O Incantation, banda norte-americana de Death Metal, lançou o álbum “Unholy Deification”.
“Estamos diante de um grande amor. Um amor profundo, que certamente já encantou você em algum momento. E se está aqui, é com toda a certeza de que está completamente ligado a este nobre sentimento, a essa sensação vibrante e com gosto de ferrugem exuberante. Entretanto, não é apenas esse amor que nos move para as profundezas do som pútrido e nefasto, mas também por conta dos bárbaros que o lapidam e o condicionam para tal.
Assim sendo, esse amor não é indicado para ouvidos de mariposa, pois se as asas das mariposas entram em chamas ao terem contato com essa linha sonora, imagine então se sua audição é atingida pelos riffs e solos amaldiçoados pelo Metal da Morte. Portanto, se ainda está aqui, te desejo boas-vindas ao novo artefato giratório do incansável Incantation…”
Sobre o Incantation… Antes de tudo…
…É bom salientar sobre a importância do Incantation para com o Death Metal, não apenas o subgênero feito em território americano, mas também ao redor de todo o globo. Afinal, juntamente com outros grandes nomes do Metal Extremo, John McEntee e seu principal quartel de ideias sangrentas segue sua jornada recheada de leucócitos desde meados de 1989 em Nova Jersey.
No mesmo ano, porém em março, McEntee lançou outro álbum, dessa vez junto ao Tribe Of Pazuzu (“Blasphemous Prophecies”). Em 2020, lançou outro trabalho com o Beast Of Revelation chamado “The Ancient Ritual Of Death”. Portanto, podemos ver que o guitarrista e vocalista do Incantation possui vários outros trabalhos musicais por fora, mas sempre envolvendo a ala mais extrema do Metal.
Ainda em 2020, a banda norte-americana lançou o álbum “Sect Of Vile Divinities”, que também fez bastante burburinho no certame underground. Já esse novo disco parece estar mais contido em se tratando de marketing e comentários dos fãs. Porém, cá estamos para apresentar essa nova joia da ala mais sanguinária e mortífera do Metal. Agora, me acompanhe nesse pântano viscoso e enlameado por esse mar rubro profundo.
Decodificação da nova trama mortal do Incantation e que conta com convidados especiais
“Unholy Deification” é o décimo terceiro álbum de estúdio dos coveiros e representantes da bandeira listrada e cheia de estrelas. O novo full length foi lançado via Relapse Records no dia 25 de agosto. Além destas informações, o álbum apresenta em seu cardápio sonoro dez canções e três singles lançados. Sendo dois videoclipes e um lyric video a qual estaremos apresentando ao honorável público durante a jornada no pântano do amor com cheiro de morte.
O novo trabalho foi gravado no Incantation Studios com gravação adicional no Razorhoof Studios. Foi editado por Charlie Koryn e edição adicional de Matthew “Zilla” Draudt no Underworld Studio em Portland, Oregon, EUA. Já a mixagem e masterização ficaram a cargo de Dan Swanö no Unisound Studios. E quem assina a capa é nada mais nada menos que Eliran Kantor (Immolation, Kreator, Cavalera e mais), o Ed Repka dos tempos atuais, além do trabalho de arte adicional de Brvja XIII.
Os convidados para lá de especiais fazem sua participação na última faixa do novo disco, “Circle (Eye Of Ascension) VII”. Nela temos a presença de um dos precursores do estilo, Jeff Becerra, vocalista do Possessed, além do guitarrista Dan Vadim Von (Morbid Angel) e Henry Veggian, vocalista e guitarrista (Revenant, baixo e vocal no Regurgitation). Todavia, é necessário mencionar que os três convidados emprestam suas vozes ao som mencionado.
Afiando as armas brancas antes de conferir a nova obra do Incantation
Desde o debut “Onward To Golgotha”, de 1992, álbum tido por muitos dos fãs como o melhor trabalho, a banda não sai dos trilhos ou busca algo muito diferente do que é convencional para a sua própria discografia. Sendo assim, tendo discos mais velozes e viscerais e outros mais cadenciados e mórbidos.
Obviamente, o Incantation não executa a mesma coisa faixa por faixa, variando a climatização densa e nefasta e condensando com as extremidades obscuras e incandescentes. Contudo, o pacto com a sonoridade mais extrema já estava selado desde o início quando John McEntee e Paul Ledney fundaram a horda infernal e mortífera.
Decerto, o tempo passou e a banda manteve o seu equilíbrio, vivendo talvez a sua melhor fase desde o seu início. Não que a banda tenha passado por momentos ruins em se tratando de criação e composição de músicas, mas “Profane Nexus” (2017) e “Sect Of Vile Divinities” (2020) fizeram com que a banda triunfasse a ponto de ser uma das melhores bandas da atualidade, tamanha a qualidade dos álbuns recentes citados.
Então, é hora de saber se “Unholy Deification” mantém esse padrão muito acima da média. Porém, antes de tudo é bom saber um pouco mais através das palavras de quem contribuiu para a criação do novo trabalho.
John McEntee falou sobre não haver limites para o que sua banda faz e como ele imagina que as pessoas devem pensar ao ouvirem “Unholy Deification”.
“Não estou interessado em jogar pelo seguro. Acho que outras pessoas sentem que há limites para o que fazemos. No entanto, não vejo dessa forma. Se parece certo, então é Incantation. As músicas que escrevemos são uma expressão honesta de nós mesmos. Quando as pessoas ouvem o novo álbum, espero que eles pensem: ‘Por que esses caras estão tão chateados?!’ A raiva dá foco, e é por isso que esse álbum ficou do jeito que ficou.”
Em resumo, a arte da raiva e do ódio seguem como parte da receita para que as músicas do Incantation sejam construídas. Portanto, essa é a ideia e o lado proposital para com a sensação ao ouvir o novo disco e também os anteriores é mais do que válida. Afinal, estamos falando do Death Metal em sua essência.
O início da deificação profana do Incantation com “Offerings (The Swarm) IV” e “Concordat (The Pact) I”.
A narrativa do mortal para a divindade interage com a impiedosa conflagração musical de maneira que os primeiros toques nas cordas impetuosas, prosperem pelo desencanto dos vocais cavernosos. Assim sendo, estão por ir de encontro ao caos sonoro em meio aos solos distorcidos e gélidos como pontas de lâminas muito bem afiadas.
A lendária pausa na bateria para que as guitarras chamem os ouvintes para a continuação do massacre, lá está. O modelo de cadência, intercalado com os momentos mais insanos e devastadores exala o miasma de espíritos derretidos e sem olhos, assim conduzindo fanáticos e profetas piedosos. Tudo isso em busca de manter uma mentira, pois os mortais desesperados devem morrer com seu salvador, juntamente da fonte de energia que é escolhida para que a divindade possa ser desfeita nos moldes mais obliterantes e arrastados como lesmas sob a luz do sol.
Em seguida, temos o som cativante, coordenado pela ala percussiva da bateria de Kyle Severn. Tudo isso enquanto as guitarras permeiam o vale assombrado da sonoridade distorcida e cadenciada. O contrabaixo reúne as forças ocultas e engrossam o caldo do caldeirão de sopa pútrida sonora.
A epifania da iluminação da morte em vida, tão adormecida, logo acorda com a correria da esteira musical, materializado e aproximando-se do acólito. Pois, além desta mortalidade entre acordes: “Eu concederei visão” – sem nenhum tipo de garantia. Afinal de contas: “A visão pode ser cegada, eu exijo a noite!” – sem chance de prorrogar ou evitar.
O pacto da sonoridade visceral e sem escrúpulos foi selado, sem penitência por vontade, pois infelizmente, a ascensão se desenrolará ao ritmo frenético, contornado pela voz tenebrosa de McEntee.
Venha, triunfe sobre o seu divino e ouça o canto do flagelo ctônico do Incantation com “Chalice (Vessel Consanguineous) VIII” e “Homunculus (Spirit Made Flesh) IX”!
Um vento infernal de tão tórrido atinge a sua alma chorosa, enquanto o ambiente é marcado pela petulância musical, com riffs que atingem o âmago dos carniçais que aqui habitam. Sem clemência, a locomotiva atravessa o solo pantanoso e repleto de sangue derramado por aqueles que seguem os rituais dos falsos profetas. Estes, por sua vez, se esquecem de quem realmente pode dominar o campo de batalha através da junção com acordes distorcidos e freios, que há muito tempo, não se viam sendo executados com tamanha qualidade e precisão.
Os freios são riffs em se que abafam as cordas soltas que estão envolvidas no enredo. Portanto, causa esse efeito, e enquanto seus olhos seguram o crepúsculo, ela enreda espasmos de luxúria, dos quais vem a irradiar o cálice de seu salvador. O mesmo sangue fervilha no cálice amaldiçoado, apoiado de modo preciso e eficaz pelo solo curto final.
Membrana cósmica
A outra margem do rio pantanoso apresenta um comboio de notas acompanhado por uma linha excepcional de bateria. A carne é moldada pelo espírito com toda a agressividade de um construtor de música pesada, sempre buscando pelo rito mais amedrontador.
A trama é desenvolvida a partir da vagareza oferecida aos cardeais juntamente com toda a estrutura variada e voltada para o mesmo propósito. Entretanto, isso não é apenas um caminho corriqueiro, mas sim uma versão estendida para comunicar sobre a semente empalada, divulgando o que foi ensinado. O alvo caminha a passos lentos sob as chamas de um fervilhar de Doom Metal, mas sem recitar toda necromancia contida na receita do estilo.
Os breves tons melódicos que contemplam os pulsares malignos dos solos e dos diferenciais dentro da canção, oferecem um toque bem característico e voltado para a ótica tradicional mais contida. Enquanto os manguais demoníacos rasgam, criando uma nova carne corrompida, a sonoridade se prende nos laços mais densos, terminando o pergaminho de membrana cósmica do Incantation.
A oposição à divindade olímpica por um grande espírito de “Invocation (Chthonic Merge) X” e “Megaron (Sunken Chamber) VI”.
A invocação é feita de modo a unir a parte corrompida com a parte iluminada, com solos em seu início, além das bases serem colocadas à mesa de forma a ser contemplada em todos os momentos. A aceleração das partículas sonoras ocorre de modo perspicaz a ponto de esculpir a imagem do ser culpado por toda a afronta mundana.
“Onipresente, celestial e terrível / Sacerdotes invocam, reciprocidade dos mortais” – seus cultos esculpem sua imagem, vestido em homenagem com capuz. Se tornando os guardiões do conhecimento enegrecido. Para a conscientização da trama, a horda macabra destila o seu veneno sobre o véu da visão de todos os que se sujeitam a achar tudo normal, só por acharem que o faz de conta “daquele” livro é real. A cavalaria sombria do Incantation ataca planície adentro em busca de sangue e ouro. A honra está na derrota do divino, pois sua luz não representa nada além do fim de tudo e o renascimento do nada.
Luke Shively e John McEntee nos brindam com suas armas encordoadas ao unirem grandes passagens, assim como o homem e o cosmos…
“Alas, man and cosmos is my temple”
Cozinha técnica e aguerrida
A câmara afundada revela mais uma decodificação das palavras sobre a evolução através da iluminação. Nesse instante, entretanto, a música seguinte acontece de forma intuitiva. A trilha sonora ilumina a escuridão com sua luz opaca até que todos os instrumentos musicais entram em cena.
A trituração de bateria promovida por Severn e acompanhada pelos canais de baixo de Sherwood, enviam o comunicado de que os queimados não precisam ser ungidos, já que a podridão afogada nas costas, quando a maré devolve a encomenda, está inchada. Os solos revelam às nações que não há libações para o acre celestial e a pureza deixou a sujeira no sangue. Sujeira esta que nos brinda por tornar o som ainda mais cativante por entre as forças ocultas.
O jogo de riffs remete muito bem ao que Unleashed, Master e Asphyx, promovem em seus momentos de corrida em solo batido pelo calor e pelo vento.
Em primeiro lugar: “Aprecie sua agonia em um abismo sem luz / Acima, suas molduras apodrecem em êxtase sagrado / Para despertar suas visões para minha trama / Aceite este megaron, comece o ataque” – aceite a real justiça para esse mundo e desfrute da melhor trilha sonora para isso. Afinal, o preto realmente nos libertará: “Deixe este sacrifício cair sobre ti” – é o preço pela chegada do grande espírito contornado pela completa escuridão.
A força alimentada por mártires e o altar de carne contemplado de “Convulse (Words Of Power) III” e “Altar (Unify In Carnage) V”
“The Illusion Of Power”, faixa do último álbum do Black Sabbath a contar com Tony Martin nos vocais, foi a lembrança que tive por conta de parte do nome da sétima canção de “Unholy Deification”. Embora eu goste bastante do “Forbidden” (1995), não achava que encontraria mais semelhanças. Porém, eu estava errado. Afinal, logo no começo da música, temos palhetadas para baixo em tons mais calmos e próximos aos moldes de quem nos passou a receita inicial sobre o Heavy Metal.
Em seguida, o caldeirão fervilha e os pedais duplos do kit de Kyle Severn dão as caras. A princípio, o plano é expurgar a falsa moral através do som mais variado com o jogo de pedais, além das notas harmônicas e hipnóticas tradicionais do Incantation. Tudo isso enquanto o contrabaixo de Chuck Sherwood acrescenta mais ritmo à valsa submundana.
Se tínhamos mais elementos dos quais os holandeses do Asphyx costumam explorar, aqui é onde o veneno ressoa com mais força sem encontrar nenhum sinal do divino através das palavras brotadas do ódio.
A velocidade aumenta sem deixar nem sequer um fragmento para trás. Então, as marteladas que formam as chagas antecipam a queda e o caos na qual a: “Força alimentada por mártires e caídos / Viril para moldar a forma de demônio / Criação fraca pelo útero tão estéril / Pilar de Gênesis e início do cálice.” Ademais, todos, exceto o mal, foram expulsos…
O lado quase Death/Doom do Incantation
Você caminha para mais próximo do final do pântano, quando se depara com o oitavo mandamento da evolução sob olhar da iluminação. Lá é encontrada a decadência sob os pés revestida de fuligem, afogada na fúria das marés e esmagada em escombros sagrados. A sonoridade tênue e assombrosa marca seu território com a lança do destino, apoiada por urros arcaicos e seculares, simulando bestas aprisionadas e prontas para atacar a qualquer momento. As palavras de poder causam convulsão, simplesmente por tratarem a mentira como grande verdade.
O dedilhado hipnótico sob o comando de notas agudas e congelantes, impõe a ordem necessária para que os bardos da terra infrutífera vociferem através de sua música para arrancar a divindade dos abatidos. Em um som arrastado e condensado em vingança, é dito que, além dos suspiros vagos de megaron, é exigida sua descida até nós. Dessa forma, eles mergulharão na escuridão.
O apócrifo final em “Exile (Defy The False) II” e “Circle (Eye Of Ascension) VII”
O próximo capítulo apresenta versos que contam sobre o desafio ao falso e o seu exílio. Então, a sensação de estar sozinho nesta terra é eminente. Renascido com desprezo, como uma praga arrebatada ela infecta, queimando a alma das crenças. Assim sendo, a guitarra sinaliza o exílio infernal com seus verbetes agudos e enlameados pela protuberância melancólica de suas notas. Todavia, não atinge o ponto vital da vida individualmente, sendo muito bem acompanhada das bases versáteis da outra guitarra aterrorizante. A dupla McEntee e Shively funciona extremamente bem, com toda a certeza.
O manifesto dita um ritmo mais frenético, impondo toda a malevolência do ser iluminado ao avisar sobre a importância de jogar fora os mandamentos e não prestar atenção aos testamentos mentirosos. Em continuidade com o pergaminho sonoro, o ser demoníaco se cruza perante os mortais, rasgando misericórdias entre acordes e tristezas entre efeitos instrumentais.
Por fim, os solos ardentes rasgam as paredes como lâminas que derretem o que tocam e os blast beats guiam para o triunfo final sob a ótica do adversário. “Morte à sua subserviência / Um manifesto de quintessência.”
Desvendando os olhos da ascensão
O desfecho final é colocado em primeiro plano de maneira bastante sorrateira, doentia e nefasta. Todo esse aparato acaba provocando a loucura em mentes frágeis, pois a agonia impera na sonoridade inicial do último capítulo musical. Contornada pelas vagarosas e pesadas bases, as cordas finas trazem uma sensação ardente e congelante, então permitindo que se ouça atentamente cada verso urrado cavernosamente por John McEntee.
Os pedais duplos indicam um andamento menos cadenciado, mas que retoma o seu plano inicial logo em seguida, antes das guitarras abrirem espaço para o contrabaixo triunfar juntamente com todo o alicerce sonoro. O caminho está muito bem aberto para que Jeff Becerra, Dan Vadim Von e Henry Veggian conquistem territórios além do plano terreno. A ajuda vocálica faz com que os círculos de ritual se aqueçam através da extensão dos tentáculos da mente.
As cordas tremulam entre umas notas e outras, até que a retomada ao plano inicial acontece de maneira sombria e macabra. Os últimos versos são:
“Their eclipse chants the craft so clear
A vessel to traverse spheres”
Considerações pandemônicas finais
Certamente, o Incantation nos brindou com mais um grande trabalho e isso se deve ao fato da banda estar em ampla ascensão em se tratando de qualidade e forma de construir as suas músicas. “Unholy Deification” é um full length daqueles que você precisa ter para se aprofundar nos caminhos do som banhado em líquido coagulado.
De fato, podemos colocar muito desse acerto no tema escolhido para ser o centro de tudo. Pois, graças ao baixista Sherwood, leitor ávido e fã de temas ocultistas, o músico buscou se aprofundar no conceito que se baseia na evolução através da iluminação.
O tema se encaixou de forma tão surpreendente, que fez com que os músicos utilizassem de todo o seu conhecimento dentro do Death Metal, assim explorando com maestria cada cômodo do castelo que representa o som produzido pelo Incantation. Talvez, aquele hit que entra e não sai da cabeça, tenha faltado nessa história. Mas, conteúdo em si entrega músicas de qualidade abissal.
Informações sepulcrais adicionais:
O Incantation realizou uma turnê de celebração aos 30 anos de existência no ano de 2020, com passagem pelo Brasil, e também servindo para divulgar o hoje penúltimo álbum, “Sect Of Vile Divinities”, lançado à época.
Sonny Lombardozzi deu lugar a Luke Shively, modificando a formação para o lançamento do novo álbum. Em suma, a construção foi ancorada pela temática da Renascença italiana, com o atual line up trazendo um resultado extraordinário para a banda.
A banda contou com três participações especiais, das quais impulsionaram a apoteose de “Unholy Deification”. Jeff Becerra, lenda do Possessed e do próprio subgênero, Henry Veggian, do Revenant e Dan Vadim Von, do Morbid Angel, estiveram a campo para dizer o que é o Death Metal.
Curiosidades em forma de oferenda
Os nomes das músicas desse novo full length são bastante peculiares. Entretanto, vimos que elas possuem algarismos romanos. Portanto, a ordem deve complementar cada passo. Você pode realizar a tentativa para que se tenha uma ideia. Ir em busca do intuito para saber saber como funcionam os algarismos nas músicas é algo bastante curioso.
Vamos utilizar a força e a sabedoria do megaron para entender melhor essa questão. Confira o tracklist de acordo com os algarismos romanos:
- 2. Concordat (The Pact) I
- 9. Exile (Defy The False) II
- 7. Convulse (Words Of Power) III
- 1. Offerings (The Swarm) IV
- 8. Altar (Unify In Carnage) V
- 6. Megaron (Sunken Chamber) VI
- 10. Circle (Eye Of Ascension) VII
- 3. Chalice (Vessel Consanguineous) VIII
- 4. Homunculus (Spirit Made Flesh) IX
- 5. Invocation (Chthonic Merge) X
Em resumo, a numeração foi deixada propositalmente. Assim, cada faixa pode ser localizada de melhor forma.
Finalmente, sobre os vídeos dos três singles, estes se apresentaram muito bem elaborados. Essa forma de divulgação funciona se a banda souber utilizar essa munição. Basta levar o assunto realmente a sério e unir forças com todos os formatos.
“Of one blood, vessel overpours
As Nuit she arches cosmic whores
Countless taunt behind gossamer veils
Succubus, banshee and siren hails”
nota: 9,5
Integrantes:
- John McEntee (guitarra, vocal)
- Kyle Severn (bateria)
- Chuck Sherwood (baixo)
- Luke Shively (guitarra)
Artistas convidados:
- Jeff Becerra (vocal – faixa 10)
- Chuck Sherwood (vocal – faixa 10)
- Luke Shively (vocal – faixa 10)
Faixas:
1. Offerings (The Swarm) IV
2. Concordat (The Pact) I
3. Chalice (Vessel Consanguineous) VIII
4. Homunculus (Spirit Made Flesh) IX
5. Invocation (Chthonic Merge) X
6. Megaron (Sunken Chamber) VI
7. Convulse (Words Of Power) III
8. Altar (Unify In Carnage) V
9. Exile (Defy The False) II
10. Circle (Eye Of Ascension) VII
Redigido por Stephan Giuliano