Embora no início da carreira do Ghost poucos soubessem a natureza real do grupo, com o passar do tempo foi ficando cada vez mais claro que trata-se de um projeto pessoal, autoral e criativo desenvolvido pelo músico sueco Tobias Forge.
É claro que tiveram alguns problemas, principalmente, com os primeiros “Nameless Ghouls” (a banda de apoio). Os mesmos processaram Forge e discordaram totalmente da perspectiva do grupo ser apenas um projeto solo.
Tobias Forge ganhou o processo. Não existe nenhuma parceria legal registrada entre os ex-integrantes e, segundo o músico, nenhum dos antigos “Nameless Ghouls” estava presente no momento da formação do grupo. Houve chiadeira por conta dos perdedores, mas a lei é a lei.
E por conta disso, certamente, Tobias evita que novos equívocos aconteçam. Dessa forma, ele prefere inclusive assumir que o Ghost pode ser considerado algo como uma carreira solo.
Em uma nova entrevista a Rolling Stone UK, o vocalista, compositor e chefe do Ghost, esclareceu de uma vez por todas o seu papel como líder do grupo:
“Se você quer ser super pragmático, eu sou tecnicamente um artista solo. Não preciso pensar em termos de grupo, mas todos precisam entender que meu trabalho depende de um esforço de grupo.
Somos um grupo trabalhando junto, mas, na prática, se a gravadora está pedindo para o Ghost fazer um disco, eles não chamam um grupo de pessoas — eles vão me chamar porque é minha responsabilidade. Então, como criador e escritor, não acho que seja uma coisa que tenha um fim diferente do atual momento.”
O novo álbum do Ghost se chamará “Skeletá” e chegará às lojas e plataformas de streaming em 25 de abril através da Loma Vista Recordings.
O primeiro single, “Satanized”, foi disponibilizado no início do mês. Foi a primeira vez que os fãs puderam ver Tobias Forge como o novo Papa V Perpetua.
