Em entrevista ao canal Observer, o vocalista Ozzy Osbourne comentou sua recente apresentação na cerimônia de encerramento do Commonwealth em Birmingham, ao lado de Tony Iommi e, é claro, falou também sobre a recém mudança de volta para Inglaterra depois de quatro décadas nos Estados Unidos.
A principio, Sharon insiste que não tem nada a ver com a saúde de Ozzy :
“Eu sabia que as pessoas pensariam isso. Não, não é isso. É só o tempo. A América mudou tão drasticamente. Não são os Estados Unidos da América. Nada está unido nisso. É um lugar muito estranho para se viver agora.”
Ozzy complementa dizendo o seguinte:
“Tudo é ridículo lá. Estou farto de pessoas serem mortas todos os dias. Só Deus sabe quantas pessoas foram baleadas em tiroteios em escolas. E houve aquele tiroteio em massa em Vegas… É uma loucura.”
Ozzy então esclarece que por ser um inglês, não faria sentido para ele morrer na America:
“eu não quero morrer na América. Não quero ser enterrado no maldito Forest Lawn (Cemitério de Los Angeles onde estão celebridades falecidas). Eu sou inglês. Eu quero voltar. Mas dito isso, se minha esposa disse que temos que ir morar em Timbuktu, eu vou. Mas, não, é hora de eu voltar para casa.”
Ozzy e Sharon Osbourne estão se mudando para uma mansão em Buckinghamshire, a mesma sendo adaptada para proporcionar maior comodidade ao músico. Uma equipe de enfermeiros irá se revezar 24 horas por dia na residência e irão morar próximos ao casal.
O novo álbum do Ozzy, “Patient Number 9”, que está com data de lançamento prevista para o dia 9 de Setembro, contará com participações de algumas das maiores lendas da história do Rock como Jeff Beck, Tony Iommi, Eric Clapton e Zakk Wylde.