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“Templars”, a nova música do Sabaton, será lançada no dia 25 de abril

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"Templars", a nova música do Sabaton, será lançada no dia 25 de abril
reprodução / Facebook / Sabaton

Os gigantes do Power Metal da Suécia, Sabaton, anunciaram o novo single “Templars” que estreará no dia 25 de abril. A faixa integra o novo álbum que deve ser lançado esse ano. Os detalhes ainda não foram revelados. Essa é a primeira nova canção que você ouvirá desde que o guitarrista clássico do Sabaton, Thobbe Englund, retornou à banda em fevereiro do ano passado.

A banda comentou sobre a nova música:

“Amigos e familiares, estamos muito animados em finalmente revelar que nosso novo single, ‘Templars’, será lançado em 25 de abril. ‘Templars’ narra a dramática ascensão e queda dos Cavaleiros Templários, uma ordem de monges guerreiros fundada no início do século XII para proteger os peregrinos cristãos na Terra Santa. Unidos por votos de pobreza, castidade e obediência, eles se tornaram uma força rica e influente em toda a Europa, até o início do século XIV, quando o rei Filipe IV da França os acusou de heresia e corrupção, levando à sua queda repentina e brutal. Salve a música agora mesmo para ser o primeiro a ouvi-la quando for lançada! Também gostaríamos de saber: você já ouviu a história deles?”

O Sabaton lançou seu último álbum de inéditas em “The War to End All Wars” em maio de 2022 pela Nuclear Blast Records.

Em outubro passado, o vocalista  Joakim Brodén conversou com o This Day in Metal e contou que a banda estava trabalhando em novas músicas. Além disso, ele revelou alguns planos para 2025:

“Já estamos trabalhando em novas músicas. E já estamos bem adiantados. É muito cedo para dar detalhes, mas sim, teremos ótimas notícias sobre isso nos próximos meses. Só precisamos decidir quando poderemos terminar as gravações, decidir quando poderemos começar a turnê e planejar tudo isso, porque hoje em dia você precisa reservar as coisas com muita, muita antecedência. Mas estamos pensando em fazer, bem, já anunciamos a América Latina na próxima primavera, então duvido que consigamos fazer algo antes disso. Mas depois da próxima primavera, estamos pensando em lançar álbuns e, com sorte… podemos fazer alguma promessa. Não devo fazer promessas, não posso garantir, mas depois disso, Europa, de volta aos Estados Unidos e Canadá, espero, com certeza. Então, para sermos a atração principal de verdade, porque temos feito algumas aberturas aqui agora, o que é incrível, mas a última vez que fomos a atração principal aqui foi em 22. Então, seria bom voltar em 25 ou 26 para sermos a atração principal de verdade.”

Helloween anuncia álbum “Giants & Monsters”, “invocamos alguns gigantes, lutamos contra alguns monstros e, de alguma forma, saímos com um álbum novinho em folha”

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Foto: Reprodução/Instagram

Eis a notícia que os fãs de Helloween estavam esperando. O novo álbum está finalizado e chegará às lojas e plataformas de streaming no próximo dia 29 de agosto. O disco se chamará “Giants And Monsters” e será lançado através do selo Reigning Phoenix Music (RPM).

O álbum é um dos mais aguardados do ano e, desse modo, marca o segundo trabalho com lineup estendido. Em 2016 o grupo anunciou o retorno do guitarrista, vocalista e membro fundador Kai Hansen, assim como também do clássico vocalista da era “Keepers Of The Seve Keys”, Michael Kiske. Na época, a banda partiu para a turnê “Pumpkins United” e inegavelmente fez a alegria dos fãs ao redor do mundo, tocando músicas de todas as fases da carreira.

Em 2021, finalmente, lançaram o álbum autointitulado e o resultado foi mais uma vez acima da média. “Helloween” (2021) figurou no TOP 10 álbuns mais vendidos em diversos países, assim como serviu para consolidar a formação como septeto. O Mundo Metal resenhou o disco de 2021 e você pode ler a análise completa clicando AQUI.

Em 2024, o Helloween entrou em estúdio e começou a trabalhar no novo material. Sendo assim, apresentamos ao amigo leitor a provável arte de capa (ou pelo menos parte dela) e o tracklist de “Giants & Monsters” podem ser conferidos abaixo:

  1. Giants On The Run
  2. Savior Of The World
  3. A Little Is A Little Too Much
  4. We Can Be Gods
  5. Into The Sun
  6. This Is Tokyo
  7. Universe (Gravity For Hearts)
  8. Hand Of God
  9. Under The Moonlight
  10. Majestic

Sobre o novo álbum de estúdio

A banda publicou a seguinte nota em suas redes oficiais:

“Nós nos trancamos em um estúdio, invocamos alguns gigantes, lutamos contra alguns monstros e, de alguma forma, saímos de lá com um álbum novinho em folha: ‘Giants & Monsters’. (Isso tem cheiro de vitória e possivelmente hálito de dragão)

O álbum ESTÁ PRONTO.

E porque somos péssimos em guardar segredos (e piores ainda em esperar)… Preparem-se para entrar no reino dos riffs, rugidos e solos ridículos? Lista de faixas chegando. Veja você mesmo. Ou não. Não somos seus pais.”

Veja:

Na última quarta feira, 9 de abril, o guitarrista e vocalista Kai Hansen enviou uma mensagem em vídeo através de sua conta do Instagram. Ele disse o seguinte:

“Olá, senhoras e senhores. Helloween, o álbum está mixado. Está pronto. Finalmente está pronto. E estou muito feliz com o resultado… Acho que conseguimos um ótimo álbum juntos… Então, aguardem.”

Kai aproveitou para tocar trechos de algumas músicas novas no vídeo. Veja a publicação:

Segundo Mike Portnoy, explorar o lado mais pesado e Metal do Dream Theater é o que faz a banda ser tão grande

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Reprodução/Divulgação

O mais novo disco de inéditas do Dream Theater chegou às lojas e plataformas de streaming no último dia 7 de fevereiro e apresentou uma banda pesadíssima. Talvez, “Parasomnia” tenha trazido uma das musicalidades mais pesadas da história do grupo, se comparando com discos como “Train Of Thought” e “Black Clouds & Silver Linings” neste quesito.

Para ler a nossa análise sobre “Parasomnia” basta clicar AQUI.

Além do peso, o décimo sexto disco de estúdio da carreira do quinteto norte americano trouxe o retorno do baterista e membro fundador Mike Portnoy. É claro que esta volta aflorou o lado criativo do restante da banda e, talvez por isso, “Parasomnia” tem sido tão bem avaliado.

Em uma nova entrevista com Dylan Gowan, da Banger TV, Portnoy abordou um tema interessantíssimo. Enquanto algumas bandas do chamado Prog Rock ou Prog Metal não dão atenção ao lado mais Metal, o Dream Theater nunca o abdicou.

Para o baterista este é, inclusive, o diferencial do grupo e um dos principais motivos de terem se tornado tão grandes. Veja o que disse Mike Portnoy:

“Sim, acho que às vezes as pessoas ignoram a importância do lado Metal do Dream Theater, especialmente, comigo na banda. É um aspecto muito importante. Sempre foi. Se você olhar para a primeiríssima música do primeiro álbum, ‘A Fortune In Lies’, eu tocava Thrash, bumbos duplos, batidas de Thrash desde o início. E sempre tivemos músicas assim, seja ‘The Glass Prison’, ‘Panic Attack’ ou ‘A Nightmare To Remember’. Tem sido uma parte importante do som da banda e, para ser sincero, acho que é uma parte importante do sucesso da banda.

Há muitas bandas de Prog ou Prog Metal que ainda são meio underground e ainda fazem shows menores ou talvez não vendam tantos discos porque talvez não tenham explorado o lado Metal. Mas o fato de o lado Metal ser uma parte tão grande do nosso som, pelo menos eu acho, é o que eleva o Dream Theater à nata da safra em termos de vendas de ingressos e discos no universo Prog. Acho que é esse lado Metal que faz isso. O fato de podermos tocar em grandes festivais de Metal como Aftershock, Louder Than Life, Hellfest ou Graspop Metal Meeting, o fato de podermos fazer shows como esses como uma banda de Prog Metal fala muito sobre esse lado Metal. E quando compusemos ‘Parasomnia’, nós simplesmente caímos nisso naturalmente. Talvez tenha sido o tema sombrio de distúrbios do sono, pesadelos e coisas assim, talvez isso tenha nos ajudado a gravitar em direção a isso.

Mas, sim, se eu tivesse que descrever ‘Parasomnia’, o álbum em si para alguém, eu diria que ele tem a escuridão e o peso de ‘Train Of Thought’ com a abordagem cinematográfica de ‘Metropolis Pt. 2: Scenes From A Memory’.”

Dirkschneider & The Old Gang lança ótimo single com 3 ex-integrantes do Accept e promete disco completo para breve

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Reprodução/Divulgação

O vocalista Udo Dirkschneider fez história dentro do Metal alemão ao fundar o Accept em 1976. O músico foi o frontman durante sua ascensão no mercado musical e gravou todos os principais discos da carreira da banda nos seus anos dourados.

Depois do Accept, o baixinho ainda fundou a banda UDO e mais tarde um outro projeto que carrega seu sobrenome, o Dirkschneider. Durante a pandemia, Udo criou uma campanha de caridade que se transformou em Dirkschneider & The Old Gang.
O supergrupo une Udo, o baixista Peter Baltes (ex-Accept, Dirkschneider), o guitarrista Stefan Kaufmann (Dirkschneider e UDO), o guitarrista Mathias “Don” Dieth (Sinner e UDO), o baterista e filho de Udo, Sven Dirkschneider (UDO e Dirkschneider), assim como a vocalista Manuela “Ella” Bibert.

Com esta formação, três singles foram lançados entre 2020 e 2021. São eles: “Where The Angels Fly”, “Face Of A Stranger” e “Every Heart Is Burning”. Posteriormente, um EP beneficente intitulado “Arising” foi apresentado com intuito de arrecadar fundos para artistas e pessoas que trabalham no mundo da música e foram afetados pelo Lockdown.

O sucesso foi grande e gerou comoção, assim como uma quantidade acima do esperado de streamings. Surpreendentemente foram mais de 23 milhões de ouvintes até o momento. Sendo assim, eles estão de volta: “It Takes Two To Tango” é o primeiro single que anuncia a chegada de um álbum de estúdio completo de Dirkschneider & The Old Gang.

O álbum se chamará “Babylon” e chegará às lojas e plataformas de streaming através do selo Reigning Phoenix Music.

Ouça o single agora mesmo:

Suicidal Tendencies: nova música será lançada na próxima sexta-feira

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Suicidal Tendencies: nova música será lançada na próxima sexta-feira
📸 @rosshalfin

O novo single do Suicidal Tendencies, “Adrenaline Addict”, estreará no dia 18 de abril. A banda compartilhou um teaser da nova música em sua página do Facebook. Eles apoiarão o Metallica na turnê norte-americana “M72” de 2025, que terá início no dia 19 de abril em Syracuse, Nova York.

Suicidal Tendencies é formada por Mike Muir (membro fundador e vocalista), Ben Weinman (guitarrista), Dean Pleasants (guitarrista), Tye Trujillo (baixista, filho de Rob Trujillo) e sua última adição, Jay Weinberg (baterista, ex-Slipknot).

O vocalista Mike Muir participou de uma coletiva de imprensa durante o Hellfest no ano passado, e comentou sobre os planos para um novo álbum.

“Quando fizemos o último disco [com material totalmente novo], foi ‘World Gone Mad’ em 2016, eu meio que disse, soa ruim, mas eu não gosto de fazer discos, porque é como uma completa merda mental para mim e, então, é o tempo, a família e tudo mais. É difícil. Mas agora, tendo Ben na banda, Jay na banda… Uma das primeiras coisas que Jay fez depois de alguns shows, ele simplesmente disse: ‘Cara, eu quero fazer um disco, porra’. E do jeito que ele e Ben disseram, eles disseram, tipo… Ben disse, tipo, ‘Quando eu tinha 12 anos e ouvi Suicidal, isso me tocou. E outras músicas, eu ouvi muita música.'” Ele disse: ‘Quero fazer um disco assim’. E foi exatamente isso que Jay disse. Obviamente, tendo Tye, filho de Robert, lá, Robert disse: ‘Cara, vocês precisam fazer um disco. Fazer aquilo’. E então eu acho que estamos definitivamente inclinados a fazer isso.

Percebemos que muitas pessoas, no mundo da música, olham ao redor e veem o que é popular, o que está na moda, e voltamos ao que era popular e na moda quando gravamos nosso primeiro disco, e não fizemos nada disso, e todas as críticas foram terríveis. Então, faremos um disco que as pessoas provavelmente não gostarão, e eu ficarei muito feliz e tudo mais. Mas acho que daqui a alguns anos as pessoas vão parar e pensar, e haverá muitas pessoas que não são tão ligadas em tendências ou gêneros, que vão dizer: ‘Esse disco é foda pra caralho’. E é isso que eu quero fazer. Como eu disse, gosto de gostar das pessoas, mas não me importo se elas gostam de mim. [Risos] Isso facilita minha vida.”

Dark Angel disponibiliza nova música após 34 anos, Gene Hoglan avisa: “todos que ouviram o novo álbum estão enlouquecendo”

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Reprodução/Youtube

Nesta sexta feira, 11 de abril, o fã de Thrash Metal pôde escutar a primeira nova música do Dark Angel desde o lançamento de “Time Does Not Heal”, no longínquo ano de 1991.

Depois de 34 anos, finalmente, “Extinction Level Event” está disponível nas principais plataformas de streaming. Este será também o nome do novo álbum do grupo, com lançamento determinado ainda para 2025 através do selo Reversed Records.

Apesar da data de chegada do disco ser um mistério, sabemos que “Extinction Level Event” teve gravações e mixagem feitas no Armoury Studios, no Canadá. A arte e o layout são trabalhos de Cain Gillis. Veja:

A produção executiva ficou a cargo do baterista Gene Hoglan, a produção/engenharia ficou com Rob Shallcross e a mixagem é de Mike Fraser.

“Musicalmente, liricamente e vocalmente, estou muito empolgado com este álbum. Estou muito animado com o Dark Angel neste momento, todos que ouviram o novo álbum estão enlouquecendo”

Estas foram as palavras de Gene Hoglan, depois de explicar que o novo single “Extinction Level Event” foi escrita pelo guitarrista Jim Durkin, cerca de dez anos atrás, isto é, bem antes do músico ter ficado doente e falecido em 2023.

Ouça agora mesmo:

Poison: “Por 40 anos fomos os azarões. Nunca fomos os queridinhos da indústria”, diz Rikki Rockett

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Poison: "Por 40 anos fomos os azarões. Nunca fomos os queridinhos da indústria", diz Rikki Rockett
Kevin Mazur/Getty Images for Live Nation

O baterista do Poison, Rikki Rockett, conversou com a rádio 96.9 The Eagle, e falou como se orgulha pelo fato de que o Poison se manteve fiel às suas raízes em sua trajetória e não se rendeu às “tendências” do mercado. Ele reconhece que na indústria musical, eles nunca foram “queridinhos”, mas sim, os “azarões”. Em razão dos 40 anos do Poison e do álbum de estreia “Look What The Cat Dragged In”, lançado em 1986, Rikki Rockett contou que uma turnê comemorativa está nos planos para 2026.

“É como eu sempre disse, ou recentemente disse, que se eu pudesse escolher, esta seria a turnê do 40º aniversário do Poison, mas também poderia chamá-la de ‘Poison Versus The World 40th Anniversary’, porque por 40 anos fomos os azarões. E eu acho que isso honestamente nos ajuda. As pessoas adoram a raiz do azarão, e isso a mantém atualizada de muitas maneiras. E nunca fomos os queridinhos da indústria. E eu meio que uso isso com um distintivo de honra — honestamente, eu uso. Então, não tenho desejo de mudar de rumo por causa do que está acontecendo na música. O que seremos — de repente soar como Olivia Rodrigo? [Risos] Ou Chappell Roan ? [Risos]

Então, claro, preste atenção. Você está sempre atento. Você não deveria ficar alheio ao que está acontecendo, mas se tiver que se entregar completamente para mudar, todo mundo vai perceber. Não funciona.

Quando a coisa do grunge aconteceu, eu vi muitos dos nossos contemporâneos, de repente eles mudaram a maneira de se vestir, mudaram a maneira de soar, o que diziam em entrevistas e tudo mais, e foi tipo, ‘Cara, ninguém está acreditando’. E não funcionou. Não funcionou para nenhum deles — para nenhum… Evoluir é uma coisa, mas transformar uma direita em esquerda é completamente diferente.”

John 5 relembra incidente no palco com Marilyn Manson: “Foi tão pouco profissional da minha parte, e me senti tão mal com isso. Nem consigo assistir”

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John 5 relembra incidente no palco Marilyn Manson: "Foi tão pouco profissional da minha parte, e me senti tão mal com isso. Nem consigo assistir"
reprodução / Music radar

John 5, atual guitarrista do Mötley Crüe, relembrou o famoso incidente com Marilyn Manson no palco durante um show no festival Rock Am Ring de 2003. Em entrevista ao Lipps Service, John 5 contou que naquele momento seu pai estava muito doente e ele já estava de seis a sete dias sem dormir. O guitarrista acabou surtando quando um movimento de palco comum de Manson deu errado por causa do seu estado emocional.

“Eu estava em estado de choque. Eu estava literalmente em estado de choque. Não fazia ideia do que estava acontecendo. Não dormi por uns seis, sete dias. Eu estava começando a perder a cabeça.

E aí, Manson, sabe, aquela coisa esbarra em mim ou me atinge. Mas isso acontecia todas as noites. Eu simplesmente surtei. Nem me lembro. Foi tão pouco profissional da minha parte, e me senti tão mal com isso. Nem consigo assistir.

Você não consegue ouvir o que o Manson estava dizendo [no vídeo]. Mas o cara é tão inteligente. ele diz: ‘pega sua guitarra. Pega sua guitarra. Pega sua guitarra. Só pega sua guitarra.’ Ele diz: ‘Pega sua guitarra. Não envolva sua família nisso.’ E eu fiquei chocado, mas me senti péssimo. E foi tão pouco profissional da minha parte. Mas entãi naquela noite, eu desmaiei e fui dormir..”

Alice Cooper: “Eu tinha a melhor esposa do mundo, a melhor banda, o maior sucesso, mas não a coisa mais importante, Jesus Cristo”

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Alice Cooper: "Eu tinha a melhor esposa do mundo, a melhor banda, o maior sucesso, mas não a coisa mais importante, Jesus Cristo"
earMUSIC/Rob Fenn

Alice Cooper, o rei do Shock Rock, é uma das figuras mais respeitadas e admiradas do Rock and Roll. Ao longo de uma trajetória de 57 anos na música, ele já viveu altos e baixos, desfrutou dos prazeres do sucesso e da fama, enfrentou seus próprios demônios, e venceu uma longa batalha contra o alcoolismo, e se encontrou no cristianismo. Em uma entrevista recente para a revista Forbes, Alice Cooper se abriu sobre como ele descobriu que a música não era a coisa mais gratificante que ele poderia ter em sua vida:

“Eu vi o que estava perdendo. A música não é tão gratificante quanto você imagina. Eu tinha a melhor esposa do mundo, a melhor banda, o maior sucesso, mas não a coisa mais importante, Jesus Cristo. Ele não estava na minha vida. Foi um milagre que, quando fui para o hospital, saí e nunca mais bebi, nem tive vontade. Já se passaram 42 anos. O médico até disse que foi um grande milagre.”

Alice contou que percebeu que tinha se tornado um alcóolatra quando se deu conta que qualquer coisa era justificava para beber:

“Eu era o clássico, alguém que usa álcool como remédio. Eu saía e tomava três ou quatro drinques, e fazia isso todas as noites porque precisava, não porque queria. ‘Ah, tenho duas entrevistas, é melhor eu tomar um drinque.’ Logo, você cai no alcoolismo. Você só percebe quando é tarde demais. Eu nunca ficava bêbado, mas sempre tinha um drinque na mão, aquele efeito dourado do Dean Martin. Não parecia que eu tinha um problema. Nunca perdia um show. Se eu estivesse atuando, sabia todas as minhas falas. Mas meu estômago dizia: ‘Ei, estamos morrendo aqui dentro.’ Uma manhã, acordei e vomitei sangue. Hora de ir para o hospital.”

Indagado se o álcool o ajudava de alguma maneira quando estava no palco, ele disse:

“Eu tive um ótimo psiquiatra. Ele me perguntou quanto eu bebia no palco. E eu respondi: ‘Eu nunca bebo no palco’. Ele então perguntou quanto eu bebia quando estava filmando ou gravando. Eu disse a ele que nunca bebia naquela época. ‘Então’, ele disse, ‘Alice não é o problema, você é.’ Eu nem percebi isso. Era eu nas outras 22 horas, quando eu não era Alice.

Uma luz se acendeu. Agora, como qualquer outra criança, nós fumávamos maconha na banda quando éramos jovens. Aliás, Jimi Hendrix foi o primeiro a me passar um baseado [risos]. As drogas [de verdade] nunca foram um problema, mas o álcool, que na verdade é uma droga, era legal. Eu não queria ir para a cadeia por causa de uma droga, então eu bebia.”

Judas Priest: “Brasil é um dos lugares mais emocionantes do mundo para tocar. Isso pode nos animar para fazer outro álbum”

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Photo: SN/APA/Tobias SteinMaures/ Tobias St

O Judas Priest está prestes a desembarcar no Brasil para alguns shows. Em São Paulo, serão duas apresentações, uma no festival Monsters Of Rock que acontecerá no próximo dia 19 de abril, no Allianz Parque, e outra no Vibra São Paulo, no dia 20.

Trazendo ao país a turnê “Shield Of Pain”, onde além de divulgar seu mais recente trabalho de estúdio “Invincible Shield” (2024), também comemora os 35 anos da chegada de “Painkiller” (1990). Certamente, o disco dos anos 90 é um dos registros mais icônicos de todo o Heavy Metal e um dos mais ovacionados pelos fãs.

Em nova entrevista ao jornalista Igor Miranda, da revista Rolling Stone Brasil, o guitarrista Richie Faulkner falou um pouco sobre a saúde de Glenn Tipton. Sobre isso, Faulkner disse:

“Glenn está bem. Ele saiu com a gente — foi no mês passado? Foi em fevereiro. Fomos ao Grammy. Então, estávamos em Los Angeles para o Grammy e Glenn estava lá. E ele está bem.

Todo mundo sabe que o Parkinson é uma doença degenerativa, então, à medida que piora, acho que dá para mantê-lo em um certo nível, mas com o tempo isso piora também. Mas ele está de bom humor. Ele é um lutador — o Glenn é um lutador, um guerreiro, e está fazendo o que pode para continuar. Então, muito respeito ao Glenn. E direi a ele que os fãs pediram que ele continuasse lutando. Ele vai gostar.”

Sobre a possibilidade de um novo álbum para breve, o guitarrista adotou um tom cauteloso e de mistério. Richie disse:

“Falamos sobre isso o tempo todo. É engraçado — eu entrei na banda quando havia uma turnê de despedida, como você sabe. Então, entrei na turnê de despedida. Essa seria a última turnê mundial. Mas você fica tão animado quando está viajando e vai para diferentes países, vendo pessoas diferentes e tocando essas ótimas músicas, que acabamos entrando no estúdio para gravar ‘Redeemer Of Souls’. E então ficamos animados com aquele disco e queríamos sair e tocá-lo ao vivo. E então a mesma coisa acontece, você fica animado, entra no estúdio novamente e grava ‘Firepower’, isso gera mais uma turnê, daí vem ‘Invincible Shield’, e estamos em turnê de novo. Então, o padrão parece ser depois de uma turnê geralmente vem um álbum. Então, nunca dizemos nunca porque parece ser isso que acontece.

Ainda estamos na turnê de ‘Invincible Shield’ e estamos indo para a América do Sul, chegando ao Brasil. E o Brasil é um dos lugares mais emocionantes do mundo para tocar. Isso pode nos animar para fazer outro álbum. Falamos muito sobre isso e nunca dizemos nunca. Seria o 20º disco, certo? Se houvesse outro, seria o número 20, o que é um bom número. E o padrão ao longo da história parece ser álbum, turnê, álbum, turnê, álbum. Então, veremos. Mas eu não sei. Mas veremos. (Risos)”

Veja a entrevista na íntegra clicando AQUI.

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