, além de não combinar com um bom show.
Durante uma entrevista recente concedida a MetalXS, ele declarou:
“Não quero ver shows em que a banda toque o todo — se você não contar, digamos, ‘The Wall’ ou algo assim. Quero que as pessoas saiam dos nossos shows se sentindo entretidas. E isso é uma coisa nova para mim. Eu pensei, ‘Minha integridade até o fim — eu nunca vou comprometer minha integridade.’ Mas então eu percebi que não importa. Quando você toca ao vivo, você quer que as pessoas fiquem felizes. Foda-se minha integridade.”
Ele observou que, os fãs, principalmente os mais antigos, tendem a preferir o material mais antigo, devido às conexões emocionais e memória afetiva e, por isso, é importante não deixar de tocar as músicas antigas também.
“Os discos ainda estão lá. Mas quando você faz um show, você quer que as pessoas ouçam uma música pela qual se apaixonaram quando eram jovens, ou algo aconteceu – elas têm histórias com essa música, aquela era da banda, ou o que for.
Então, se fizermos algo como tocar o álbum inteiro, será uma apresentação selecionada, talvez, mas [em geral] tocaremos apenas algumas músicas.”
O Opeth lançou seu novo álbum “The Last Will and Testament” em 22 de novembro via
Reigning Phoenix Music.