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Resenha: Steelbourne – A Tale As Old As Time (2021)

“A Tale As Old As Time” é o álbum de estreia da banda de Power Metal dinamarquesa, Steelbourne, lançado no último dia 28 abril de forma independente. O trio foi formado no ano passado e possui uma sonoridade Power Metal com uma deliciosa veia épica.



Toda a história na qual o primeiro capítulo já é excelente torna-se promissora. A saga do Steelbourne no mundo do Power Metal, ou Epic Power Metal como eu interpreto sua sonoridade, não poderia começar de melhor forma.

Troels Rasmussen

O vocalista Troels Rasmussen encanta o ouvinte com sua interpretação que reúne muita melodia, feeling, assim como uma pitada de tom heroico que caracteriza as composições da banda.

Jacob Druedahl Bruun

Pode se dizer que os riffs e os solos de guitarra de Jacob Druedahl Bruun, que também é o baterista, seguem o mesmo espírito guerreiro do cantor Troels.



Benjamin “Atlas” Andreassen

Assim que o baixista Benjamin “Atlas” Andreassen complementa essa atmosfera com linhas de baixo que salientam todos os adjetivos merecidos pela linda musicalidade desenvolvida por esses músicos dinamarqueses de primeira classe.

“By The Way Of The Serpent”

A canção “By The Way Of The Serpent” germina a semente do Steelbourne que vem à luz de maneira gloriosa, espalhando sua energia e contaminando as almas necessitadas com toda a sua luz Power Metal. Jacob Druedahl Bruun esmerilha as seis cordas sem abrir mão do sentimento que a música deve transmitir.

“A Tale As Old As Time”

A canção que intitula o álbum, “A Tale As Old As Time”, que também foi single do mesmo, é o que costumo chamar de viagem desperta com a mente, sonhar mesmo estando acordado. OU seja, ela possui um dos melhores refrãos, se não for o melhor, que ouvi esse ano.

“Quando este dia começou / Baaahl se levantou e comeu a Terra / Torcendo mentes e tempo / O terror tomou minha mão / Agora fique nas paredes, somos divinos / Pensamento livre para todos / Os lobos saíram e comeram o sol / Agora nós apenas começamos a nos notar pai / Em um conto, um conto tão antigo quanto o tempo.” A fantasia lírica do Steelbound é sensacional. É, exatamente, o que espero ao ouvir Epic Power Metal. “Agora suas canções estão roendo minha cabeça / (Estou tendo) visões das coisas da realeza / O primeiro que foi servido em meu lugar / Vive esquecido, apodrecendo na água / Nós sabemos, nós sabemos, nós sabemos, nós sabemos / O inferno vai subir sobre a Terra! / Ventos escaldantes aliviam minha sede / Mãe biológica e pai do inferno / Mãe biológica e pai do inferno.”



Steelbourne / Divulgação / Facebook / A Tale As Old As Time (2021)

“Defiler”

Se não fosse o refrão acima da média de “A Tale As Old As Time”, “Defiler” seria a dona do melhor refrão do disco. Uma faixa rápida, melódica e que pega na veia. Não posso deixar de destacar a linha de baixo de Andreassen, pois ela ajuda a construir essa bela sonoridade do Steelbourne.

Hora da balada

“King Of Kings” é a balada do álbum. Embora a banda tenha um estilo distinto, essa canção me remeteu aos bardos teutônicos do Blind Guardian. Não sei explicar o porquê, mas é o que eu sinto. O solo de guitarra é sem dúvida o mais bonito do debut, evidenciando ainda mais a qualidade indiscutível de Jacob D. Bruun.

“Dear God“

Logo após, “Dear God“ segue a fórmula da música de abertura, sendo um pouco mais acelerada, porém com uma pegada que mescla Heavy tradicional, fato que torna essa obra ainda mais rica em musicalidade.



“Requiem / For Those About To Die”

“Requiem / For Those About To Die” é mais cadenciada que sua antecessora. O riff introdutório tem uma interessante dissonância. A canção começa narrada, pois é um réquiem, que é um tipo de oração de descanso para os mortos. O réquiem dura pouco mais de três minutos, entrando então “For Those About To Die” com riffs elaborados com mais complexidade que os de outras composições do disco.

O baixo de Benjamin volta a ser destaque, também pelo seu timbre, aliás, a produção independente desse registro é boa demais, além indiscutível competência na parte musical, Steelbound acertou também na gravação, na mixagem e na masterização.

Steelbourne / Divulgação / Facebook

Inferno

A faixa “Inferno” encerra o debut com o mesmo elevado nível que ele começou, explorando os mesmos ingredientes já utilizados, mas sem soar repetitiva. Um dos pontos fortes desse full lenght é que suas sete faixas não soam repetitivas em nenhum momento e isso faz bastante a diferença.

“A Tale As Old As Time” é o primeiro disco de Power Metal que tenho a oportunidade de resenhar em 2021 e foi um prazer enorme escrever sobre ele. Aprovado e indicado para fãs de Power Metal de todas as épocas e escolas.



Nota: 9,1

Integrantes:

  • Benjamin “Atlas” Andreassen (baixo)
  • Jacob Druedahl Bruun (guitarra, bateria)
  • Troels Rasmussen (vocal)

Faixas:

  • 1.By The Way Of The Serpent
  • 2.A Tale as Old as Time
  • 3.Defiler
  • 4.King Of Kings
  • 5.Dear God
  • 6.Requiem / For Those About To Die
  • 7.Inferno

Redigido por Cristiano “Big Head” Ruiz

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