O Pink Floyd é certamente uma das maiores bandas do rock progressivo. Álbuns como “The Dark Side of the Moon”, “Wish You Were Here” e “The Wall” são verdadeiras obras-primas e referências do gênero. Contudo, há uma tensão histórica entre seus ex-integrantes Roger Waters e David Gilmour desde que Waters deixou a banda. Na verdade, conflitos internos já existiam antes, mas a relação entre eles foi piorando com o decorrer dos anos, com acusações e alfinetadas daqui e de lá através da imprensa.
O Insider Paul Rappaport, conhecido por trabalhar com diversas lendas da música, entre elas, Bruce Springsteen a Pink Floyd e Mick Jagger, falou sobre o conflito no Pink Floyd de sua perspectiva, durante uma nova entrevista a Classic Album Review:
“Acho que naquela época foi difícil porque Roger [Waters] não achava que eles [Pink Floyd] continuariam sem ele. Porque isso foi depois de ‘The Wall’ e depois de ‘The Final Cut’, e Roger tinha se tornado uma parte muito maior da banda.
Ele tinha acabado de assumir o ‘The Wall’. Então, ele disse que iria embora. Ele achou que precisava seguir sozinho. E então David e Nick quiseram permanecer como Pink Floyd. Ele não achou que eles fariam isso. Então eles disseram, ‘Bem, podemos ficar com o nome?’ e ele disse, ‘Claro.’ Ele estava tão acostumado a ser maior que a vida, que não achou que eles fariam isso.”
Mais tarde, o conflito entre Roger e seus ex-colegas se transformou em disputas legais e a tensão só aumentou:
“Eles ainda estão brigando até hoje, o que eu acho hilário. É como, ‘Gente, ninguém mais se importa.’ É como, ‘Parem, ok? Estamos todos mais velhos, parem.’”
No ano passado, Roger Waters, David Gilmour e Nick Mason concordaram em vender os direitos de seu catálogo considerável para a gravadora Sony. “Meu motivo para querer fazer isso é não querer sobrecarregar meus filhos com todo esse legado”, disse Gilmour.