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Resenha: Bloodbath – “Survival Of The Sickest” (2022)

“Survival Of The Sickest” é o sexto full lenght da banda sueca de Death Metal, Bloodbath, lançado no último dia 9 de setembro, pelo selo Napalm Records, sendo o sucessor de “The Arrow Of Satan is Drawn”, lançado em 2018. Eis é o terceiro registro completo com o vocalista Nick Holmes (Paradise Lost).



Meu primeiro contato com o trabalho do Bloodbath foi o álbum anterior, “The Arrow Of Satan Is Drawn”, o qual eu resenhei e me agradou bastante. Porém, procurei saber um pouco mais sobre sua história e descobri detalhes que despertaram ainda mais o meu interesse.

Nick Holmes

Fundado em 1998, na cidade de Estocolmo, a banda teve três vocalistas até então, Mikael Åkerfeldt (Opeth), que foi substituído por Peter Tägtgren (Hypocrisy). Åkerfeldt voltou a banda, porém quando tomou a decisão de não gravar mais guturais, foi substituído pelo atual frontman, Nick Holmes (Paradise Lost).

No entanto, posso dizer que uma parte do melhor do Metal extremo já cedeu o seu talento a fantástica musicalidade do Bloodbath, isso só falando de vocais.



BLOODBATH / Divulgação / Facebook

Que tal irmos para o disco supracitado?

Em primeiro lugar, “Zombie Inferno” foi escolha certa para abrir o full lenght. Uma canção influenciada no Death Metal old school americano, mas é claro, sem abrir mão da veia sueca e europeia.

Aqui notamos referências em Deicide, Morbid Angel, Death, Possessed, entre outros nomes. Em seguida, “Putrefying Corpse”, que tem a participação de Barney Greenway (Napalm Death), já é Bloodbath sendo Bloodbath com Erik Martin Axenrot mostrando todo o seu talento com as baquetas e principalmente com os pedais duplos.

Os solos e riffs da dupla de guitarras formada por Tomas Åkvik e Anders Nyström são isentos de possíveis críticas negativas.

Logo após, Axenrot é ainda mais poderoso em “Dead Parade”. As guitarras conseguem soar melódicas, pincipalmente nas partes mais cadenciadas dessa música, as quais beiram o Doom. Inegavelmente, Holmes encontra-se no auge de suas qualidades vocais.



Impressionante!

“Malignant Maggot Therapy”, que abre a segunda trinca do disco, soa uma salada com os ingredientes Thrash, Speed e Death, temperadas com overdose de música extrema a la Bloodbath.

Enquanto isso, Holmes desenvolve tipos diferentes de gutural com o evoluir da track list, ou seja, nem o instrumental soa “plano” e nem os vocais. Mas, a receita de sucesso de um trabalho agradável de Death Metal.

“Carved”

“Carved” resgata aquela veia old school já citada com uma explícita violência sonora. O trabalho do trio de cordas é sensacional.

Em “Born Infernal“ noto que o quinteto parece crescer em qualidade técnica a cada nova canção, pode ser que seja somente impressão ou a minha empolgação com a audição a cada nova vez que a faço. Novamente, guitarras são melódicas no meio dessa avalanche sonora e não, não caracteriza Melodic/Death. Luc Lemay, guitarrista e vocalista da banda Gorguts, participa tanto de “Carved” quanto de “Born Infernal”.



“O deus dos sonhos de miséria / Nasce eterno / O deus dos ladrões e bruxaria / É gerado eternamente / Nascido infernal / Desprezo eternamente / A mortalha do demônio do mal / Envolto em torno dos mortos esta noite / Para alcançar a dimensão da sepultura / Destruído / Gritando alto da morte por asfixia / Que nasce da autodestruição.”

“To Die”

“To Die” é Death Metal cadenciado com lindos solos de guitarra acompanhados por uma harmonia sombria com os pedais duplos de Axenrot trabalhando sem descanso. Um pouco mais acelerada, “Affliction of Extinction” ainda sim faz parte do momento pé no freio do disco, porém me refiro somente ao ritmo das canções, pois a alta qualidade é mantida. A velocidade começa a voltar em intercalados momentos em “Tales Of Melting Flesh”. Os riffs e o refrão, além do solo de guitarra, são os pontos altos dessa música. Ela finaliza com uma atmosfera que une o épico ao extremo.

BLOODBATH / Reprodução / Facebook

“Environcide”

Enfim, “Environcide” enfia o pé no acelerador e nos prepara para o fim. Essa adição gradual de velocidade no final funcionou muito bem para manter aquecida a audição. A cada minuto podemos notar que o Bloodbath tentou não soar óbvio e trazer algo diferente aos seus apreciadores, mas é claro, tudo dentro da música extrema e do seu característico Metal da Morte. O primeiro single do disco, “No God Before Me”, é também a sua canção de fechamento. Ela é absurdamente linda, sendo minha favorita do atual lançamento. Ela me remete a “God Of Emptiness”, faixa que encerra o álbum “Covenant”, terceiro da carreira da banda americana, Morbid Angel. Com todas essas referências e lembranças invadindo a mente não há como não desfrutar ao máximo todo o deleite proporcionado.



“Eu vejo um labirinto sem fim / Eu sou uma concha espectral / Eu uso um sorriso de cera / Eu ouço o sino miserável / Eu vejo / Nenhum deus antes de mim / Nenhum deus antes de mim / Eu uivo pela dissolução / Incorporado na carne do fracasso / Na minha restituição / Retorne ao próspero flagelo pandemônio.”

Bloodbath tem uma discografia incontestável e “Survival Of The Sickest” veio para que assim ela permaneça, superando, inclusive, o álbum anterior, que também tive o prazer de resenhar.

Nota 9,1

Integrantes:



  • Anders Nyström (guitarra)
  • Nick Holmes (vocal)
  • Tomas Åkvik (guitarra)
  • Joan Renkse (baixo)
  • Martin Axenrot (bateria)

Faixas:

  • 1.Zombie Inferno
  • 2.Putrefying Corpse
  • 3.Dead Parade
  • 4.Malignant Maggot Therapy
  • 5.Carved
  • 6.Born Infernal
  • 7.To Die
  • 8.Affliction Of Extinction
  • 9.Tales Of Melting Flesh
  • 10.Environcide
  • 11.No God Before Me

Redigido por Cristiano “Big Head” Ruiz

Confira a resenha do álbum “The Arrow Of Satan is Drawn” (2018):

Indicação: Bloodbath – “The Arrow Of Satan Is Drawn” (2018)


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