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Polêmica! Ex-baterista do Skid Row expõe toda a hipocrisia de Sebastian Bach

O mundo do Rock é interessante principalmente quando o acompanhamos durante muito tempo e nos atentamos a detalhes que geralmente passam despercebidos pelo restante das pessoas. Vivemos em uma época onde opinar é quase uma necessidade para certos músicos e influenciadores, e mesmo que estas pessoas não saibam nada ou quase nada sobre alguns temas, elas precisam dizer o que pensam para que seus seguidores sintam-se “representados”.



Este é um terreno bastante perigoso, pois quando você quer opinar a todo o momento e não para de fazer isso, quando suas redes sociais estão cheias de declarações e isso perdura por anos, as chances de você cair em uma armadilha autoimposta são altas. As pessoas mudam de opinião todo o tempo e também dizem coisas apenas para se promover. Mas as declarações ficam lá, as opiniões que um músico emitiu há dez anos atrás estão lá registradas e podem ser consultadas a todo o momento.

Sebastian Bach, ex-vocalista do Skid Row, é um desses músicos que adotou a postura de sempre opinar e sempre tantar se enquadrar dentro do tal politicamente correto de hoje em dia. Acontece que o músico tem um longo histórico de atitudes polêmicas e absolutamente politicamente incorretas, e quando ele fica tentando a todo o momento parecer um “cara legal”, “engajado”, “maduro” e “sensibilizado” com temas sociais e etc, soa forçado, não convence e evidencia uma hipocrisia tamanha.

Reprodução/Twitter

Bach se envolveu em algumas polêmicas recentes e vamos relembrá-las antes de entrarmos nas declarações do ex-baterista do Skid Row, Phil Varone, que o respondeu de forma dura e incisiva. Alguém se lembra quando Bach teve uma ‘crise de pelancas’ em um programa de rádio? O locutor do programa fez uma piada sobre a homosexualidade de Rob Halford e o próprio Halford (que estava na rádio no momento) nem ligou, permanceu no local, terminou sua entrevista e ainda devolveu a piada ao locutor metido a comediante. Mas Bach ficou possesso, gritou com o locutor ao vivo, se levantou e abandou a entrevista.



Durante anos, Sebastian viveu de declarações polêmicas sobre um possível retorno ao Skid Row até que a banda cansou da brincadeira e sepultou de uma vez por todas o retorno do músico. No ano passado ele foi um dos muitos artistas que falou pouco sobre música, mas ficou defendendo posicionamentos políticos em entrevistas e também no seu twitter. Este ano que mal começou, o eterno ex-vocalista do Skid Row já correu mais que o The Flash para apoiar Neil Young no caso do podcast “antivacina”. E agora, está fazendo o que lhe resta fazer já que praticamente nenhum de seus trabalhos mais recentes teve qualquer relevância na grande mídia: ele está em turnê (adivinhem?) tocando o clássico “Slave To The Grind” do Skid Row na íntegra e assumindo o papel de ‘cover de si mesmo’. Um adendo: nesta turnê ele até mudou algumas letras do disco para agradar a galerinha do politicamente correto…

Bem, vamos a polêmica com Phil Varone, ex-baterista do Skid Row. O tema é antigo, porém, a todo momento Bach reafirma o que disse na época e Varone acaba sendo questionado sobre as declarações de Bach. E foi justamente o que aconteceu agora. Na época, em 2010, Varone havia participado de uma série na TV chamada “Celebrity Rehab” e depois pousou nu para a revista Playgirl. Sebastian Bach correu para o twitter para disparar a seguinte declaração:

“Esta é mais uma prova de que o nome ‘Skid Row’ perdeu completamente toda credibilidade, legalidade, precisão e agora está desprovido de todo significado em todos os sentidos.”



Reprodução/Facebook

O primeiro ponto sobre esta declaração é que, de cara, evidencia o quanto esse papo politicamente correto de hoje é forçado e não reflete o que o músico realmente pensa. Um cara que fica ofendidíssimo por que um locutor de rádio faz uma piada com a homossexualidade de Rob Halford, não deveria ficar incomodado por que um colega de banda pousou nu para uma revista feminina, não é mesmo?

Bem, em uma nova aparição de Varone no programa “A Sofa King Cool”, o baterista foi questionado sobre este tema, veja a resposta:

“Bach é muito irônico. Eu o conheço há muito tempo. Eu conhecia esses caras 10 anos antes de entrar na banda. Quero dizer, eles eram amigos meus. Antes de entrar na banda eu já conhecia o Sebastian. E eu nunca entendi porque ele se mete nessas coisas. Ele é um cara que usava uma camisa que dizia ‘AIDS Kills F**s Dead’. Esse é um cara que jogou uma garrafa na multidão e quase matou uma garota. E a banda teve que pagar centenas de milhares de dólares para mantê-lo fora da cadeia. A banda teve que pagar todas essas coisas de medicina e ele está falando de mim na Playgirl? Ele está em guerra consigo mesmo, não tenho nada a dizer. O cara era uma tremenda estrela do rock, realmente lendário, e ele sempre será assim. E eu simplesmente não entendo em que ponto as pessoas se esforçam para dizer qualquer coisa quando na verdade é, tipo, ‘Cara, você já tem o que você quer, apenas cale a boca. Pessoas como você já tem o que quer, Não estrague tudo’. Porque pessoas como ele podem simplesmente se enfiar em um buraco e não se meter. Eu fiz o trabalho na Playgirl, no que isso pode ter alguma coisa a ver com o Skid Row ou como isso pode machucar a imagem do Skid Row? Sem mencionar que uma das bandas favoritas de Bach, o Type O’ Negative, teve o Peter Steele que fez isso também. Bret Michaels fez isso. Brad Pitt fez isso. Quero dizer, tantas pessoas fizeram o trabalho na Playgirl. Era uma coisa da minha lista de desejos. Quero dizer, certo, sim, meu pau é maior que o dele, então não fique bravo comigo por isso, Bach. Grite com Deus que te fez desse jeito. Eu não sei qual é a dele. Eu só achei engraçado. Porque é muito hipócrita. Se alguma coisa fosse arruinar a banda, teria sido ele naquela época. E fazer Playgirl não é pornô. É apenas um corpo nu. Quando corpos nus se tornaram pornografia? Eu não sei. Porque na Europa ninguém dá a mínima. Todo mundo está nu por lá.”



Gostaríamos muito de ver Sebastian responder a estas declarações. Provavelmente, o Sabastian de 2010 reagiria de uma maneira bem descalibrada e faria um punhado de ofesas a varone, mas realmente eu gostaria de ver o que o Bach ‘politicamente correto’ de 2022 irá dizer.

Será que ele vai pedir desculpas por ter sido “machista” na época? Será que vai fingir que não viu? Será que vai se vitimizar por que Varone pegou muito pesado e, “vocês sabem”, “palavras machucam”? Ou será que ele vai ser ele mesmo, vai responder a altura e perder toda a credibilidade frágil que conseguiu nos últimos anos com o pessoal “politicamente correto”? Aguardamos as cenas dos próximos capítulos!

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