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Kurt Cobain: entenda como a trágica perda do maior ícone do Grunge pode nos ajudar

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Kurt Cobain - Reprodução: Getty Images

Em 5 de abril de 1994, Kurt Cobain, vocalista, guitarrista e líder do Nirvana, cometeu suicídio em sua casa em Seattle. Com isso, além de ceifar sua própria vida, ele também deu o tiro de misericórdia no movimento Grunge.

O carismático músico é lembrado como uma das figuras mais influentes da música dos anos 90. O Nirvana foi uma daquelas bandas que furou a bolha do Rock e se transformou em um verdadeiro fenômeno incontrolável e avassalador. A morte trágica de Kurt deixou uma marca praticamente incurável na cultura musical e serviu para levantar questões importantes sobre saúde mental, fama e como lidar com a pressão demasiada.

Carta de suicídio de Kurt Cobain – Reprodução

Infelizmente, Kurt não foi o único músico do Rock que terminou desta maneira. Ian Curtis, do Joy Division, cometeu suicídio em 1980, Chris Cornell, do Soundgarden, fez o mesmo em 2017, assim como Chester Bennington, do Linkin Park, também em 2017. Layne Staley, o talentosíssimo cantor do Alice In Chains, faleceu de overdose em 2002 e muitos consideram um suicídio implícito, assim como os casos de Hillel Slovak (Red Hot Chili Peppers), Andrew Wood (Mother Love Bone) e tantos outros.

O que aprendemos com as lutas pessoais de Kurt Cobain?

Voltando a Kurt Cobain, por trás do sucesso, ele enfrentou diversos desafios importantes. Primeiramente, o músico lutou à sua maneira contra problemas de saúde mental, como depressão e transtorno de déficit de atenção. Além disso, havia o já conhecido vício em drogas que afetou sua vida pessoal e profissional em níveis estratosféricos. Essas questões são cruciais para conseguirmos ter de fato um entendimento mais específico sobre o estado emocional de Cobain nos anos que precederam sua morte.

Podemos afirmar que a relação entre saúde mental e música é muito mais profunda do que imaginamos. A música serve como uma ferramenta de expressão emocional que permite a artistas processarem suas experiências e sentimentos. O ato de ouvir música comprovadamente reduz o estresse e a ansiedade, além de poder promover conexões sociais quando as pessoas se permitem participar de concertos, eventos e grupos relacionados. A identificação com gêneros musicais como o Rock e o Heavy Metal pode proporcionar senso de pertencimento, isso sem mencionar o fator quase sobrenatural que a música causa ao evocar memórias e influenciar nosso humor.

Courtney Love e Kurt Cobain Foto: Divulgação

Infelizmente, não foi o que aconteceu com Kurt, já que na manhã de 5 de abril de 1994, ele foi encontrado morto em sua casa em Seattle. A autópsia confirmou a morte por conta de um ferimento causado por arma de fogo e a investigação concluiu que se tratava de um suicídio. A notícia chocou fãs e músicos ao redor do mundo, levantando um clamor sobre a necessidade de discutir a saúde mental no mundo da música.

O legado musical de Kurt Cobain

A morte de Cobain gerou uma onda de tributos e homenagens de artistas e fãs. É inegável o impacto que o Nirvana causou na música. Álbuns como “Nevermind” (1991), “In Utero” (1993) e o “MTV Unplugged In New York” (1994), foram responsáveis diretos pelo estrelato atingido pela banda. Isso sem mencionar que ajudaram a definir o Grunge como um subgênero dentro do Rock. Sucessos como “Smells Like Teen Spirit”, “Lithium”, “In Bloom”, “Come As You Are”, “Rape Me”, “Heart Shaped Box” e as versões para “About A Girl”, “The Man Who Sold The World” e “Where Did You Sleep Last Night”, tornaram-se hinos de uma geração.

Apesar disso, talvez o maior legado deixado por Kurt Cobain tenha sido outro. Muitos começaram a discutir abertamente questões de saúde mental e depressão. A pressão causada pela fama também foi outro tema muito importante e debatido à fundo, principalmente, na época do acontecido. A morte do principal expoente do Grunge também levou à criação de fundações e iniciativas voltadas para a conscientização sobre a depressão e o suicídio.

Kurt Cobain – Reprodução/Facebook

Kurt Cobain continua a ser uma figura emblemática no universo da música e cultura pop, ainda mais dentro do nicho do Rock. Sua morte serviu como lembrete da importância de cuidar da saúde mental, assim como apoiar aqueles que estão lutando com seus próprios demônios. É vital promover diálogos abertos sobre estes assuntos e, desse modo, ajudar a resolver outros problemas que possam desencadear ações tão tristes. Desse modo, ao reavivar em nossas mentes este fatídico acontecimento que mudou para sempre a história da música, vamos nos lembrar de oferecer apoio a quem precisa.

Jeff Waters mantém Annihilator adormecido e lança novo álbum do Amerikan Kaos

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Reprodução/Youtube

No último dia 4 de abril, o líder, guitarrista, vocalista e compositor da veterana banda de Thrash Metal canadense, Annihilator, lançou mais um álbum de seu projeto Amerikan Kaos.

O disco sucede o bem avaliado “Armageddon Boogie”, lançado em 24 April 2024 através do selo Metal Department. A segunda empreitada do Amerikan Kaos atende pelo nome “All That Jive” e mantém a mesma linha de seu antecessor.

“All That Jive” apresenta 11 novas composições e possui cerca de 46 minutos de duração. A musicalidade é calcada naquele Hard Rock despojado e festeiro com alguns elementos de Heavy Metal clássico e outras influências.

Segundo a assessoria de Jeff Waters:

“Amerikan Kaos nasceu da paixão de Jeff por diversos gêneros musicais, que vão do Blues, Punk, Thrash e Heavy Metal ao Pop, Clássico e Jazz. O fechamento global ocasionado pela pandemia proporcionou a oportunidade perfeita para Jeff mergulhar nesse esforço criativo, visando explorar além dos territórios já familiares do Annihilator.”

Abaixo se encontra a capa e o tracklist de “All That Jive”:

“State Of Emergency”
“If The Shoe Fits”
“Thrillseeker”
“I’m Sorry”
“Skin Deep”
“My Sweet Vampire”
“My Angie”
“Take Me Back”
“8675309 Jenny”
“Break Out”

Assista ao lyric vídeo feito para o single “State Of Emergency”:

Bon Jovi: Phil X conta como foi enfrentar a reação dos fãs ao substituir o guitarrista da formação clássica Richie Sambora, “Foi brutal no começo”

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Bon Jovi: Phil X conta como foi enfrentar a reação dos fãs ao substituir o guitarrista da formação clássica Richie Sambora, "Foi brutal no começo"
reprodução

Substituir um membro clássico de uma banda nunca é uma tarefa simples, assim aconteceu com Phil X, do Bon Jovi, quando assumiu o posto do guitarrista Richie Sambora. Ele teve que enfrentar a reação dos fãs de Sambora durante os shows ao vivo, conforme revelou a Chris Akin Presents em uma nova entrevista:

“Foi brutal no começo. Você toca em qualquer lugar. Quer dizer, não era muito. Mão era tão frequente quanto eu esperava, mas as pessoas seguravam cartazes dizendo: ‘Onde está Richie?’

Nem te arranha. Você tem que fazer seu trabalho, e não pode deixar que isso te distraia. Isso não pode entrar na sua cabeça porque então você vai começar a estragar tudo e então vai ser tipo, ‘O que esse cara está fazendo aqui?’ Você não consegue nem terminar uma música sem ter um colapso.

Eu nem me dou a chance de ficar nervoso quando as pessoas dizem, ‘Como foi seu primeiro show com você sabe, 50.000 pessoas no Jazz Fest em 2001?’. Eu simplesmente tinha que ser um astro do rock. Eu tinha que subir no palco com Bon Jovi. Eu estava cantando e tocando minha vida inteira, e eram apenas músicas do Bon Jovi. Então eu fico tipo, ‘Ei, este é apenas mais um dia no escritório, cara, vá arrasar.’ Essa é a única coisa em que pensei.”

Monolith: nova banda de Mike Mangini (ex-Dream Theater) mistura Rock, Metal, Prog, Jazz e muito mais (ouça!)

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Reprodução/facebook oficial Monolith

Após ser demitido do Dream Theater para que o retorno de Mike Portnoy pudesse ser concretizado, o baterista Mike Mangini não perdeu tempo e formou sua nova banda, o Monolith.

O power trio é formado por Hernán “Motley” Rodríguez (baixo e vocal), Andy Barrow (guitarra e vocal) e Mike Mangini (bateria). Ao contrário do que alguns fãs poderiam esperar, o Monolith não possui uma musicalidade que se assemelha de nenhuma maneira ao que o Dream Theater faz.

A banda possui uma identidade forte e podemos afirmar que bastante distinta da maioria dos nomes em ascensão no momento. Talvez isto seja um excelente diferencial para que o grupo consiga se destacar na competitiva cena atual onde todos disputam a atenção cada vez menos convicta do ouvinte de Metal.

O primeiro single compartilhado pelo Monolith foi “Oligarchs” e agora a banda apresenta “Mother Martyr”. As influências do trio incluem Prog Metal, Rock and Roll, Prog Rock, Heavy Metal, Jazz e muitos outros elementos. Para uma análise mais aprofundada, precisaremos aguardar o lançamento do disco completo e, dessa forma, destrincha-lo com muita calma.

Reprodução/Divulgação

Falando em disco, o debut de Mangini e sua trupe ainda não tem data de lançamento, mas está sendo preparado. O single “Oligarchs” surpreendeu de forma positiva. Após o anúncio sobre o renomado baterista estar envolvido no projeto, o videoclipe da canção inegavelmente ganhou uma impulsão acima do esperado. O vídeo já superou 135 mil visualizações somente no Youtube.

Sobre a nova canção, “Mother Martyr”, o vocalista e baixista Hernán “Motley” Rodríguez disse o seguinte:

“Estamos muito animados para compartilhar ‘Mother Martyr’ com o mundo! Esta é realmente a parte central da nossa história que une cada uma das músicas que escrevemos. Ela conta uma história honesta de uma mãe que trabalha como dançarina e lida com as lutas que mães solteiras enfrentam todos os dias. Mas, claro, ela é a mãe da personagem principal da nossa história geral, a ‘Starchild’, que já apresentamos em nosso primeiro single, ‘Oligarchs’. Este acabou sendo um vídeo tão incrível, demorou tanto para ser feito e agora finalmente tê-lo pronto para compartilhar com o mundo é uma sensação inacreditável. Estamos muito gratos pelo apoio que recebemos com o lançamento de ‘Oligarchs’ e mal podemos esperar para que todos vejam ‘Mother Martyr’ e confiram este próximo capítulo da história!”

Assista a ambos os videoclipes:

Judas Priest: Richie Faulkner revela que sofreu danos cerebrais que afetaram suas habilidades motoras

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Judas Priest: Richie Faulkner revela que sofreu danos cerebrais que afetaram suas habilidades motoras
Photo: Ray Brown Fashion

O guitarrista do Judas Priest, Richie Faulkner, revelou que sofreu um derrame enquanto passeava com o cachorro com sua namorada Mariah. Isso aconteceu depois que ele passou por uma cirurgia no coração em decorrência de um aneurisma aórtico e dissecção que sofreu durante o show do Judas Priest no Louder Than Life Festival em Kentucky em 2021, e que quase o matou.

Em uma nova entrevista com o Premier Guitar, Richie Falkner contou:

“Então, para encurtar a história, fomos para o hospital — isso foi um mês depois da cirurgia — voltamos, e foi a última coisa que eu queria fazer. ‘Foda-se os hospitais.’ Eles salvaram minha vida, mas eu já tive o suficiente deles por um mês, então estou de volta lá. E eles basicamente disseram, o que eu acho que foi, foi um AIT, que significa ataque isquêmico transitório, que é um AIT. É um pequeno derrame. Então eles têm certeza de que é isso. Eles me deram alguns medicamentos.

Mais tarde, descobri que foi um derrame de verdade. Então [minha namorada] Mariah acha que eu tive um na ambulância a caminho do hospital. Não me lembro. Não me lembro de nada. Lembro de pequenos derrames acontecendo depois do evento. Eu estava no banheiro — ficou meio confuso e eu meio que caí. Acho que foram os AITs, os mini. E o hospital disse que quando você tem esses, o perigo é que venha um grande derrame ou um derrame normal. Então parece que foi isso que aconteceu — quando estávamos passeando com o cachorro, foi isso que aconteceu. E era óbvio — Mariah disse: ‘Seu rosto ficou, você não conseguia falar.’ Era como se um peso estivesse me puxando para baixo. Eu ia cair se ela não estivesse me segurando. Então, foi isso que aconteceu.”

Um ano depois, ele teve que fazer uma segunda cirurgia de coração aberto para reparar “um furo em uma das conexões entre o enxerto sintético e minha própria aorta que estava causando um vazamento”. Após isso, Richie Faulkner notou que suas habilidades motoras não estavam mais como antes:

“Havia algo na minha mão direita — pensei que fossem meus anéis; eu usava esses anéis idiotas por algum motivo. E pensei que era isso. Então tirei os anéis. Pensei que estava impedindo alguma coisa. Eu estava mudando minhas palhetas. Havia algo diferente. Eu conseguia passar por isso, mas havia algo diferente na minha mão direita. E, novamente, eu conseguia passar por isso. Eu estava escovando os dentes uma manhã e pensei: ‘Há algo errado com a mão direita. Há algo diferente.’ E o pé direito, a perna direita. Então voltamos.

Fizemos alguns testes. Eles encontraram alguns danos no lado esquerdo do cérebro, que afeta o lado direito. Agora, felizmente, eu não toco guitarra com o pé, então está tudo bem. Eu posso me safar com isso. Mas minha mão, obviamente, é nossa sala de máquinas. E tudo começou a se encaixar em relação ao que eu estava sentindo no palco. Havia algo errado. Algo estava impedindo, algo não estava certo. Então, como eu disse, fizemos mais alguns testes. Eles encontraram o dano. Eles disseram que o fato de não ter desaparecido significa que não é um AIT; é um derrame. O dano do AIT pode desaparecer. Derrame — é isso. Ele está danificado. Você tem danos no seu cérebro. Agora eu pensei que tinha danos cerebrais antes, mas isso é real. É uma coisa pequena no lado esquerdo.”

Faulker, de 45 anos, disse que só agora se sentiu confortável para falar sobre o assunto. Ele não quis falar sobre isso antes porque havia muito em jogo:

“Algumas pessoas próximas a mim, elas sabem, na indústria. Há muito medo da minha parte de ser descoberto. Eu sinto que tenho muita confiança da base de fãs, das empresas de guitarras, das empresas de cordas. Eles apoiam você. Eles apostam em você, e eu não quero que ninguém saiba, porque assim que eles souberem, eles vão perder a fé, eles vão desistir. Eu não vou mais apelar para eles ou vou decepcionar os fãs. E quando tocamos com o Priest, nós saímos… Quer dizer, você sai e pensa, ‘Como vai ser hoje à noite?’ E não é tanto o material solo porque o material solo você pode meio que adaptar. É o ritmo — os padrões de ritmo coordenados e coisas assim. Tem que ser bloqueado. E eu senti que em uma banda como o Priest, tem que ser material de classe mundial e eu não me sinto de classe mundial.

Eu saía lá todas as noites. Eu me sinto uma fraude porque as pessoas não sabem— talvez. Mas um dia elas vão descobrir. Alguém vai descobrir, alguém vai dizer que ele não está tocando da mesma forma. [O último álbum do Priest, de 2024] ‘Invincible Shield’, viemos gravar as guitarras [no meu estúdio em casa] e eu não conseguia tocar o que estava nas demos de um ano antes. E saímos com [meu projeto paralelo] Elegant Weapons em 2023 tocando com a banda. É tipo, ‘Eu não consigo fazer isso. O que está acontecendo?’ E quanto mais eu praticava, pior ficava. Quando você pratica, você espera melhorar. Estava piorando.”

Doro: homenageada pelo conjunto da obra em sua cidade natal, a rainha do Metal recebeu o prêmio das mãos de Klaus Meine (Scorpions)

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Reprodução/Facebook

A vocalista alemã Doro Pesch pode se gabar de ser chamada de “rainha do Metal” desde seus tempos de Warlock. Doro é uma força da natureza, muito antes de falarmos sobre inclusão ou importância de mulheres tocando Heavy Metal, ela já estava lá. Batalhando pela música que ama e se destacando pelo ótimo trabalho.

Com o Warlock, foram quatro álbuns seminais: “Burning The Witches” (1984), “Hellbound” (1985), “True As Steel” (1986) e “Triumph And Agony” (1987). Dessa forma, Doro foi a primeira mulher a exibir uma performance de gala no palco no lendário festival Monsters Of Rock em 1986. Depois disso, engrenou uma vitoriosa carreira solo que iniciou com o clássico “Force Majeure” (1989), mas já conta com 14 discos de estúdio ao total.

No último dia 31 de março, a musicista foi homenageada em sua cidade natal, Düsseldorf, na Alemanha. Em uma grande cerimônia, a homenagem feita a Doro foi pelo conjunto da obra. Ela recebeu a honraria diretamente das mãos do vocalista Klaus Meine, do Scorpions.

Sobre o prêmio, Doro comentou o seguinte:

“Estou muito feliz e profundamente comovida. É uma tremenda honra receber este prêmio pelo conjunto da obra na minha cidade natal, Düsseldorf. Um agradecimento muito especial também vai para Klaus Meine, do Scorpions, por sua homenagem tocante e sua amizade maravilhosa. Esta noite sempre terá um lugar muito especial em meu coração.”

Após 40 anos, a Metal Queen segue na ativa!

Após 40 anos de carreira, Doro Pesch tocou com praticamente todas as grandes lendas do Heavy Metal. Respeitada em todo o mundo, fez mais de 3500 shows, assim como se aventurou por cerca de 60 países, ganhando diversos prêmios ao longo dos anos.

O último trabalho de estúdio da cantora foi “Conqueress – Forever Strong And Proud”, lançado em 27 de outubro de 2023. O disco recebeu ótimas avaliações, adentrou diversos charts, principalmente, na Europa, e contou com a participação especial de um grande amigo de Doro, o vocalista Rob Halford (Judas Priest).

O Metal God tocou duas músicas no álbum, um cover para “Living After Midnight”, assim como uma inusitada versão do hit pop dos anos 80, “Total Eclipse Of The Heart”, de Bonnie Tyler. O registro ainda contém uma homenagem ao saudoso Lemmy do Motörhead intitulada “Lean Mean Rock Machine”.

Recentemente, Doro gravou uma nova versão para a faixa “Winter Dreams”, juntamente com Udo Dirkschneider, na recente regravação do clássico álbum do Accept, “Balls To The Wall”, originalmente gravado em 1982.

O conselho que Keith Richards deu a Slash sobre o Guns N’ Roses: “Keith entendeu isso até a medula”

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O conselho que Keith Richards deu a Slash sobre o Guns N' Roses: "Keith entendeu isso até a medula"
reprodução

O neozelandês Alan Niven, ex-empresário do Guns N’ Roses que trabalhou com a banda na era de sucesso de “Appetite For Destruction”, compartilhou suas memórias do momento em que se juntou à banda e quais foram suas primeiras impressões sobre o grupo. A primeira vez que ele viu os integrantes do Guns, foi em 1986, conforme revelou à VWMusic em uma entrevista. Niven começou a administrar a banda por intermédio de Tom Zutaut, que contratou o Guns N’ Roses para a Geffen Records.

“Depois de fazer algumas pesquisas sobre eles, minha resposta foi: ‘Boa sorte, porra’. Eles eram um desastre esperando para acontecer regularmente.”

Ele continuou:

“[Zutaut] veio uma terceira vez e me pediu para fingir que era o empresário da banda. [O presidente da Geffen, Eddie] Rosenblatt se recusou a deixá-los começar a gravar até que tivessem um empresário. Tom, então e uma vez um amigo [minha primeira esposa trabalhou como recepcionista em seu escritório], eu disse a ele que não havia como me envolver em uma manobra tão fraca, mas, tudo bem, vou me encontrar com eles e ver o que acontece.”

Ao relembrar sua primeira impressão sobre a banda, ele disse:

“Fodidos. Mas isso significava que eles não eram os típicos aspirantes a L.A, calculistas, que tinham mais ambição do que talento. Sabe, fazer uma demo, vender, não assinar, mudar tudo, juntar-se a outros músicos. A cada três meses.”

Refletindo sobre a química da banda, Niven revelou que Slash recebeu um sábio conselho de Keith Richards, guitarrista dos Rolling Stones:

“Keith Richards disse a Slash que ele nunca poderia deixar a banda. Keith entendeu isso até a medula. Ele pode ter odiado Sir Mick [Jagger] em certos momentos e pensado que o título de cavaleiro era uma traição ao espírito do rock ‘n’ roll operário, mas ele era o cavaleiro do reino de Keith. Então, foda-se todos vocês.”

Volbeat lança a nova música “In The Barn Of The Goat Giving Birth To Satan’s Spawn In A Dying World Of Doom”

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Volbeat lança a nova música "In The Barn Of The Goat Giving Birth To Satan's Spawn In A Dying World Of Doom"
📷: Britt Bowman

No dia 6 de junho, o Volbeat lançará seu novo álbum de estúdio “God Of Angels Trust” pela Vertigo Records.

A banda liberou o single “In The Barn Of The Goat Giving Birth To Satan’s Spawn In A Dying World Of Doom” em formato de videoclipe, e você pode conferir logo abaixo:

O vocalista Michael Poulsen comentou sobre a nova música:

“Eu me diverti muito escrevendo essas letras. Elas são sobre os rejeitados de Deus e os anjos caídos — todos aqueles banidos do céu. E eu tenho a tarefa de reuni-los em uma carroça gigante e levá-los para um celeiro. Lá, um ritual acontece no qual os anjos caídos são sacrificados para criar um exército para a ninhada de Satanás para um novo reino sombrio.

Então, em vez de convidar minha namorada para uma noite de cinema, eu digo: ‘Tenho algo melhor para você. Você tem que ver o que está acontecendo neste celeiro… somos convidados a testemunhar o nascimento da descendência de Satanás e assistir ao fim do mundo. Parece uma noite emocionante, não é? Algumas pessoas vão ler a letra e pensar: ‘O que há de errado com esse cara?’ Mas ei, é tudo só por diversão – como um filme de terror trash. Ou não? Filme de terror ou não, a música é incrível!”

Em seguida, ele abordou o processo de composição do novo álbum do Volbeat:

“Eu costumava levar muito tempo para escrever músicas e pensar em cada aspecto delas em detalhes. Desta vez, eu queria escrever um álbum do Volbeat sem pensar demais. Sem regras, sem estruturas — posso começar com um refrão ou apenas empilhar verso sobre verso. Vale tudo.”

Faixas:

1. Devils Are Awake
2. By a Monster’s Hand
3. Acid Rain
4. Demonic Depression
5. In the Barn of the Goat Giving Birth to Satan’s Spawn in a Dying World of Doom
6. Time Will Heal
7. Better Be Fueled than Tamed
8. At the End of the Sirens
9. Lonely Fields
10. Enlighten the Disorder (By a Monster’s Hand Part 2)

Sodom: lenda do Thrash alemão lançará novo álbum “The Arsonist” em junho, confira a capa

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Reprodução/Facebook

Ao longo das décadas, o Sodom tem sido uma espécie de banda operária, daquelas que trabalham muito, nunca decepcionam e muitas vezes não obtém o reconhecimento merecido.

Nos últimos anos, o veterana grupo alemão de Thrash Metal passou por uma reestruturação e voltou a ser um quarteto. A maior novidade nesse período é a presença de duas guitarras incluindo o retorno do guitarrista Frank Blackfire. O músico havia gravado dois dos maiores clássicos da carreira da banda – “Persecution Mania” (1987) e “Agent Orange” (1989) – e regressou após quase 30 anos.

Como um quarteto desde 2018, o Sodom lançou apenas um disco de estúdio completo – o ótimo “Genesis XIX” (2020) -, mas se engana quem pensa que os thrashers trabalharam menos do que deveriam neste período. Tom Agelripper (baixo e vocal), Frank Blackfire e Yorck Segatz (guitarras) e Toni Merkel (bateria) apresentaram muitas novidades.

Reprodução/Divulgação

Foram 6 EP’s, sendo eles: “Partisan” (2018), “Chosen By The Grace Of God” (2019), “Out Of The Frontline Trench” (2019), “A Handful Of Bullets” (2020), “Bombenhagel” (2021) e “1982” (2023). Além disso, ainda gravaram “40 Years At War – The Greatest Hell Of Sodom” (2022), um álbum de regravações. Ele traz canções escolhidas a dedo pelos integrantes e possui o intuito de celebrar os 40 anos de existência da banda.

Pois chegou a hora de mais um trabalho de estúdio. O disco se chamará “The Arsonist” e chegará às lojas e plataformas de streaming no próximo dia 27 de junho, via Steamhammer.

A arte de capa foi liberada e você pode ver abaixo:

Traremos mais informações assim que elas surgirem. Mas enquanto isso, nos diga qual a sua expectativa para “The Arsonist”, novo registro de estúdio do Sodom. Use o espaço destinado aos comentários.

Metallica: “É uma canção s*icid@, e recebemos muitas críticas por ela, como se crianças estivessem se m@t@ndo por causa da canção”

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Metallica: "É uma canção s*icid@, e recebemos muitas críticas por ela, como se crianças estivessem se m@t@ndo por causa da canção
reprodução

Em uma entrevista para a Guitar Wolrd em 2009, o vocalista/guitarrista James Hetfield e o guitarrista Kirk Hammett do Metallica, discutiram sobre os desafios no processo de composição de “Fade To Black”, faixa do clássico “Ride the Lightning” de 1984.

Segundo James Hetfield, havia a percepção de que os fãs do Metallica se assustariam com a balada, por outro lado, eles não queriam se limitar musicalmente por conta do que os fãs iriam pensar. Além disso, James estava deprimido e a “canção suicida” recebeu muitas críticas na imprensa musical. Entretanto, crianças e jovens abraçaram fortemente a canção:

“Essa música foi um grande passo para nós. Foi praticamente nossa primeira balada, então foi desafiador e sabíamos que isso assustaria as pessoas. Bandas como Exodus e Slayer não fazem baladas, mas eles se colocaram nessa posição, o que é algo que nunca quisemos fazer; limitar-se para agradar seu público é besteira.

Gravando aquela música, eu aprendi o quão frustrante um violão acústico pode ser. Você podia ouvir cada rangido, então eu tinha que ter cuidado. Eu escrevi a música na casa de um amigo em Nova Jersey.

Eu estava muito deprimido na época porque nosso equipamento tinha acabado de ser roubado e fomos expulsos da casa do nosso empresário por quebrar coisas e beber todo o seu armário de bebidas.

É uma canção suicida, e recebemos muitas críticas por ela, [como se] crianças estivessem se matando por causa da canção. Mas também recebemos centenas e centenas de cartas de crianças nos contando como elas se identificaram com a canção e que ela as fez se sentir melhor.”

Kirk Hammett também compartilhou suas memórias de “Fade To Black”:

“Eu ainda estava usando o Flying V preto, mas em Fade to Black usei o captador do braço da minha guitarra para obter aquele som quente. Toquei com um pedal wah-wah todo na posição “para cima”.

Nós dobramos o primeiro solo, mas era mais difícil dobrar o segundo solo no meio porque era lento e havia muito espaço nele. Mais tarde, percebi que o harmonizei de uma forma estranha – em terças menores, terças maiores e quintas.

Para o solo estendido no final, eu não tinha certeza do que tocar. Estávamos na Dinamarca há cinco ou seis meses, e eu estava ficando com muita saudade de casa. Também estávamos tendo problemas com nossa administração.

Como era uma música sombria, e nós todos estávamos chateados de qualquer forma, pensei em coisas muito deprimentes enquanto fazia o solo, e isso realmente ajudou. Toquei alguns arpejos sobre a progressão GAB, mas não dobramos a faixa daquele solo. Quando terminou, voltei e fiz as partes limpas da guitarra atrás do verso. James tocou uma figura arpejada enquanto eu arpejava acordes de três notas. Acabamos obtendo um som bem do tipo Dire Straits.”

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