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Scorpions: “Eu vivi o lema sexo, drogas e Rock N’ Roll. Só posso falar pela minha vida. Não me arrependo de um segundo sequer”

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Reprodução/Facebook

O baterista Herman Rarebell esteve no Scorpions entre os anos de 1977 e 1995. Com ele, o lendário grupo alemão de Hard Rock gravou alguns de seus maiores clássicos. Discos inegavelmente icônicos como “Taken By Force” (1977), “Lovedrive” (1979), “Animal Magnetism” (1980), “Blackout” (1982) e “Love At First Sting” (1984), são alguns dos grandes registros com a participação do baterista.

E sejamos justos, não estamos falando de um músico que simplesmente estava ali presente, Rarebell era um dos principais compositores da banda e assina hinos do porte de “Rock You Like A Hurricane”, “He’s A Woman, She’s A Man”, “Passion Rules The Game”, “Blackout”, assim como “Bad Boys Running Wild” e outras.

Em uma nova entrevista a David E. Gehlke, do Blabbermouth, Rarebell falou sobre seu novo álbum que homenageia os anos 80. Seria muito leviano de nossa parte chamar o trabalho de disco de covers. A intenção real do baterista é muito maior e mais nobre do que apenas gravar algumas músicas de outros artistas.

Herman Rarebell é um dos maiores entusiastas dos anos 80. Desse modo, através do novo disco, “What About Love?”, ele quer resgatar a magia daquela que, para ele, é a melhor de todas as décadas. Comentando sobre as faixas escolhidas para o álbum, ele disse o seguinte:

“Como músico, esta era foi a melhor época para criar canções. As canções ainda são populares; ainda podem ser tocadas hoje. Nos divertimos muito transmitindo a mensagem de acreditar em um futuro brilhante e no amor. Acho que a melhor coisa dos anos 80 era a música. Sinto muita falta dela hoje, pois raramente a ouço no rádio. Quase fizemos um cover de ‘I Want My MTV’ (referindo-se a ‘Money For Nothing’, do Dire Straits) e eu poderia fazer um cover de cem músicas dos anos 80. Para mim, é pessoal. Toquei com todos os músicos aqui. O Foreigner e eu nos apresentamos em muitos festivais na Alemanha. A canção ‘I Want To Know What Love Is’ é uma das melhores canções já escritas na história do Rock. Além disso, ‘Love Is A Battlefield’, de Pat Benatar, é excepcional.

Tenho um jovem cantor muito talentoso, e agora tornamos a canção nova e com pegada Rock. Trouxemos mais guitarras para torná-la diferente, e ela ganhou uma ótima direção. A próxima música, ‘What About Love?’, claramente ressoa com Jim. Ele foi um dos compositores de ‘Crazy World’ para o Scorpions. Foi uma grande honra para mim que ele tenha aparecido no vídeo. Ele nunca fez isso com ninguém — nem mesmo com o Aerosmith. Ele me disse: ‘Este é melhor que o original’. Para mim, este é o maior elogio que posso receber.

Então, é claro, ‘Every Breath You Take’ é uma obrigação dos anos 80. Pensei: ‘Que bateria posso usar?’. Quando ouvi ‘In The Air Tonight’, reconheci aquele preenchimento (ele imita o preenchimento de bateria); todo baterista sabe disso. Eu disse: ‘É isso que você tem que fazer’. Eu a tornei mais pesada porque sou um baterista pesado. Além disso, “I Love Rock ‘N’ Roll”, de Joan Jett, foi tocada todas as noites em nossa turnê europeia em 1984, enquanto eu estava sentado no camarim. Mesmo quando ela interrompeu o show, as pessoas continuaram cantando. Eu decidi: ‘Isso tem que estar no álbum. Tem que ser a última música tocada ao vivo’. É a maneira perfeita de deixar a multidão com essa música.

Também incluímos ‘These Dreams’, do Heart. Naturalmente, a gravadora insistiu: ‘Vocês têm que fazer duas músicas do Scorpions’. Selecionei as minhas de maior sucesso: ‘Rock You Like A Hurricane’ e ‘Passion Rules The Game’. Em ‘Passion’, temos a garota e o homem respondendo um ao outro, e introduzimos novas guitarras. É demais. Eu a escrevi em 1987. Klaus Meine escreveu a letra, enquanto eu contribuí com a minha parte. É uma honra trazer todos de volta aos anos 80.”

Confrontado com a ideia que essas músicas mais pesadas do Scorpions estão certamente ao lado de canções mais lentas, o músico foi convidado a responder sobre a identidade musical da banda. Talvez, tamanha diversidade tenha sido influência de bandas que eventualmente excursionaram com o grupo. Rarebell explicou o seguinte:

“Eu posso explicar: Klaus escreveu as baladas! A grande foi ‘Wind Of Change’. Antes disso, foi ‘Still Loving You’. Eu era o cara que escrevia as músicas de Rock pesado. Eu tinha mais músicas incríveis. Minhas letras vão nessa direção; começou com ‘He’s a Woman, She’s a Man’, depois você ouviu isso em ‘Rock You Like a Hurricane’. Eu compus algumas das músicas que teriam sido chamadas para o Parental Advisory!

A capa de ‘Lovedrive’, onde você pode ver o peito. Foi um grande choque na época. Mas, vamos lá! Chegou e isso. Foi nosso primeiro disco de ouro. Quando olho para trás, para essa época, era tudo nos anos 80. Todas as bandas que conhecíamos, Motley Crue, Bom Jovi, Metallica, todas abriram para nós. Eu os conheço há muito tempo. Foram meus anos dourados. Eu tive todos os meus sucessos nos anos 80 — meus maiores sucessos até hoje. É uma boa maneira de refletir sobre a minha idade. Talvez em cinco anos eu nem consiga mais tocar. Veja o Phil Collins — ele não sabe mais tocar.”

Questionado sobre o videoclipe de “Big City Nights”, onde Rarebell parece estar em uma enorme festa, ele não se retrai e surpreendentemente diz:

“Eu vivi o lema sexo, drogas e Rock and Roll. Só posso falar pela minha vida. Não me arrependo de um segundo sequer dos anos 80. Foi maravilhoso estar nos Estados Unidos e conhecer todas as groupies e mulheres bonitas. Eu podia fazer o que quisesse todos os dias. Tenho memórias fantásticas dos anos 80. Queria trazer esse sentimento de volta para o álbum.”

Veja a entrevista completa AQUI.

Pantera: para Rex Brown, “até uma música como ‘Fucking Hostile’. Você pega essa música — é uma música pop”

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Reprodução/Facebook

Inegavelmente, o Pantera foi uma das maiores bandas de Metal dos anos 90. Foi a primeira e única a tocar música extrema no mainstream e conseguir emplacar um disco na primeira posição da Billboard, batendo todos os artistas pop do momento. Isto aconteceu no lançamento de “Far Beyond Driven”, em 1994, e jamais se repetiu até hoje.

Porém, todos sabem que o início do Pantera não foi com uma musicalidade muito pesada. No começo, principalmente, nos três primeiros discos, o grupo executava um Glam Metal ou uma espécie de Hard Rock mais pesado.

As coisas só começaram a mudar de fato após a chegada do álbum “Ride The Lightning”, do Metallica, um disco que chamou muito a atenção dos jovens músicos. E, mais tarde, certamente, com a adição do vocalista Phil Anselmo ao lineup.

Em uma nova entrevista a Scott’s Bass Lessons, o baixista Rex Brown falou justamente sobre este período inicial do grupo. Brown relembrou os primórdios do Pantera e a relação com os irmãos Abbott. Ele disse o seguinte:

“Os irmãos Abbott tocavam mais coisas do tipo Loverboy, em 1981, 1982, com um pouco de Van Halen — muito de Van Halen, muito de Def Leppard — mas o senso pop ainda estava lá. Éramos uma banda popular. Estávamos apenas tentando compor boas músicas nesse sentido, e isso é difícil de fazer, cara. Então, por volta de 84, quando ‘Ride The Lightning’ do Metallica foi lançado, foi quando tudo mudou — esses riffs pesados apareceram e foi quando tudo mudou. Como éramos tão jovens, mantivemos aquela progressão natural. Nós tínhamos uma banda unida; todos nós podíamos tocar muito bem juntos. Tínhamos um vocalista diferente nos três primeiros discos e então encontramos um cara maluco em Nova Orleans chamado Philip Anselmo. Ele não era tão maluco assim; só estou dizendo. Ele era diferente porque ele não era do mesmo bairro. Todos nessa banda, basicamente, morávamos a menos de oito quilômetros de distância uns dos outros no Texas.

O mais legal de tudo isso é que toquei em uma banda de jazz do sétimo ao décimo segundo ano. E eu conseguia ler partituras à primeira vista muito, muito bem. Vinnie e eu nos conhecíamos desde o ensino fundamental. Tínhamos uma das melhores bandas de laboratório para o ensino médio no norte do Texas. E eles tinham professores muito bons. Foi lá que Vinnie e eu tocávamos naquela banda de laboratório. E o pai dele, por acaso, era engenheiro de som no único estúdio por quilômetros no Texas. Acho que pode ter havido outro. Isso é meio louco para o final dos anos 70. Mas tudo mudou naquela época. E ele era um engenheiro de som muito bom, mas era mais country. Ele não estava pronto para o Rock dos filhos. Então, acho que foi daí que surgiu um pouco de angústia e rebelião naqueles primeiros anos, porque brigávamos com o pai, só para tentar conseguir alguns sons lá. Ele não estava acostumado a gravar aquele tipo de música.

Eles foram os primeiros garotos com um PA na cidade. Mas quando entrei na banda, eles me disseram: ‘Bem, você não pode fumar e não pode beber’. E então eu apareci no primeiro ensaio com um maço de seis Löwenbräu e um cigarro na boca… Foi divertido. Tínhamos 17, 18 anos e queríamos fazer um nome para nós mesmos. E para fazer um nome para si mesmo, você tem que sair e praticar, praticar, praticar e aprender as músicas de outras pessoas. Minha irmã era 17 anos mais velha que eu, e eu tinha todo esse material ótimo para extrair — desde os Rolling Stones e os Beatles. Quer dizer, qualquer coisa dos Beatles até os anos 60, estava tudo acabado. Então eu simplesmente vasculhava esses discos, cara, e aprendia a tocar. Eu era guitarrista primeiro antes de começar a tocar baixo. Eles queriam que eu tocasse guitarra na banda do laboratório… E eu também queria estar na bateria por causa dos rudimentos e todo esse tipo de coisa… Eu fiz aulas de música do sétimo ao décimo segundo ano. Era tudo música.

Foi muito difícil — foi mesmo. Acho que as coisas acontecem por um motivo: estar no lugar certo na hora certa e ter a perseverança de seguir em frente e ver o que realmente é, mas continue… Meu Deus, estávamos compondo coisas incríveis, e a química só melhorava. Aos 25 anos, tínhamos um contrato com uma grande gravadora.”

Apesar do sucesso conquistado à partir do álbum “Cowboys From Hell”, de 1990, poucas pessoas sabem que o quarteto foi rejeitado por nada menos que 28 gravadoras até finalmente assinar um contrato com a modesta Atco Records. Rex confirmou esta história e disse o seguinte:

“Nós sabíamos que íamos fazer isso, mas como íamos fazer? Então começamos a vender todas as nossas fitas cassete nos shows. Vendemos 46.000 cópias do banco de trás do nosso carro. E foi aí que alguém disse: ‘Bem, é claro, preferimos ganhar dinheiro do que deixar vocês fazerem isso sozinhos’. Mas, uma vez que nós demos o primeiro passo, não era hora de dizer: ‘Ufa, somos estrelas do Rock’. Era hora de começar a trabalhar. E isso estava tocando em todas as rádios… Mas ainda tínhamos o senso melódico que sobrou dos anos 80 na nossa música. E então incorporamos coisas assim. Quer dizer, até uma música como ‘Fucking Hostile’. Você pega essa música — é uma música pop. Ela se tornou popular. Sim, se tornou — mesmo não tocando na rádio. Ninguém a tocava. Ninguém tinha coragem naquela época para fazer isso. Philip e eu ainda carregamos isso conosco. Com certeza.”

Resenha: Marko Hietala – “Roses From The Deep” (2025)

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Após um hiato significativo e uma jornada pessoal intensa, Marko Hietala retorna ao cenário musical com “Roses from the Deep”, seu segundo álbum solo. O disco mantém sua identidade sonora única, misturando elementos do Metal tradicional, influências sinfônicas e a atmosfera sombria que caracteriza o estilo nórdico. Acompanhado por músicos experientes e com uma produção impecável, Marko entrega um trabalho sólido e diversificado que, embora não revolucionário, reforça sua relevância no gênero.

Desde a faixa de abertura, “Frankenstein’s Wife”, fica evidente que Hietala não tem medo de explorar novas direções. O peso das guitarras e a grandiosidade dos refrãos fazem dela uma introdução memorável. O álbum segue com “Left On Mars”, um dos momentos mais aguardados pelos fãs, pois traz um dueto com Tarja Turunen, sua ex-companheira de Nightwish. A química entre os dois ainda é inegável, e a canção carrega uma carga emocional significativa, tanto pelo reencontro quanto pela melodia envolvente.

Equilíbrio no tracklist

Ao longo das dez faixas, “Roses From The Deep” apresenta um equilíbrio bem dosado entre momentos pesados e introspectivos. “Proud Whore” se destaca com sua abordagem mais crua e sombria, enquanto “Dragon Must Die” aposta em uma construção épica, evocando cenários fantásticos e atmosferas cinematográficas. “Two Soldiers”, por sua vez, resgata um lado mais folk e narrativo, destacando o talento de Hietala para criar melodias melancólicas e cativantes.

A produção é um dos pontos altos do álbum. Cada instrumento encontra seu espaço na mixagem, proporcionando uma experiência imersiva. O baixo de Hietala continua sendo um diferencial, adicionando camadas ricas às composições. A participação dos músicos de apoio, especialmente Tuomas Wäinölä nas guitarras e Vili Ollila nos teclados, reforça a solidez do trabalho.

Vale mencionar que, apesar de sua coesão e variedade, “Roses From The Deep” ainda carece de um conjunto de canções realmente marcantes que o elevem ao patamar de um clássico instantâneo. Algumas faixas são fortes isoladamente, mas, como um todo, o álbum poderia se beneficiar de temas mais impactantes. “Tammikuu” (Janeiro em português), por exemplo, que é cantada no idioma nativo de Marko, não diz a que veio e falha ao tentar demonstrar relevância.

Aproximação com Tarja

Fora do estúdio, Marko tem se aproximado de Tarja, não apenas na gravação do álbum, mas também em turnês conjuntas, o que demonstra uma tentativa de reconectar-se com o público que o acompanhou durante sua trajetória no Nightwish. Essa estratégia tem funcionado bem, pelo menos do ponto de vista dos fãs, que celebram esse reencontro histórico. Apesar disso, Hietala recentemente admitiu certo arrependimento por sua saída da banda, embora um retorno ao Nightwish pareça improvável no momento, já que a banda segue estável e lançando trabalhos bem recebidos.

No fim das contas, “Roses From The Deep” é um álbum forte, original e bem executado. Marko Hietala reafirma sua posição como um artista solo competente, ainda que precise lapidar um pouco mais seu repertório para criar um disco verdadeiramente memorável. Para os fãs de sua obra e do Metal sinfônico, este é um lançamento que definitivamente merece ser ouvido.

Nota: “Roses From The Deep” está sendo lançado no Brasil pela Shinigami Records. O CD se destaca pelo excelente acabamento e, certamente, o encarte, cuidadosamente elaborado, reflete o bom gosto de Marko na escolha da arte e do design. Para os colecionadores, fica a recomendação.

Integrantes:

  • Marko Hietala (vocal, baixo)
  • Tuomas Wäinölä (guitarra, sintetizador)
  • Anssi Nykänen (bateria)
  • Vili Ollila – (teclado)

Faixas:

  • Frankenstein’s Wife
  • Left On Mars
  • Proud Whore
  • Two Soldiers
  • Dragon Must Die
  • The Devil You Know
  • Rebel Of The North
  • Impatient Zero
  • Tammikuu
  • Roses From The Deep

Savatage: “Ouvimos tudo novamente e reaprendemos. Estamos desconstruindo cada música, reaprendendo tudo do zero”, diz Jeff Plate

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Savatage: "Ouvimos tudo novamente e reaprendemos. Estamos desconstruindo cada música, reaprendendo tudo do zero", diz Jeff Plate
MSL Productions / Mark Lonsinger

O baterista do Savatage, Jeff Plate, refletiu sobre ausência do vocalista/tecladista Jon Oliva, nos primeiros shows após o anúncio de retorno do Savatage, devido às questões de saúde de Oliva. Jeff Plate falou sobre o repertório, os ensaios da banda e como estão se saindo, durante uma entrevista ao Blabbermouth:

“Extremamente bem. Esta tem sido uma nova abordagem para o Savatage. Obviamente, o responsável por isso é Jon Oliva. O fato de Jon não estar no palco conosco abriu um cenário totalmente diferente para como devemos abordar isso. Não podemos substituir Jon — não podemos substituir sua voz; não podemos substituir sua forma de tocar; não podemos substituir sua personalidade, sua energia, sua persona geral. Ele é o Rei da Montanha. Quando ele está no palco, ele simplesmente tem essa energia e essa persona que não podem ser substituídas, então nem vamos tentar. Dou muito crédito a Jon por dizer: ‘Pessoal, vão em frente e façam isso. Não posso subir no palco com vocês, mas quero que vocês saiam e toquem essa música. Isso precisa acontecer.’ Jon não está apenas passando por problemas físicos e de saúde, mas também deixar seu bebê sair sem ele? Essa é uma decisão difícil, e dou muito crédito a ele por nos dar sua bênção e nos deixar fazer isso.

Olhando para o repertório, obviamente há uma série de músicas que temos que tocar — há faixas-título e sucessos, por assim dizer. Aí, foi tipo, ‘O que faremos para atender a essa formação?’ Nós cinco tocamos essas músicas há muito tempo, mas também estamos na TSO [Trans-Siberian Orchestra] há muito tempo, e a máquina da TSO é algo com que aprendemos o quão meticuloso, focado e preparado você precisa ser para ser tão bom. Isso é algo que nunca fizemos com o Savatage. Quando entramos nesses ensaios, obviamente, [a pergunta era]: ‘Como podemos complementar a ausência do Jon?’ Não vou citar nomes — isso virá no devido tempo —, mas contratamos outros dois músicos [que são] tecladistas e vocalistas muito bons. Isso nos abre a oportunidade de fazer praticamente qualquer coisa. Não precisamos nos esquivar das coisas realmente orquestradas agora; das coisas realmente com vocais pesados, não precisamos nos esquivar.”

Jeff explicou que ele e os demais membros estão praticamente “reaprendendo” a tocar os discos:

“Quando começamos, nos olhamos e pensamos: ‘Pessoal, vão para casa e reaprendam os discos’. Posso falar por mim — um exemplo perfeito é a música ‘Sirens’. Estou tocando o refrão errado há 31 anos. Entramos na sala [de ensaio], e Johnny olhou para mim e perguntou: ‘É isso que o Doc [Wacholz, ex- baterista do Savatage] estava fazendo?’. Então, fui ouvir de novo e pensei: ‘Não é o que o Doc estava fazendo’. Cada um de nós passou por isso — vocal, guitarra, baixo, bateria e, obviamente, esses dois caras novos nos teclados.

A memória muscular não desiste por um tempo. Por exemplo, certos preenchimentos de bateria, certos acentos, certas coisas que estavam ou não estavam lá. Tenho coisas escritas — estou tocando junto, lendo junto com minhas notas e tudo mais, e ainda estou tocando errado. Meu corpo está se referindo ao que eu fiz há 20 e poucos anos, mesmo que eu esteja lendo de forma diferente. Tudo isso está se encaixando, e realmente faz a diferença quando as coisas são reaprendidas nota por nota. Estamos todos fazendo isso juntos e reconstruindo essa coisa, e há uma diferença notável nesta música, e é muito legal.”

Indagado sobre como eram os ensaios antes, ele disse:

“Quando entrei para o Savatage em 94, Johnny e Jon tinham acabado de perder Criss. Foi doloroso para eles em muitos aspectos. Para mim, eu estava muito animado. Eu sabia tudo nota por nota, mas não havia muito tempo gasto meticulosamente em tudo, então algumas coisas foram aprendidas e tocadas do jeito que eram por anos. Agora, nós despojamos tudo, ouvimos tudo novamente e reaprendemos. Estamos desconstruindo cada música, reaprendendo tudo do zero. Há tantos vocais e tantas camadas nesses discos, especialmente a partir de ‘Gutter Ballet’. Mas toda a abordagem tem sido: ‘Pessoal, despojem-se do que vocês estavam fazendo e reaprendam o álbum — cada nota, cada batida, etc., etc. Vamos recriar essa música como ela foi gravada’, e então, conforme certas pequenas coisas se desenvolvem ao longo tempo, tudo bem. Mas tudo está sendo abordado de uma forma muito diferente do que antes, e isso será perceptível. Vai soar fantástico.”

Resenha: Pecado Social — “Entre o Caos Habita a Ordem” (2024)

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Se no mainstream, nós podemos encontrar do Rock ao Pop músicas repletas de variedade e versatilidade, no cenário underground não poderia ser diferente. A presença desses elementos se tornaram, ao longo do tempo, uma verdadeira coluna de sustentação na formação de novos projetos autorais.

Diversas bandas têm se beneficiado da junção do experimentalismo com outras referências artísticas que vão além da música. Um grande exemplo que demonstra bem essa versatilidade é a banda Pecado Social, com seu EP de estreia chamado “Entre o Caos Habita a Ordem”.

Trilhando seu caminho para o sucesso

Photo: @produtorarec710/ @trimarquess

Como vimos anteriormente, a banda Pecado Social é pertencente ao movimento expressivo de Minas Gerais, um estado que traz em seu currículo uma verdadeira conexão de estilos, que vão do Rock alternativo ao Metal, passando pelo Hardcore, Punk e culminando no Stoner. O EP “Entre o Caos Habita a Ordem” habilmente percorre alguns desses elementos e nos entrega uma miscelânea caótica (no bom sentido) a ser ouvida.

O quarteto tem tudo para ultrapassar ainda mais as barreiras do cenário musical mineiro e conquistar uma parcela significativa de novos públicos em diferentes partes do Brasil. Podemos citar outros nomes de Minas Gerais que alcançaram tal feito, dessa forma, podemos lembrar de nomes como Chakal, Sepultura e, mais recentemente, Black Pantera.

Lançado no final de 2024, o EP conta com 5 faixas e uma duração de cerca de 19 minutos — mas não se deixem enganar pelo tempo, pois a qualidade do material, aliada à estratégia assertiva da banda, faz com que os ouvintes retornem para apreciar o “Entre o Caos Habita a Ordem”.

A seguir, leia as análises completas das faixas e aproveite o melhor do quarteto mineiro!

Um verdadeiro hino de protesto

A Pecado Social faz jus ao nome ao trazer em suas composições músicas diretas e focadas em temas como desigualdade social, críticas políticas, assim como outras questões fundamentais que permeiam nossa sociedade contemporânea. A banda acerta ao apresentar um material inegavelmente conciso no EP, em especial nas canções “Fardado” e “Ego”, e em “E.C.H.O – Entre o Caos Habita a Ordem” eles mostram a verdadeira luta na força e na mudança individual.

É “C.P.I – Culpa a Pátria Inteira” que fica encarregada de abrir as portas e tem o importante papel de deixar claro para o que o grupo veio — e, de fato, a faixa consegue transmitir bem a sonoridade do conjunto.

Photo: @produtorarec710/ @trimarquess 

Logo de cara, somos levados pela guitarra suave de Marcelo Siuves para, então, cairmos direto no som cadenciado e visceral da banda. Já a letra, certamente traz a ideia de que todos temos uma parcela de culpa na constituição social e política do país e que a corrupção está nos pequenos atos, desde a compra de votos até o desvio em escala nacional, deixando o povo na miséria.

Se em “C.P.I – Culpa a Pátria Inteira” a ideia é passar uma mensagem ampla, em “Ego” a abordagem é totalmente diferente. Dessa forma, todo artista, em algum momento de sua trajetória, certamente já passou pela frustração de ser desacreditado por alguém do ciclo social ou familiar. E nada melhor do que responder a essas pessoas à altura com a ferocidade de “Ego”.

A letra, um verdadeiro grito de ódio, mostra como podemos reverter a desvalorização e posteriormente usar essa energia como combustível para concluir nossos projetos pessoais. Ademais, todo esse discurso é reforçado pelo instrumental avassalador — com destaque para as linhas de baixo e guitarra — que transita com o vocal e intensifica a força da mensagem proposta pela banda.

Uma reflexão para a sociedade

Na faixa-título “E.C.H.O – Entre o Caos Habita a Ordem”, a Pecado Social exala grande empolgação ao executá-la. Este, sem dúvidas, é o trabalho que melhor define a banda, pois aqui temos uma carta aberta para que a população se una e traga a mudança necessária para o país. É fácil imaginar um hino acompanhando o refrão e criando um verdadeiro tom apoteótico!

Então, desfrute da faixa e junte-se a ela para, enfim, reconstruir seu caminho.

Em “Fardado”, ao contrário do que aparenta, não tece críticas sobres os agentes militares, mas sim ao sistema do qual eles fazem parte. Caso você a escute mais de uma vez, é possível notar o passo a passo desumano da desconstrução do civil durante sua formação, até o momento em que ele é transformado em mais uma máquina de violência e um representante do Estado.

A música também traz outras reflexões, como a brutalidade nos mais diferentes tipos, a corrupção do indivíduo e os desafios enfrentados tanto pela corporação quanto pela população — e tudo isso segue sendo acompanhado de uma pancada sonora!

Considerações finais sobre “Entre o Caos Habita a Ordem”

A Pecado Social não tem medo de arriscar na interpretação de “Ânimo Carcerem”. Aqui, encontramos uma das músicas mais introspectivas da banda, pois os sentimentos de raiva, medo e desesperança — presentes nos instantes de escuridão do ser humano — vêm à tona num ritmo cadenciado e pesado.

Há uma mescla positiva na agressividade do vocal de Evandro Broukers com a atmosfera melancólica criada pela letra, e isso nos proporciona um excelente resultado a ser apreciado.

Photo: @produtorarec710/ @trimarquess 

Sem dúvidas, “Entre o Caos Habita a Ordem” é um EP bem trabalhado, direto e simples — fruto da boa interação entre os membros da banda. Vale a pena conferi-lo!

Nota: 9

Integrantes:

  • Evandro Broukers (vocal)
  • Fabio Oliveira (bateria)
  • Thiago Rodrigues (baixo)
  • Marcelo Siuves (guitarra)

Faixas:

  1. C.P.I – Culpa a Pátria Inteira
  2. Ego
  3. E.C.H.O – Entre o Caos Habita a Ordem
  4. Fardado
  5. Ânimo Carcerem

Kiss: Bruce Kulick reflete sobre a perda de Eric Carr e como e como produtor Bob Ezrin ajudou a banda a se reorganizar

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Kiss: Bruce Kulick reflete sobre a perda de Eric Carr e como e como produtor Bob Ezrin ajudou a banda a se reorganizar
Foto: Divugação | Site oficial / The Music Journal

Bruce Kulick, o ex-guitarrista do Kiss, refletiu sobre a perda precoce de o baterista Eric Carr durante uma nova entrevista ao Chaoszine. Bruce relembrou a conturbada fase do Kiss e, como o produtor Bob Ezrin ajudou a banda a se reorganizar.

Eric Carr morreu pouco antes do Kiss entrar em estúdio para começar as gravações do álbum “Revenge”, lançado em maio de 1992. Ele faleceu no dia 24 de novembro de 1991, aos 41 anos, devido às complicações provenientes de um raro câncer no coração.

“Bem, foi muito triste, claro, que o Eric tenha ficado doente bem quando estávamos nos preparando para gravar. Quando ele descobriu que tinha câncer no coração, que é um tipo de câncer muito sério, com o envolvimento do Bob Ezrin, um produtor tão famoso e bem-sucedido na história do Kiss, adorei a maneira como ele organizou a banda.

E sabíamos que precisávamos de um baterista diferente, então fizemos testes com algumas pessoas. Eric Singer, claro, passou no teste, o que foi ótimo. E não sabíamos o que aconteceria, e havia apenas uma quantidade limitada de… Eric Carr não estava em condições de tocar, infelizmente. Embora ele tenha tocado em ‘God Gave Rock n’ Roll to You’. E então, é claro, quando, infelizmente, ele faleceu, tivemos o ‘Carr Jam’, que pudemos dedicar a ele e atualizar um pouco. Havia outros trabalhos de guitarra nele.”

Após a morte de Eric, o Kiss entrou no estúdio com Bob Ezrin para trabalhar em “Carr Jam 1981” (de uma gravação inédita, originalmente das sessões de “The Elder”):

“Essa foi a primeira coisa que fizemos depois do funeral. ‘Bruce, toque guitarra nessa.’ E eu, tipo, ‘Meu Deus’. Mas trabalhar de verdade foi bom, foi uma homenagem a ele. Claro, ele fez o vídeo de ‘God Gave Rock n’ Roll’ [filmado em julho de 1991], o que foi realmente maravilhoso, pois ele teve essa oportunidade. E ele estava com mais energia do que eu naquele dia, foi incrível. Mesmo ele usando uma peruca enorme, estilo ‘Eric Carr’, porque perdeu o cabelo por causa do tratamento contra o câncer.

Então, foi realmente trágico, mas tenho que admitir que a música que saiu do trabalho de Bob Ezrin com a banda foi muito poderosa. Provavelmente a minha favorita da minha época, embora haja tantos destaques incríveis ao longo dos anos. Especialmente a maneira como a guitarra era tocada, consegui me reinventar de uma forma muito diferente de tudo o que já fiz.”

Danko Jones: “What You Need” é primeiro single compartilhado do próximo disco de inéditas

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Reprodução

Iniciando a divulgação do seu mais novo disco, o trio canadense de Hard Rock, Danko Jones, publicou sua primeira música de trabalho. Trata-se do lyric vídeo para a faixa “What You Need”.

Sobre o single, o líder Danko Jones disse:

“What You Need” não é apenas o primeiro single do nosso novo disco, é também a sua faixa de abertura. É barulhenta, rápida e infecciosa. Aumente o volume até que o botão quebre ou o teto desmorone!”.

O nome do novo disco, décimo segundo da carreira do grupo não foi revelado, mas sua previsão de lançamento é já para o segundo semestre desse ano e marcará a estreia da banda no selo Perception Records.

Em março, Danko Jones passou pelo Brasil junto com o Graveyard para shows no Rio de Janeiro (14), São Paulo (15) e Belo Horizonte (16).

Epica: “este álbum foi feito para ser vivenciado por completo”, diz a banda após lançamento de “Aspiral”

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Reprodução/Divulgação

O novo álbum do Epica finalmente aportou nas lojas e plataformas de streaming na última sexta feira, 11 de abril. “Aspiral” é o décimo disco de estúdio da banda e teve seu lançamento através do selo Nuclear Blast Records.

O sexteto holandês, um dos pioneiros no Symphonic Metal, convida seus fãs a ouvirem “Aspiral” na íntegra. Segundo os integrantes, a concepção do trabalho envolve uma jornada sonora completa. A experiência de ouvir o registro trata-se de vivenciar a obra do início ao fim e de uma só vez.

“Todos nós da banda nos esforçamos para criar o melhor álbum possível. Mais uma vez, exploramos novas fronteiras musicais e líricas, e esperamos que ‘Aspiral’ ressoe com vocês tão profundamente quanto ressoa conosco. O todo é realmente maior do que a soma das partes — este álbum foi feito para ser vivenciado por completo.”

Com a chegada do registro, o Epica compartilhou também a chegada de um novo videoclipe, desta vez, para a faixa “Fight To Survive – The Overview Effect”. O clipe apresenta uma concepção de Remko Tielemans e foi produzido pela Kollektiv Kunststoff, que também trabalhou nos vídeos anteriores para “Arcana” e “Cross The Divide”. Segundo a banda:

“Musicalmente, essa música encapsula todo o espectro do Epica. Do pesado ao suave, do inspirador ao melancólico — ‘Fight To Survive’ incorpora tudo isso.”

Assista ao videoclipe e ouça “Aspiral” na sequência:

Foreigner: nova música “Fool If You Love Him” apresentará Lou Gramm nos vocais e já tem data de lançamento

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Reprodução/Youtube

O Foreigner está com uma turnê latino americana agendada e, inclusive, com uma data marcada para o Brasil. O lendário grupo foi recentemente introduzido no Rock And Roll Hall Of Fame e, desde então, mantém ótima relação com seu ex-vocalista Lou Gramm. Eles se apresentarão na cidade de São Paulo no Espaço Unimed, no próximo dia 10 de maio.

O detalhe destes shows é justamente a participação especial de Lou Gramm, que surpreendentemente estará com o grupo em toda a turnê. O motivo é que Kelly Hansen, o atual cantor, não participará da excursão por questões pessoais. O músico está restringindo suas apresentações apenas ao território norte americano e ficando de fora dos demais shows.

Em uma nova entrevista à Rádio Futuro do Chile, o baixista Jeff Pilson e o guitarrista e vocalista Luis Maldonado, falaram sobre a turnê latino americana. Questionados sobre a participação de Lou Gramm, Jeff disse o seguinte:

“Estamos muito animados por ter o Lou conosco. O fato de ele ter decidido aparecer como convidado especial conosco é simplesmente incrível. Ele tem nos apoiado muito.

Algo aconteceu na introdução do Foreigner ao Hall da Fama do Rock And Roll no outono passado, que nos uniu completamente. Foi quase como um encontro de mentes e todos nós percebemos que o Foreigner é maior do que todos nós. É um poder maior do que todos nós. É a música que todos nós exploramos, somos todos uma pequena parte dela, mas somos todos parte de um todo maior. E o fato de ele vir como convidado especial para cantar quatro músicas conosco é incrível.

E a outra coisa é que ele adora o Luis e tem nos apoiado muito. Inclusive, tem apoiado para que o Luis cante o resto do show. Tem sido simplesmente maravilhoso. A gente quer se beliscar. Nos sentimos muito sortudos por termos essa oportunidade.”

Sobre o musical de sucesso batizado “Juke Box Hero”, Pilson disse:

“Sabemos que ele fez muito sucesso no Canadá há alguns anos, e eles estão reformulando-o. E um dos motivos pelos quais estamos em turnê pelo Canadá no final do ano é que queremos promover o musical. E teremos Geordie Brown, que foi o cantor do musical alguns anos atrás no Canadá. Ele será nosso convidado em algumas músicas. E o motivo de estarmos fazendo isso é para promover o musical. Acredito que ele será lançado em algum momento também nos Estados Unidos no ano que vem. Acho que será em setembro. Mas, novamente, essa é uma das muitas coisas em que estamos trabalhando. E, sim, isso faz parte do grande plano.”

O álbum “4” receberá uma reedição especial e, desse modo, não podemos esquecer que este é um disco que traz alguns singles que fizeram muito sucesso. Faixas como “Urgent”, “Waiting for A Girl Like You” e “Juke Box Hero” são algumas das preferidas dos fãs. Fora essas, diversas outras canções são altamente ovacionadas pelo público da banda, não é a toa que o álbum vendeu cerca de seis milhões de cópias nos Estados Unidos.

Sobre isso, Jeff disse o seguinte:

“Para os fãs do Foreigner, eles consideram isso o ápice. Foi simplesmente uma obra-prima incrível de disco. Quer dizer, é um disco em que todas as músicas são ótimas e a maioria dos fãs do Foreigner se identifica com tudo o que está lá. Então, é um disco muito importante para os fãs. Mas esperem até ouvirem esse disco sendo lançado. É incrível. Remixes do álbum ‘4’ do Foreigner feitos pelo Atmos, que são estelares. Na verdade, Luis e eu ouvimos os remixes do Atmos com Lou Gramm algumas semanas atrás, o que foi incrível. Foi muito divertido ouvir isso, com Lou, ouvindo pela primeira vez. Foi incrível.

Ele ficou simplesmente impressionado com o que estava acontecendo. Então, só os remixes do Atmos já valem o preço do ingresso. Há remixes estéreo, há um show ao vivo de 1982. E vejam só — isso é muito legal. Encontramos uma música inacabada em todos os arquivos. A música tinha um verso, e Lou tinha o refrão… usamos o verso e ele cantou o refrão. E foi ótimo, mas era só um verso. Ele estava murmurando o segundo verso. Então ligamos para o Lou. Perguntamos: ‘O que você acha de terminar e cantar essa música?’. Ele respondeu: ‘Com certeza’. Ele escreveu e terminou dois versos e os cantou. Acrescentou o chocalho. E agora temos uma música nova e antiga do Foreigner que estará no lançamento do Foreigner ‘4’, que sai em setembro. A música se chama “Fool If You Love Him” ​​e ficou ótima.”

Lou Gramm disse o seguinte sobre esta nova música em uma entrevista a Billboard:

“Para cada álbum do Foreigner, sempre gravamos três ou quatro músicas a mais do que precisávamos, e geralmente escolhíamos 10 músicas e o resto já estava pronto ou quase pronto, mas era excelente. Elas ficam para trás em momentos como este. Parece que nunca falta material.”

Van Halen: clássico “Jump” atinge a marca de 1 bilhão de streamings no Spotify

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Van Halen: clássico "Jump" atinge a marca de 1 bilhão de streams no Spotify
Fryderyk Gabowicz/picture-alliance/dpa/AP

“Jump”, um dos maiores sucessos do Van Halen, ultrapassou a impressionante marca de um bilhão de streams no Spotify.

A faixa pertence ao clássico álbum “1984” e chegou no topo do Billboard Hot 100 dos EUA. “Jump” também aparece 15ª posição na lista “100 Maiores Músicas dos Anos 80” da VH1. O baterista Alex Van Halen comemorou o feito e agradeceu os fãs através de seu Instagram: “Obrigado a todos os fãs por ouvirem!”

O Spotify tem uma playlist com todas as músicas que já bateram a marca de um bilhão de streams, caso você tenha interesse em ouvir, ela se chama “Billions Club” e está disponível abaixo. todos os artistas que atingem essa marca recebem uma placa decorativa Billions Club.

Outros artistas do rock e metal que já bateram a invejável marca são o Metallica, Aerosmith, Survivor, Papa Roach, Guns N’ Roses, e Evanescence. No total, quase mil músicas compõem o seleto grupo.

Relembre esse grande sucesso do Van Halen:

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