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Kiss: “Se você começasse uma nova religião e a chamasse de Kisstianismo, era isso que estava acontecendo. Era como uma tomada de poder total”, diz Gene Simmons

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Kiss: "Se você começasse uma nova religião e a chamasse de Kisstianismo, era isso que estava acontecendo. Era como uma tomada de poder total", diz Gene Simmons
Wally Skalij/Los Angeles Times via Getty

O Kiss se aposentou oficialmente dos palcos no dia 2 de dezembro de 2023 no Madison Square Garden, em Nova York, após uma trajetória gloriosa de mais 50 anos de estrada, com altos e baixos, mas muito sucesso. Durante uma nova entrevista ao podcast “Tetragrammaton”, o vocalista/baixista Gene Simmons refletiu sobre a aposentadoria da banda e revelou que “ainda está triste” por Ace Frehley e Peter Criss não poderem “aproveitar os frutos do seu trabalho.”

“Analisamos a ideia de que nascemos na cidade de Nova York, no número 10 da East 23rd Street, a 10 quarteirões da 33rd Street, no Madison Square Garden. Então, decidimos: ‘Vamos encerrar o Natal’, ou Kissmass, ’50 anos após o nascimento da banda, 10 quarteirões abaixo.
Vamos fazer isso em Nova York, fazer apenas um show, filmar e tudo mais, e convidar nossos amigos. Vai ser como uma celebração.’ E então a equipe de filmagem e todos da [nossa equipe de gestão] nos convenceram a fazer dois shows. Poderíamos ter ficado lá por uma semana ou 10 dias… Então fizemos 1º de dezembro, 2 de dezembro em Nova York. Mas, a propósito, como tudo relacionado ao Kiss, o Empire State Building se iluminou com nossos rostos.

Havia 800 táxis de Nova York enfeitados com imagens do Kiss. Se você entrasse no metrô e comprasse um bilhete, nossos rostos estavam estampados. Você ia comprar uma pizza, e a parte externa das caixas de pizza, nossos rostos estavam em toda parte. Havia lojas pop-up do Kiss.
Basicamente, se você começasse uma nova religião e a chamasse de Kisstianismo, era isso que estava acontecendo. Era como uma tomada de poder total… Simplesmente não conseguíamos acreditar. Havia pessoas andando pelas ruas de Nova York durante o dia, porque fãs vinham do mundo todo — fãs japoneses e tudo mais — durante o dia, totalmente maquiados. Íamos ao Empire State Building, porque subíamos até o topo. onde o King Kong caiu e tudo mais, porque em 76 estávamos no topo tirando fotos quando não havia guarda-corpos pendurados nas laterais. É uma daquelas fotos que virou moda. E no caminho, vimos pessoas do Kiss nas ruas se vestindo cedo para ir ao show.”

Gene Simmons prosseguiu contando como se sentia enquanto estava no palco tendo a consciência de aqueles eram os últimos momentos do Kiss:

“Muito emocionado. Orgulhoso, mas também um pouco triste porque… Pessoas que se casaram, imagino, algumas vezes, mas se lembram de quando era amor verdadeiro e aquela magia da coisa, se não durasse, havia uma tristeza ali. Às vezes eram drogas e álcool, às vezes simplesmente se separavam. Mas quando era ótimo, era triste porque nem todo mundo sobrevive à vida. E ainda estou triste por Ace e Peter, que até hoje não conseguem aproveitar os frutos do seu trabalho.

Eles foram tão importantes quanto Paul e eu na formação da banda e naqueles primeiros anos — não há dúvida sobre isso. Era um veículo com tração nas quatro rodas. E então o ar começou a sair de duas das rodas a ponto de — aliás, quando chegou a hora de Peter partir, Ace votou, ‘Não, ele tem que ir. Ele não pode mais tocar bateria.’ E então Ace, usando suas próprias palavras, saiu do Kiss. Mesmo que nós disséssemos, ‘Você pode ficar no Kiss. Tenha uma carreira solo. Nós não queremos um centavo disso. Tenha seu bolo e coma-o também.’

E ele disse na minha cara, ‘Não, eu não posso ficar na banda.’ Ele disse isso por escrito, ‘Se eu fizer outra turnê, eu vou me matar.’ Isso é literal. E eu não entendi o que isso significava. Eu não queria entrar no assunto. E então ele disse, ‘Você assiste. Eu vou vender 10 milhões de discos.’ Eu não posso responder a isso. Eu não sei o que isso significava. Logicamente – fique na banda, tenha seu bolo e coma-o também.”

Ghost: videoclipe para nova faixa “Lachryma” traz a primeira performance do Papa V Perpetua

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Picture: Jennifer McCord

O novo álbum de estúdio do Ghost se chamará “Skeletá” e será o sucessor do grande sucesso de público e crítica, “Impera”, apresentado em 2022.

“Skeletá” chegará às lojas e plataformas de streaming no próximo dia 25 de abril através do selo Loma Vista Recordings. O trabalho contará com 10 canções e aproximadamente 46 minutos de duração.

Após a divulgação do single “Satanized”, o Ghost compartilhou mais uma faixa de seu novo álbum. “Lachryma” chega acompanhada de um videoclipe com a primeira performance propriamente dita do Papa V Perpetua. No primeiro vídeo, o novo personagem interpretado por Tobias Forge era apenas revelado no final da música.

Sobre “Lachryma”, Forge disse o seguinte:

“Ela começa com mais riffs. E acho que agora soa como uma espécie de mash-up ‘típico’ do Ghost, com um final pesado e um refrão bombástico. É uma música sobre autoengano.”

Assista ao videoclipe:

AC/DC: show de gala marca primeiro show da turnê norte americana após 9 anos (assista!)

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Reprodução/Instagram/Christie Goodwin

O lendário grupo australiano AC/DC está em plena divulgação de seu mais recente trabalho de estúdio, o certamente ótimo “Power Up”, lançado em novembro de 2020. Após uma sequência de 24 shows pela Europa no ano passado, o grupo começou sua turnê norte americana no último dia 10 de abril, com uma apresentação acima de tudo apoteótica no US Bank Stadium, em Minneapolis, Minnesota.

O setlist é um apanhado de canções de todas as fases mais clássicas da carreira da banda, mas não se esquece dos trabalhos mais recentes. Veja:

  1. If You Want Blood (You’ve Got It)
  2. Back In Black
  3. Demon Fire
  4. Shot Down In Flames
  5. Thunderstruck
  6. Have A Drink On Me
  7. Hells Bells
  8. Shot In The Dark
  9. Stiff Upper Lip
  10. Highway To Hell
  11. Shoot To Thrill
  12. Sin City
  13. Rock ‘N’ Roll Train
  14. Dirty Deeds Done Dirt Cheap
  15. High Voltage
  16. Riff Raff
  17. You Shook Me All Night Long
  18. Whole Lotta Rosie
  19. Let There Be Rock
  20. TNT
  21. For Those About To Rock (We Salute You)

O AC/DC hoje está na estrada com Angus Young e Stevie Young nas guitarras, Brian Johnson no vocal, Matt Laug na bateria, assim como Chris Chaney no baixo.

A turnê pelos Estados Unidos passará por 13 estádios e, enfim, terminará no próximo dia 28 de maio, com uma apresentação em Cleveland, Ohio. A banda de abertura é o The Pretty Reckless e, inegavelmente, o veterano grupo deve tocar para plateias enormes e bastante entusiasmadas.

Assista aos vídeos feitos por um fã no primeiro show ocorrido no US Bank Stadium. Este primeiro vídeo abaixo faz parte de uma playlist no Youtube, portanto, quando terminar a primeira música será iniciada a reprodução da próxima. Aproveite:

Ramones: durante turnê Blitzkrieg em Curitiba, Marky Ramone recebe homenagem da Câmara Municipal

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Reprodução/Divulgação

No dia 1 de abril, Marky Ramone (Marc Steven Bell, 72 anos), lendário baterista dos Ramones, recebeu dos vereadores da Câmara Municipal de Curitiba os “Votos de Congratulações e Aplausos”. Segundo matéria publicada pela Câmara Municipal de Curitiba, “a homenagem reconhece a contribuição do músico para o punk rock e sua relação com Curitiba”.
A proposta para homenagear Marky foi do vereador Tico Kuzma (PSD). A concessão do título contou com a presença de diversas autoridades municipais e ocorreu no Hard Rock Café Curitiba algumas horas antes da sua apresentação na cidade.

Marky Ramone passou pelo Brasil em abril com a “Marky Ramone´s Blitzkrieg Tour South America 2025”. As datas contemplaram Curitiba (01), Brasília (03), Belo Horizonte (04), São Paulo (05) e Suzano (06).

A iniciativa, divulgada pela Câmara Municipal, destacou a forte conexão entre o músico e a cidade. “Marky tem uma forte relação com Curitiba, uma das cidades brasileiras onde ele mais se apresentou ao longo dos anos. Ele já declarou publicamente seu carinho pelo público curitibano, que sempre recebeu bem suas turnês”.

Abaixo, a foto do título recebido por Marky postada em suas redes sociais

Projeto de lei pretende instituir em Belo Horizonte o Dia do Heavy Metal

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Reprodução

A vereadora Dra. Michelly Siqueira (PRD) entrou com pedido de emenda para alterar a Lei nº 11.397/22, que consolida a legislação que institui as datas comemorativas em Belo Horizonte.

Através do Projeto de Lei 144/2025, ela pretende instituir no calendário comemorativo da capital mineira o dia 1 de novembro como o “Dia do Heavy Metal”.

Abaixo a reprodução da justificativa do Projeto de Lei da vereadora:

“Belo Horizonte é amplamente reconhecida como o berço do Heavy Metal brasileiro, tendo sido o ponto de partida para bandas pioneiras que marcaram o cenário nacional e internacional. Na década de 1980, a cidade viu surgir grupos como o Sepultura, que levou o nome de Belo Horizonte ao mundo, tornando-se uma das bandas mais influentes da história do Metal. Outras bandas, como Eminence, também consolidaram a cena local e contribuíram para a diversidade e riqueza do gênero.

O impacto dessas bandas transcendeu fronteiras, influenciando subgêneros como Black Metal, Death Metal, War Metal e Thrash Metal. O Sepultura, por exemplo, conquistou milhões de fãs ao redor do mundo, vendeu milhões de discos, recebeu discos de ouro e platina e influenciou bandas de renome, como Korn e Slipknot. Além disso, Belo Horizonte se tornou um celeiro de talentos, com bandas locais que ajudaram a moldar e fortalecer a identidade do Heavy Metal extremo no Brasil e no exterior.

Diante desse legado, a instituição do Dia Municipal do Heavy Metal, a ser celebrado em 1° de novembro, é um reconhecimento da importância cultural, artística e histórica desse movimento na capital mineira. A data homenageia não apenas as bandas que levaram o nome da cidade para o mundo, mas também os músicos, produtores, fãs e todos aqueles que fazem do Heavy Metal uma expressão cultural viva e relevante.

Dessa forma, esta proposta reforça o papel de Belo Horizonte como referência no cenário do Metal, celebrando sua contribuição para a música e valorizando um estilo que carrega consigo uma identidade forte e autêntica.”

Apesar do contato com a vereadora, não houve retorno do motivo da escolha do dia 01 de novembro como o “Dia do Heavy Metal”. Na minha opinião, o mais justo seria dezembro, data em que a Cogumelo Records, icônica loja/gravadora mineira que inclusive tem um Catálogo comemorativo lançado com apoio da Prefeitura de Belo Horizonte por meio da Secretaria Municipal de Cultura, lançou em 1985 seu primeiro disco, o split “Bestial Devastation/ Século XX”, com Sepultura e Overdose, um marco do Metal não só mineiro, mas nacional.

O projeto encontra-se no estado “Tramitando”, na fase atual de “Apreciação pela Comissão/Mesa”.

Biografia de AC Wild (Bulldozer): carreira e vida de um inconformado passadas a limpo

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Reprodução/Facebook

Alberto Emilio Contini é um italiano nascido em Milão em 1961 que estudou teologia na adolescência, mas que acabou se rebelando contra a religião prestes a se tornar padre e passou então a dedicar sua vida a música.

Uma história até então não tão diferente assim, porém, quem está por trás dela é AC Wild, codinome do baixista e vocalista do Bulldozer, um dos maiores nomes do Metal italiano e responsável por difundir o subestilo dentro do Metal que ficaria conhecido como Metalpunk.

Para contar sua vida, ele mesmo escreveu “Hereticvs: Bulldozer e outras heresias”, sua autobiografia. Lançada na gringa em 2014, somente chegou ao Brasil em 2024 pela Editora Denfire.

Enquanto muitos tornam-se fervorosos religiosos após um sonho revelador, AC relata que seu rompimento com a religião veio após um. Ainda nessa época quase eclesiástica, ele teve a experiência única de participar de um exorcismo de verdade. Isso acabou sendo narrado anos depois em “The Exorcism”, faixa que abre o disco “The Day Of Wrath” (1984), maior sucesso comercial do grupo.

O prego no caixão da sua religiosidade veio ao conhecer AC/DC e Motorhead. Essa última a responsável pelo desejo de aprender a tocar baixo e então se juntar ao Bulldozer, onde foi peça fundamental para que o grupo criasse sua polêmica – para a época – identidade lírica e visual.

Incompreendidos

A história do Bulldozer foi uma sucessão de problemas, roubadas e baldes de água fria. Hoje, “The Day Of Wrath” (1984), produzido por Algy Ward (vocais/baixo do Tank), é considerado um disco clássico do Metalpunk. Mas seu lançamento foi ignorado pela mídia especializada e até ridicularizado. Um resenhista da revista Kerrang!, o avaliou como “o pior disco que já ouvi na vida”. Esse mesmo resenhista se corrige logo depois na avaliação do EP “Apocalyptic Raids” (1984), obra-prima do Hellhammer. Ele afirma que esse sim seria o pior disco que já escutou na vida (tem uma imagem dessa resenha publicada no livro, impagável).

AC Wild conta os detalhes e faz um faixa a faixa de cada disco. Surgem algumas histórias bem legais, mas sempre fica a impressão que o Bulldozer nasceu para ser um “perdedor” (termo usado por ele mesmo algumas vezes). Independentemente do que fizesse, sempre eram relegados a um segundo plano. Foram chamados inclusive de clones do Venom (foi Cronos, baixista/vocalista do grupo, quem o apelidou de Wild). Inclusive, em uma coletânea de 1985, foram listados na contracapa como “Total clones do Venom – só que melhores produzidos”.

De precursor do Metal extremo a editor de Dance Music

A banda não emplaca e acaba sendo dispensada da gravadora Roadrunner Records e daí AC acaba dando uma guinada em sua vida: deixa o Bulldozer de lado e inicia uma bem-sucedida carreira como editor de dance music em uma pequena distribuidora europeia onde acaba lançando um compacto com guitarras e samples que, segundo ele, teria sido a centelha para que o Prodigy mudasse seu estilo musical e alcançasse logo depois o sucesso comercial mundial.

Um ponto bem interessante é a respeito da sua produção para “Lorenzo Arruga, Dave Lombardo & Friends – Vivaldi: The Meeting” (1999), disco que trouxe interpretações da música de Vivaldi e que contou com ele mesmo, Dave Lombardo (Fantômas, Mr. Bungle, ex-Slayer, ex-Grip Inc., ex-Suicidal Tendencies, ex-Testament). Assim como as obras do Bulldozer, o disco também recebeu o desprezo, dessa vez também pela purista mídia especializada em música clássica. Afinal, onde já se viu meter um baterista de Metal em temas de Vivaldi? Hereges! Fica minha sugestão para conferir o disco, bem interessante e um material desconhecido por muitos ainda hoje.

Lendo suas histórias e por seu testemunho final, percebe-se que Conti não é na essência um herético religioso (no caso, da religião católica), mas sim um contestador nato, um inconformado que não aceita as coisas porque elas são assim e pronto. Isso fica claro quando chegamos ao final do livro e juntamos casos como o da “vacina de borracha” quando era criança, da sua participação no movimento estudantil italiano nos anos 70 quando adolescente e seus valores a frente do Bulldozer na fase adulta.

Ainda furiosos

Há também uma menção referente a passagem do Bulldozer pelo Brasil em 2023 quando participaram da 15ª edição do Setembro Negro Festival, evento que contou também com… Hellhammer!

Pude ver AC Wild e banda ao vivo em Belo Horizonte em agosto de 2024, poucos meses antes do lançamento do livro. Mesmo fazendo shows esporádicos e sem lançar disco novo há anos, 4 décadas depois AC e Cia. continuam furiosos ao vivo.

“Hereticvs: Bulldozer e outras heresias” foi lançado no tamanho A5 com recheio em papel couchè 115g. Contém 120 páginas repletas de fotos de arquivo pessoal e de brindes traz um adesivo com a capa de “IX” (1987) e um cartão postal com a capa de “Neurodeliri” (1988).

Nota: 7

Skid Row: Rachel Bolan sugere que Tracii Guns cuide de sua própria banda, “É muito engraçado porque todo mundo pensa que é contador”

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Skid Row: Rachel Bolan sugere que Tracii Guns cuide de sua própria banda, "É muito engraçado porque todo mundo pensa que é contador"
Photo: Ethan Miller, Getty Images

Rachel Bolan, baixista do Skid Row, não gostou das recentes declarações do guitarrista do L.A Guns, Tracii Guns, de que o Skid Row estaria perdendo grandes oportunidades de ganhar milhões de dólares se negando a trabalhar com o vocalista original, Sebastian Bach, trazendo-o para uma reunião.

Em uma nova entrevista ao podcast “The Candid Mic With Fran Strine”, Bolan refutou as afirmações de Tracii e sugeriu que o guitarrista deveria cuidar de sua própria banda e carreira:

“É muito engraçado porque todo mundo pensa que é contador — eles pensam que são contadores, promotores. Todo mundo acha que sabe quanto está entrando.

Nós abordamos uma possível reunião com Sebastian em um ponto anos atrás, e obviamente isso implodiu muito rápido.

Não há milhões de dólares por aí sendo oferecidos por uma reunião do Skid Row com Sebastian. Quer dizer, como Skid Row, estamos ganhando muito dinheiro agora. Não era muito mais do que teríamos ganhado se voltássemos com Sebastian.

Mas, sim, eu vi o que o Tracii disse sobre isso e fiquei tipo, ‘Por que o Tracii não fica no próprio quintal?’ Sabe o que eu quero dizer? … É engraçado ouvi-lo — porque outras pessoas também gritam números; elas ficam tipo, ‘Eles podem fazer isso, aquilo e aquilo outro’. É tipo, primeiro, não — nós não podemos. Isso é totalmente falso. E segundo, qualidade de vida, filhos da p*** Vocês querem ser felizes. Vocês querem ser felizes fazendo o que fazem. E eu não estou aqui para falar mal de ninguém. Todo mundo tem sua carreira, e existe a minha carreira. O Tracii tem a carreira dele. Ele deveria se preocupar com isso e não com a Skid Row.”

Helloween: “Estou muito feliz com o resultado. Acho que conseguimos um ótimo álbum juntos”, diz Kai Hansen

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reprodução / Youtube /

A banda alemã de Power Metal, Helloween, revelou que o novo álbum já está finalizado. O sucessor do disco homônimo de 2021, estreará pelo selo Reigning Phoenix Music ainda este ano.

O guitarrista/vocalista do Helloween, Kai Hansen, usou o seu Instagram para compartilhar as boas novas com os fãs e ainda tocou trechinhos de algumas das novas músicas:

“Olá, senhoras e senhores. Helloween, o álbum está mixado. Está pronto. E estou muito feliz com o resultado. Acho que conseguimos um ótimo álbum juntos… Então, aguardem.”

Em um bate-papo com Tony Webster do The Metal Command em dezembro passado, o vocalista Andi Deris abordou a musicalidade e o direcionamento do novo álbum:

“Eu diria que é muito mais fácil de ouvir, porque há menos coisas construídas nele. É mais fluido como o vento, por assim dizer. É muito, muito positivo, então eu diria que é um Helloween mais feliz, feliz do que o outro álbum. Acho que é um pouco mais… vejamos, o fluxo é para o meu gosto não tão nervoso quanto o último álbum, o que foi legal, eu gosto de coisas nervosas, mas deveríamos ter mais ou menos alguma contrapartida para coisas nervosas e mais exaustivas.

O último álbum, para mim, foi ótimo de ouvir, era nervoso, era pesado, era complicado aqui e ali, mas depois de ouvi-lo, então eu precisava de uma pausa. Foi exaustivo. Depois de dele eu precisava de uma pausa, digamos assim. Eu amei, e ainda amo, mas é exigente. Acho que o próximo álbum será muito mais fácil de ouvir, acho que muito mais agradável de cantar junto, há muitas partes lá que são feitas para isso. Então, eu prefiro descrevê-lo como um álbum mais feliz do Helloween. Essa seria a melhor descrição.

É difícil descrever, porque há muitas coisas rápidas e pesadas nele. Mas quando eu o ouço, me sinto bem. Quer dizer, isso é um bom sinal. Não que eu tenha me sentido mal quando ouvi o último álbum, não é isso que eu quero dizer. É divertido. Eu o ouço e é divertido. Definitivamente divertido.”

Dark Angel: “Extinction Level Event”, faixa-título do novo álbum que será lançada na sexta-feira, foi escrita pelo falecido guitarrista Jim Durkin

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Dark Angel: "Extinction Level Event", faixa-título do novo álbum que será lançada na sexta-feira, foi escrita pelo falecido guitarrista Jim Durkin
photo via Dark Angel’s Facebook

Após 34 anos, o Dark Angel lançará seu novo álbum intitulado “Extinction Level Event”, cuja estreia deve acontecer ainda esse ano através do selo Reversed Records. A faixa-título do novo álbum será disponibilizada na sexta-feira (11).

O disco foi gravado e mixado no Armoury Studios em Vancouver, British Columbia, Canadá. A produção executiva é do baterista Gene Hoglan. Rob Shallcross é o responsável pela produção e engenharia, enquanto a Mixagem é de Mike Fraser.

Gene Hoglan demonstrou sua empolgação com o novo disco:

“Musicalmente, liricamente e vocalmente, estou muito empolgado com este álbum. Estou muito animado com Dark Angel agora, e todos que ouviram o novo álbum estão enlouquecendo.”

Gene contou que o falecido guitarrista Jim Durkin, escreveu a faixa-título há dez anos. O guitarrista teve uma doença hepática grave e, faleceu em 2023.

“Jim Durkin nos deixou com essa música incrível. É tão Dark Angel e estou tão animado com ela. Fizemos dela a música de abertura do disco, não como uma homenagem a Jim ou por motivos sentimentais — tipo, ‘Aqui está a música que Jim nos deixou’ —, mas porque é simplesmente uma música arrasadora. Ele a escreveu há dez anos e, para os padrões de hoje, ela ainda é arrasadora.”

Iron Maiden: “Começaremos a ensaiar em algumas semanas. Vai ser especial”, diz Adrian Smith sobre a Run For Your Lives Tour

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Iron Maiden: "Começaremos a ensaiar em algumas semanas. Vai ser especial", diz Adrian Smith sobre a Run For Your Lives Tour
reprodução / Youtube

O guitarrista Adrian Smith (Iron Maiden), conversou recentemente com Eddie Trunk da SiriusXM, e abordou a próxima turnê mundial “Run For Your Lives”, que começará no dia 27 de maio em Budapeste, Hungria.

Será a primeira turnê do Iron Maiden sem o baterista Nicko McBrain que se aposentou dos shows ao vivo em dezembro passado. Por outro lado, o baterista Simon Dawson (British Lion) fará a sua estreia em uma das maiores bandas de metal do planeta.

A expectativa dos fãs está nas alturas para o ver o Maiden embarcar em jornada ao redor do mundo comemorando os 50 anos de fundação da banda. Sobre o que os fãs podem esperar dessa nova etapa da história do Maiden, Adrian Smith disse:

“Sim, deve ser ótimo. Deve ser ótimo. Um novo setlist. Estamos fazendo [‘The Future Past’] há quase três anos, então é um set completamente novo. Acho que os fãs vão adorar. E começaremos a ensaiar em algumas semanas. E é só se preparar para isso e sair de novo. E mal posso esperar, de verdade.

Depois do primeiro show, vai estar tudo na internet. Todo mundo vai saber o setlist, todo mundo vai saber como é, todo mundo vai saber as cagadas que fizemos. É assim que as coisas são agora. Mas, sim, vai ser especial, eu acho.”

O Maiden “fará covers de clássicos e músicas favoritas que irão desde o álbum de estreia “Iron Maiden” a “Fear Of The Dark”, incluindo algumas que a banda não toca há anos. Fala sério! isso vai ser demais!

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