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Resenha: Thy Catafalque – “Vadak” (2021)

Um tanto quanto diferente, o estilo avant-garde é uma mistura de várias influências que formam um som único. E para provar isso, apresento a vocês o Thy Catafalque, uma one man band húngara que possui um jeito diferente se fazer o seu som. A base da sonoridade é claramente o Black metal, mas existem muitas misturas que acabam criando uma ‘execução’ mais única. Experimentando bastante, Tamás Katai toma conta de todos os instrumentos e as programações.



Formada em 1998, a banda lançou 9 discos, sendo que no dia 25 deste mês ela completou a marca de 10 lançamentos com seu disco “Vadak”, que é cantado em húngaro e extremamente contagiante. Já na primeira faixa, “Szarvas”, o instrumental é rápido e pesado, porém abusando de teclados e alguns sons programados. Mas a essência bruta do Black Metal é forte, os vocais de Tamás são rasgados e bem únicos. A faixa ainda conta com a participação de outros dois vocalistas, Gabór Dudás e Martina Veronika, o que deixa ainda mais excitante a audição da composição. Ao decorrer das outras 9 canções do compacto, ouvimos muito bem o uso de instrumentos que conseguimos relacionar com o Folk Metal europeu, o que enriquece ainda mais a sonoridade. O disco conta ainda com músicas bem experimentais e instrumentais como o caso de “Gömböc”. Uma aula de riffs e velocidade. Com uma bateria excepcional e passagens onde o baixo se faz muito presente, Tamás ainda abusa do uso de samples e do teclado no meio da composição, criando assim uma identidade musical bem única.

O disco se estende por mais de 1 hora, apresentando composições que vão agradar não somente ao fã de um som Black Metal mais clássico, como na faixa “Móló”, mas também aquele fã de experimentações, como em “Piros-sárga”. O disco ainda conta com a união de tudo que o músico se dispõe a apresentar na faixa-título, ou seja, seu experimentalismo unido a suas influências Folk e Black. São 12 minutos de uma música que inicia lembrando grandes nomes da era de ouro do BM, como Immortal e Emperor. Os riffs rápidos e uma bateria crua e bem executada trazem um saudosismo ao ouvinte. Os vocais ecoados são mais um ponto de destaque aqui. Mas como dito, são 12 minutos de uma composição que muda bem organicamente em seu andamento. Uma canção magistral e que vicia o ouvinte. Após “Vadak”, é possível ouvir a faixa mais ambiental chamada “Zúzmara” que possui uma beleza maravilhosa e encerra o disco de forma excelente.

O disco de 2021 do Thy Catafalque foi uma grata surpresa em minha audição e me deixou ansioso por futuros trabalhos de Tamás. Aconselho vocês a ouvirem esse lançamento sem nenhum medo!



Nota: 8,5

Integrantes:

  • Tamás Katai (vocal e todos os instrumentos)

Faixas:

  • 1.Szarvas
  • 2.Köszöntsd a hajnalt
  • 3.Gömböc
  • 4.Az energiamegmaradás törvénye
  • 5.Móló
  • 6.A kupolaváros titka
  • 7.Kiscsikó (Irénke dala)
  • 8.Piros-sárga
  • 9.Vadak (Az átváltozás rítusai)
  • 10.Zúzmara

Redigido por Yurian ‘Dollynho’ Paiva

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