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Possessed anuncia turnê na América do Sul tocando o álbum “Seven Churches” na íntegra e com data única no Brasil

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Possessed anuncia turnê na América do Sul tocando o álbum "Seven Churches" na íntegra e com data única no Brasil
reprodução / Facebook / Possessed

O Possessed, lendária banda de Death Metal de San Francisco, California, anunciou uma turnê pela América do Sul em celebração dos 40 anos do clássico álbum de estreia “Seven Churches”, de 1985.

Em nota, banda declarou:

“O Possessed retornará à América Latina para o 40° Aniversário de ‘Seven Churches’! Vamos tocar todo o álbum na íntegra, além de mais músicas. Temos um lugar especial em nossos corações para você América Latina e estamos ansiosos para fazer história do metal com você.”

Confira as datas:

A banda atualmente está trabalhando em seu próximo álbum de estúdio, sucessor de “Revelations of Oblivion” de 2019. Em outubro passado, o vocalista Jeff Becerra disse a Alex Stojanovic, do MetalMasterKingdom.com, que faltavam apenas duas músicas para serem finalizadas:

“Faltam duas músicas para terminar… Soa muito diferente, é muito legal, muito pesado. Mas há muito mais mudanças de andamento. E é legal você saber que o Possessed nunca se venderá. Eu preferiria morrer. Mas ainda é muito, muito pesado. Provavelmente será um dos nossos álbuns mais sombrios. E também algo que você não precisa ter coragem para passar por tudo.”

Ele também abordou o processo criativo do novo registro:

“Todos nós da banda escrevemos. Acho que escrevi 63 ou 64 por cento do último álbum, então é algo como 50 por cento e aquela música extra. 50 por cento seriam letras, se estivéssemos fazendo isso em 100 por cento. Mesmo que não seja realmente dividido dessa forma, é mais fácil de explicar dessa forma. Então escrevi riffs, com certeza, os mandei para o Dan. Eu e Dan somos os caras principais, mas cada vez mais neste disco você vê Claudeous Creamer e Robert Cardenas aparecendo e exibindo seus riffs.”

Sobre uma previsão de lançamento do novo disco,, ele disse:

“Bem, Possessed definitivamente não é uma daquelas bandas que apenas lança álbum após álbum. É por isso que não acho que somos queridinhos de gravadoras. Mas quero lançar este o mais rápido possível, definitivamente, no próximo ano. Isso é muito conservador, pois deveria ser mais cedo, e então imediatamente continuar escrevendo o terceiro, porque temos três neste contrato com a gravadora Nuclear Blast, e então nós nos reapresentamos ou algo assim. Mas a Nuclear Blast tem sido muito gentil e compreensiva com a saúde e as turnês. Eles ajudam em tudo. Eles são muito, muito gentis.”

Katatonia anuncia o novo álbum “Nightmares As Extensions Of The Waking State”. Ouça o 1° single “Lilac”

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Katatonia anuncia o novo álbum "Nightmares As Extensions Of The Waking State". Ouça o 1° single "Lilac"
Photo: Terhi Ylimäinen

O Katatonia anunciou seu novo álbum intitulado “Nightmares As Extensions Of The Waking State” e apresentou o primeiro single “Lilac”. O novo álbum será lançado em 6 de junho pela Napalm Records.

Veja a declaração da banda:

“Estamos orgulhosos e animados em anunciar nosso novo álbum, ‘Nightmares As Extensions Of The Waking State’, que sai em 6 de junho pela Napalm Records. Como sempre, essas músicas são histórias florescendo no canto dos nossos olhos — obscurecidas pela luz, mas prontas para ganhar vida no crepúsculo da nossa existência mórbida. Por favor, aproveite o primeiro sopro: ‘Lilac’.”

A atual formação do Katatonia é composta pelo vocalista Jonas Renkse, os dois novos guitarristas Nico Elgstrand e Sebastian Svalland, o baixista Niklas Sandin e o baterista Daniel Moilanen.

O novo full lenght foi produzido por Jonas Renske, enquanto Lawrence Mackrory, da NBS Audio e The City Of Glass, cuidou das gravações. A mixagem ficou por conta de Adam Noble e a masterização ficou a cargo de Robin Schmidt.

Em março deste ano, o Katatonia anunciou a saída do guitarrista/membro fundador Anders Nyström.

Ouça a nova música “Lilac”:

Confira a arte de capa e o tracklist:

Faixas:

1. Thrice
2. The Liquid Eye
3. Wind of No Change
4. Lilac
5. Temporal
6. Departure Trails
7. Warden
8. The Light Which I Bleed
9. Efter Solen
10. In the Event Of
11. A World Without Heroes (Kiss cover)
12. Wind of No Change (Karin Park remix)

Behemoth: novo single “Lvciferaeon” está disponível (confira!)

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Behemoth: novo single "Lvciferaeon" está disponível (confira!)
reprodução

O Behemoth lançou um novo single de seu próximo álbum intitulado “The Shit ov God”, que será lançado em 9 de maio de 2025 pela Nuclear Blast Records.

O novo single “Lvciferaeon” foi liberado nessa terça-feira (08), em formato de videoclipe. Confira:

Ouça também os singles “The Shit Ov God” e “The Shadow Elite”:

Sobre o título do novo álbum, o vocalista Adam “Nergal” Darski, disse:

“Escolhemos esse título provocativo deliberadamente, rejeitando a sutileza em favor de uma declaração direta e polarizadora. É um mergulho desafiador nas profundezas, ousando buscar o absoluto até mesmo na sarjeta.”

Ele acrescentou:

“Cheguei a um ponto na jornada do Behemoth e na minha própria criatividade em que palavras e declarações significam cada vez menos. A verdadeira essência de quem somos e do que defendemos está em nossa música, nossa arte, nossos visuais, nossos sons, nossas performances e nas maneiras como nos conectamos com você. Acredito profundamente que o Behemoth representa uma arte transcendente e atemporal.

O número treze — tão mágico e significativo. Se este fosse nosso último álbum, eu poderia dizer que morro como um homem orgulhoso. Sem sombra de dúvida, esta é a representação mais refinada e pura do Behemoth. Sem enchimento, sem excesso — apenas o melhor que temos a oferecer, entregue a você.

“Hail Satanás.”

Faixas:

1. The Shadow Elite
2. Sowing Salt
3. The Shit ov God
4. Lvciferaeon
5. To Drown the Svn in Wine
6. Nomen Barbarvm
7. O Venvs, Come!
8. Avgvr (The Dread Vvltvre)

Machine Head: Robb Flynn relembra a 1ª vez que viu o Metallica ao vivo, “Eu fiquei tipo, ‘P*t@ m*rd@… Ele odeia Reagan!”

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Machine Head: Robb Flynn relembra a 1ª vez que viu o Metallica ao vivo, "Eu fiquei tipo, 'P*t@ m*rd@... Ele odeia Reagan!"
reprodução

O vocalista do Machine Head, Robb Flynn, conversou recentemente com o Garza Podcast e, relembrou o penúltimo show da “Kill ‘Em All for One Tour” do Metallica junto com Raven, no dia 2 de setembro de 1983, no Keystone em Berkeley, Califórnia, e que ele teve o privilégio de assistir quando era apenas um jovem headbanger entusiasmado de 16 anos e com espinhas na cara:

“Entramos, e a primeira pessoa que vemos é James Hetfield do Metallica, e ele está em um banco de bar e está dando autógrafos. Pagamos nossos US$ 7,00 ou o que quer que fosse, e andamos 10 pés, e lá estava James Hetfield dando autógrafos.

E nós ficamos tipo, ‘Puta merda! Esse é o cara para quem estávamos cantando ‘ Whiplash’ enquanto estávamos bêbados outro dia!’ Nós simplesmente chegamos e pensamos, ‘Podemos pegar um autógrafo?’ Ele fica tipo, ‘Porra, sim!’ Ele escreve ‘Porra, sim’ e assina o nome dele.”

Depois disso, Rob Flynn foi conferir o poder fogo do Metallica ao vivo:

“E então ele sobe, e Cliff Burton está lá. E eu lembro de cada segundo desse show, cara. Cliff Burton está usando uma camisa ‘Dawn of the Dead’, ele usava sinos grandes [jeans boca de sino], James Hetfield estava usando uma camiseta ‘Ronald 6 Wilson 6 Reagan 6’. Então, ‘666’, com uma cruz de cabeça para baixo atrás. E eu fiquei tipo ‘Puta merda… ele odeia Reagan! Doente!’

Eu e meu amigo, não fomos para a frente, porque ficamos meio assustados porque todo mundo fica tipo… circle pit, e nós ficamos tipo, ‘Uau. Isso é loucura.’ É meio que a primeira vez que realmente vejo um circle pit furioso. Nós batemos cabeça o show inteiro.'”

O novo álbum do Machine Head intitulado “UNATØNED” será lançado no dia 25 de abril via Nuclear Blast Records.

Led Zeppelin: Por que Robert Plant não quer mais cantar “Stairway To Heaven”

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“Stairway to Heaven”, do Led Zeppelin, é um dos maiores hinos do Rock de todos os tempos, sem a menor dúvida. Quase 55 anos após seu lançamento, a canção segue sendo uma das mais executadas por jovens músicos inspirados pela lendária banda britânica e que sonham em seguir uma carreira com uma banda de Rock. Entretanto, um dos principais criadores da canção célebre, o vocalista Robert Plant, procura evitar ao máximo de cantá-la. Há dois anos, ele a cantou pela primeira vez em dezesseis anos. Robert Plant explicou o porquê a evita tanto durante uma entrevista recente para a AXS TV:

“Pertence a uma época específica. Se eu tivesse me envolvido na instrumentação, sentiria que é uma peça musical magnífica que tem seu próprio caráter e personalidade. Minha contribuição foi escrever letras e cantar uma música sobre o destino e algo muito britânico, quase abstrato.”

Plant acrescentou:

“Saindo da mente de um cara de 23 anos. Aterrisou nos anos e na era dos caras de 23 anos. Com o passar do tempo, você pode descobrir que outro período de sua vida tem mais substância. Então, por mais que eu goste, não estou preso a todo esse negócio agora.”

Em outubro de 2023, Plant cantou “Stairway To Heaven” pela primeira vez depois de dezesseis anos, durante um show beneficente para a The Cancer Platform no Soho Farmhouse em Oxfordshire, organizado por Andy Taylor do Duran Duran.

Alguns meses depois, ele concedeu uma entrevista para a Rolling Stone e revelou que aquela possivelmente foi a última vez que ele cantou a canção:

“É, acho que você provavelmente está certo. Ainda não tive tempo de fazer as pistas de patinação no gelo na Finlândia com uma pequena orquestra. [Risos] Então, acho que não farei isso, mas não sei. Quem sabe? Algo pode mudar em algum lugar. O espírito e o coração podem voltar à alma. É uma música longa. Quem consegue se lembrar de todas essas palavras?”

Slayer fará show em grande festival ao lado de Exodus, Power Trip e Cavalera. Os brasileiros tocarão clássico do Sepultura na íntegra

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Foto: benhoudijk @ www.depositphotos.com

O Slayer anunciou sua aposentadoria há cinco anos tendo inclusive feito um show de despedida que aconteceu em 30 de novembro de 2019, no The Forum, em Los Angeles. Contudo, o quarteto resolveu pegar todos de surpresa em 2024 e, deixando os fãs incrédulos, anunciou três shows em festivais pelos Estados Unidos.

A banda tocou no Riot Fest em Chicago, no dia 22 de setembro, e no Aftershock em Sacramento, no dia 10 de outubro. A terceira aparição seria no Louder Than Life, em Louisville, em 27 de setembro, mas o show precisou ser cancelado pelo mal tempo e o grupo reagendou sua aparição no festival para este ano.

De acordo com declarações atuais do guitarrista Kerry King e do baixista/vocalista Tom Araya, o Slayer não fará mais turnês. Acontece que em 2025 temos um aumento perceptível de datas agendadas. Até o momento, eram cinco apresentações do Slayer garantidas, mas já temos mais uma confirmação.

No próximo dia 20 de setembro, a banda irá tocar no Hersheypark Stadium, em Hershey, Pensilvânia. Esta é a única data confirmada na costa leste dos Estados Unidos até o momento e o quarteto tocará diante de um público de 30 mil pessoas. Tocando antes do Slayer teremos Knockes Loose, Suicidal Tendencies, Power Trip, Cavalera (tocando o álbum “Chaos AD” do Sepultura) e Exodus (tocando o álbum “Bonded By Blood”).

Sobre mais esta confirmação do Slayer, Tom Araya disse o seguinte:

“Slayyyyyyyyyyyyyyyeeeeerrrrrrr!!!!!! Só uma noite, o line up está empilhado, vai ser foda pra caralho!!!! Hersheypark — esteja lá… Se não, você está morto, na cadeia ou é um maricas!!!!!”

Reprodução/Facebook

Os demais compromissos do Slayer em 2025

No dia 3 de julho, o Slayer irá tocar no Blackweir Fields, em Cardiff no País de Gales. O lineup do evento contará com Amon Amarth, Anthrax, Mastodon, Hatebreed e Neckbreakker.

Em 5 de julho, no Villa Park, em Birmingham, acontecerá o evento “Back To The Beginning” com os shows finais do Black Sabbath e Ozzy. O Slayer é uma das atrações confirmadas que fará set próprio ao lado de nomes como Metallica, Pantera, Anthrax e muitos outros.

Um dia depois, o quarteto tocará em 6 de julho no Finsbury Park, na cidade de Londres. O cast será o mesmo do dia 3 com Amon Amarth, Anthrax, Mastodon, Hatebreed e Neckbreakker.

No dia 11, será a vez do Canadá no Festival D’été De Québec. E, dessa forma, em 18 de setembro, ainda haverá o show no Louder Than Life, em Luisville, no Kentucky.

Exodus: Gary Holt revela motivo da demissão de Steve “Zetro” Souza

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Photo: Metal Addicts/ Kanon Madness

Os veteranos do Exodus surpreenderam todos os seus fãs no início deste ano. Em meio as sessões de composição e gravação de seu novo disco de estúdio, os thrashers anunciaram a saída do vocalista Steve “Zetro” Souza e o retorno de Rob Dukes para ocupar a vaga.

Apesar do carisma de Dukes e do fato do homem ter conquistado muitos fãs durante sua última passagem pela banda, foi uma mudança absolutamente inesperada. Na verdade, praticamente ninguém conseguiu entender de fato o que aconteceu e o tema era um verdadeiro mistério até agora.

Desde então, o guitarrista e líder da banda, Gary Holt, concedeu algumas entrevistas mas não quis se aprofundar muito nos motivos pelos quais resolveu demitir “Zetro”. No entanto, em uma nova entrevista ao portal CBS SF, Holt falou um pouco mais abertamente sobre o ocorrido.

Questionado se ele considerou algum outro nome após o desligamento de Steve “Zetro” Souza, Gary disse o seguinte:

“Você quer dizer agora? Não. Eu não gosto de mudanças, para começar. Eu nunca tive a intenção de fazer nenhuma dessas mudanças de vocalista. Não com Rob na primeira vez e não com Steve agora. Mas aos 60 anos, todos nós, todos nós exigimos ser felizes e estarmos cercados de felicidade. Fizemos algumas músicas incríveis com Steve nesta volta dele. Foi incrível. O último álbum do Exodus, ‘Persona Non Grata’, é meu segundo álbum favorito em todo o nosso catálogo. Mas continuamos avançando.

Eu não queria trazer um cara jovem. Sim, poderíamos ter trazido um cara de 30 anos que é jovem e tem abdômen definido e ainda consegue pular de cima de suportes de bateria (Risos). Isso parece atraente, mas eu gosto de familiaridade. Rob me faz rir e ele é um cantor incrível. E ele é um dos meus melhores amigos. Então isso foi meio que uma decisão fácil. Quer dizer, eu não sei por quanto tempo mais poderemos tocar esse tipo de coisa feroz. Ao longo dos anos, nós apenas ficamos mais rápidos e as músicas ficaram mais difíceis de tocar conforme a artrite só piora. Então, vamos continuar com isso o máximo que pudermos.”

Após ser lembrado que disse há pouco tempo que o Exodus está na melhor fase de toda a sua carreira, Gary retornou ao tema da troca de vocalista e, finalmente, contou os motivos que fizeram “Zetro” ser demitido:

“É uma dessas coisas. E eu não tenho nada além de amor por ele. Não é como a última vez que ele deixou a banda, quando estavamos em péssimas condições. Aos 60 anos, esse trabalho fica muito difícil. E se você não gosta de viajar, não gosta mais de estar na estrada e quer cortar as turnês e tudo mais, não podemos mais viver disso. Nós literalmente teríamos que conseguir empregos diários. Foi basicamente isso que aconteceu. Um cara não estava mais gostando. E nenhum de nós gosta de ficar longe de casa o tempo todo. É uma droga. Meu lugar feliz é estar perto da minha família. Posso falar por todos nós, Steve incluído. Mas enquanto eu posso — com toda essa coisa da idade — enquanto eu ainda posso fazer turnês por seis semanas e arrasar e sair e fazer sete, oito, nove shows seguidos, eu vou fazer isso. Até que eu não possa mais, e então eu vou desacelerar. Mas se começarmos a desacelerar agora, eventualmente isso vai nos fazer parar.”

Veja como foi o primeiro show de Rob Dukes em seu retorno ao Exodus:

Ghost: Tobias Forge revela os vocalistas que mais influenciaram seu estilo de cantar, “Eu sabia desde cedo que não sou Rob Halford”

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Ghost: Tobias Forge revela os vocalistas que mais influenciaram seu estilo de cantar, "Eu sabia desde cedo que não sou Rob Halford"
reprodução

O líder do Ghost, Tobias Forge, discutiu sobre principais influências como cantor durante uma nova entrevista com o Chaoszine. Tobias refletiu sobre a importância de não se limitar à apenas uma referência musical se você quiser chegar a algum lugar dentro desse meio:

“Eu sabia desde cedo que não sou Rob Halford, e não consigo cantar como ele. Também não sou King Diamond. Mas consigo cantar uma música do Blondie ou cantar junto com Tori Amos tão facilmente quanto consigo com alguém como Jeff Becerra.

Acho que permanecer aberto e buscar inspiração em mais do que apenas sua banda favorita é a chave – porque ficar preso a apenas uma influência provavelmente não levará você a lugar nenhum.”

Em entrevista a Matt Pinfield, da KLOS em 2021, Tobias Forge revelou suas influências do Punk Rock e falou sobre o impacto delas no música do Ghost:

“Se você pegar o melhor do punk rock de 1977 a 1980, muitos desses ‘hits’ são o tipo de música que eu cresci ouvindo com meu irmão. Ele também delirava sobre o quão legal o The Damned era na época, e então ele colocava o Eurythmics e então ele colocava um disco do Rainbow. E isso definitivamente me contagiou. Eu acho que tudo está meio que dentro do gênero rock — só rock e pop.”

Quando à parte melódica do Ghost, Tobias disse que suas influências vieram do The Dickies e Bad Religion, sendo essa última a que mais influenciou seu estilo de cantar:

“Eu acho que muitos dos elementos punk da minha escrita e da minha formação podem não estar em superfoco quando falo sobre música porque não é tão aparente. Mas eu acho que muito do elemento humorístico da escrita, se isso faz sentido, vem da atitude punk. E também da minha maneira de cantar que é, obviamente, debatida se é metal ou não. Não, é punk. Eu canto como muitas bandas punk.”

O novo álbum do Ghost, “Skeletá”, será lançado no dia 25 de abril pela Loma Vista Recordings.

Iced Earth: “por mais brutal que tenha sido no quadro geral, foi o maior presente da minha vida passar por isso”, diz Jon Schaffer sobre invasão ao Capitólio

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Reprodução/Youtube

Jon Schaffer, líder e guitarrista do Iced Earth, foi condenado no mês de outubro de 2024 a três anos de liberdade condicional e mais 120 horas de serviço comunitário em virtude de sua participação no episódio da invasão ao Capitólio norte americano ocorrido no dia 6 de janeiro de 2021.

Na ocasião, apoiadores do presidente Donald Trump protestaram contra o resultado das eleições de 2020 e, dessa forma, forçaram entrada no Capitólio. A invasão durou algumas horas e, além da depredação do local, cinco pessoas acabaram mortas – quatro manifestantes e um policial.

Absolvido das quatro acusações mais graves, Schaffer acabou condenado por outras duas: obstrução de um procedimento oficial do Congresso; e invasão de áreas restritas do Capitólio, armado com uma arma mortal ou perigosa (no caso, o chamado spray de urso).

Com a nova chegada de Trump ao poder, no último dia 20 de janeiro 1500 pessoas envolvidas nas manifestações de 2021 receberam perdão presidencial. O nome de Jon Schaffer está no meio dessas pessoas anistiadas e, desse modo, seu julgamento está oficialmente arquivado.

Em uma nova entrevista concedida ao Riffs From The Couch, o músico falou sobre sua conversão ao cristianismo. Questionado sobre qual papel o seu relacionamento com Jesus Cristo desempenhou na superação deste período turbulento em sua vida, ele disse o seguinte:

“Bem, eu diria que, por mais brutal que tenha sido no quadro geral, foi o maior presente da minha vida passar por isso, não apenas pela causa, mas pelo fato de que foi o que me levou a Cristo.

A jornada da minha vida foi incrível — quero dizer, você não pode inventar essas coisas — e foi isso que me fez quebrar a teimosia… Eu era muito teimoso, muito, muito obstinado e muito motivado. Mas percebi que todas as coisas sobre as quais eu estava escrevendo nas minhas músicas e o tipo de avisos e coisas do meu catálogo musical e vários outros projetos, eu sinto que Deus estava trabalhando através de mim e eu nem sabia disso. E então, quando eu estava trancado na solitária, o único livro que eu conseguia era uma Bíblia. E mesmo esse pedido levou cerca de três semanas para ser concedido. Eu comecei a ler e… bem, eu era cristão quando criança. Então eu fui para uma escola religiosa e as coisas mudaram para mim depois dessa experiência.

Eu vou falar mais sobre isso no meu testemunho. Mas se não fosse por isso, tenho certeza que eu estava em um caminho para a destruição e levou todo esse tempo, esses anos de solidão, para entender e aprender, e ainda estou aprendendo. Eu tenho muito a aprender. Eu acho que há muito na Bíblia. Estamos em um estado caído, e a Bíblia é como o manual do operador para ajudá-lo não apenas a viver, mas a prosperar no estado caído. E Jesus é o único caminho — isso está absolutamente claro para mim agora. E isso veio em várias etapas do meu martírio

Sempre fui atento à corrupção e tive opiniões muito fortes contra a corrupção do governo e o que está acontecendo nesse nível, mas quando você começa a entender isso de um ponto de vista bíblico, então se torna real e é aí que os pontos começam a se conectar. E eu simplesmente sinto que — sem entrar muito em detalhes sobre tudo o que aconteceu — se não fosse pelo que aconteceu, eu não teria sido salvo e chamado por Cristo. E eu sinto que este é o começo de um novo capítulo. Não sei como isso se parece, e tudo bem, porque ele está no banco do motorista agora.”

Questionado se tinha alguma outra mensagem para as pessoas, Schaffer disse o seguinte:

“Eu acho que estamos em um período de tempo sem precedentes para a humanidade, e eu apenas os encorajo fortemente a olhar para os ensinamentos de Jesus, o que ele defendeu, pelo que ele morreu, pelo que ele ressuscitou, e perceber que, independentemente de quão horríveis as coisas possam parecer, há uma saída, e isso lhe trará uma sensação de paz que você não pode imaginar. Quando você está em um estado caído, você não tem ideia, mas quando você vê esse caminho e quando ele está em você, ele traz um nível de calma e força que é difícil colocar em palavras até que aconteça.”

Judas Priest: “agora entendo por que eles foram tão influentes na minha carreira”, diz Scott Travis ao nomear seus bateristas favoritos

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Reprodução/Facebook

O Judas Priest estará no Brasil dentro de alguns dias para fazer algumas apresentações especiais referentes a sua nova turnê batizada “Shield Of Pain”. A nova turnê consiste na divulgação do mais recente trabalho de inéditas do grupo, “Invincible Shield” (2024), assim como a comemoração pelos 35 anos do clássico “Painkiller” (1990).

Uma delas será em Brasília e outras duas acontecerão em São Paulo. Na capital paulista, o Priest será uma das atrações do Monsters Of Rock no dia 19 de abril, no Allianz Parque, assim como fará um show solo no Vibra São Paulo, no dia 20.

Em uma nova entrevista concedida a Hafa Adami da rádio Kiss FM, o baterista Scott Travis falou um pouco sobre um elogio feito. Questionado sobre como é ser “um dos melhores bateristas da história do Heavy Metal“, Travis surpreendentemente se mostrou surpreso à respeito deste status e humildemente respondeu:

“(Risos) Eu não sabia disso, mas muito obrigado. E é uma honra. Obviamente, é uma honra. E sim, você tem que continuar, você tem que praticar e tentar ficar em forma. E felizmente a saúde é uma grande questão e eu tenho estado saudável e isso é pela graça de Deus. Então eu sou muito grato por isso. Mas sim, é uma grande honra e é uma daquelas coisas que são dadas a você ou colocadas sobre você e leva muito tempo, eu acho, para ganhar esse tipo de honra. Então eu estou muito orgulhoso disso.”

Travis ainda falou sobre ser considerado um dos melhores especialmente dentro da cena do Metal onde os fãs são mais criteriosos e críticos:

“Exato, essa é a beleza do Metal e eu serei um fã fanático eternamente. Em outras palavras, desde que eu era adolescente, um garoto, um fã de Heavy Metal, e ainda hoje eu sou. Quero dizer, essa é a música que eu escolhi ouvir. Então, eu entendo a maioria dos fãs de Heavy Metal, eles te acompanham para o resto da vida, são muito dedicados e fiéis, eu tenho muito respeito por isso.”

Sobre qual baterista mais influenciou Scott Travis, ele disse:

“É uma série do que eu chamo de lendas das lendas — John Bonham, Alex Van Halen, Tommy Aldridge, Neil Peart do Rush e Ian Paice do Deep Purple. E é engraçado, eu posso voltar e ouvir qualquer um desses bateristas e as bandas, é claro, com as quais eles estejam tocando no momento, e ainda me sentir como, ‘Uau, isso é realmente ótimo. É muito legal’, isso são algumas das coisas que eles fizeram, e isso ainda me inspira. Mesmo que seja uma música que eu tenha ouvido cem, duzentas ou quinhentas vezes, você ainda pode ouvi-la e dizer, ‘Uau, agora entendo por que eles foram tão influentes na minha carreira’.”

O Mundo Metal fez uma matéria especial com as melhores introduções de bateria em discos de Heavy Metal, veja:

Assista a entrevista na íntegra:

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