Paulo Baron, proprietário da Top Link Music e promotor de eventos, concedeu uma nova entrevista ao publisher Luis Maluf da Rolling Stone Brasil, e falou sobre sua paixão pelo rock and roll e como o rock entrou na sua vida:
“É muito curioso, porque meu pai sempre escutava música em casa, mas escutava country americano e música clássica e o único que saía fora do country americano era o Jerry Lee Lewis, que eu escutava em casa, eu tinha uns 6, 7 anos de idade.
E ele escutava um pouco dos Bee Gees, só que um dia, um amigo chegou com um daqueles aparelhos antigos de rádio, e ficou na casas dos meus pais, convidado, e eu entrei no quarto, com 7 anos de idade e ele começou a mexer, e eu escuto uma música que naquele momento eu nunca tinha sentido uma eletricidade tão profunda e eu comecei a pular. Pulei no quarto, corria e ficava pulando em cima da cama e depois descobri que era Led Zeppelin. Essa foi a primeira vez.
Então como um menino curioso que queria voltar repetir a mesma cena, eu voltei vários dias no quarto do meu amigo e como se eu estivesse fazendo uma coisa muito perigosa buscando as músicas. E aí eu fui descobrindo Kiss, etc. eu eu sou um autodidata no rock, ninguém me influenciou, uma coisa muito louca. Depois, com o passar do tempo, já com meus 12, 13 anos, já na escola, eu já tinha um tio que gostava e eu não sabia, mas eu fui totalmente autodidata.”
Mas qual será o artista mais difícil de se lidar com quem Baron já trabalhou? Ele contou:
“Cara… Já foram alguns muito ruins. Já teve alguns que eu peguei no pescoço, por exemplo: Michael Schenker. Eu peguei ele pelo pescoço. E só não bati nele simplesmente porque ele é irmão do irmão do Rudolf Schenker, porque o Rudolf me pediu um favor, para que eu o ajudasse. Eu montei uma banda para o Michael Schenker a pedido do Rudolf Schenker e quando ele chegou aqui e fez uma sacanagem de não querer tocar para os fãs e sair do palco, eu quase tive um problema sério.”