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Resenha: UDO – “Touchdown” (2023)

“Touchdown” é o décimo oitavo full lenght da carreira solo do vocalista Udo Dirkschneider.



Diferente do que aconteceu em “Game Over”, trabalho anterior lançado em 2021 e que recebeu algumas críticas pontuais, “Touchdown” chegou demonstrando poder de reação e não sofre com um tracklist tão extenso quanto o de antecessor, pois, aqui, o ouvinte não se sentirá cansado e perceberá que o trabalho não possui aquelas faixas que estão ali e não acrescentam muita coisa à audição (as famosas “barrigas”).

Ok, não podemos dizer que 13 faixas constituem um disco de tiro curto e fácil assimilação, mas é nítido que os 53 min de “Touchdown” passam muito rápido se comparados aos quase 70 min e 16 músicas contidas em “Game Over”. Além do novo álbum ser mais dinâmico, ainda soa mais inspirado e é quase como se a banda tivesse rejuvenescido ou encontrado algum tipo de motivo extra para se esforçar mais.

UDO Dirkschneider / Reprodução / Facebook oficial

LINE-UP/PRODUÇÃO

Capitaneada por ninguém menos que o vocalista UDO Dirkschneider, ex-vocalista do Accept e, inegavelmente, uma das vozes mais únicas de todo o Heavy Metal, a banda ainda conta com o filho de UDO, Sven Dirkschneider na bateria, a dupla de guitarristas Dee Dammers e o excepcional Andrey Smirnov, além de um velho conhecido no baixo. É claro que estamos falando de Peter Baltes, antigo parceiro de UDO no Accept e o mais novo reforço da banda.



Outro velho conhecido que aparece, mas de forma mais discreta, é Stefan Kaufmann (ex baterista do Accept). Óbvio que não para tocar bateria ou guitarra, mas para masterizar a produção competente de Martin “Mattes” Pfeiffer. O ótimo trabalho da dupla foi realizado no Redhead Studio e no Roxx Studio, ambos na Alemanha.

UDO / Divulgação / Metal Archives

TOUCHDOWN TRACKLIST

Falando um pouco da musicalidade do álbum, podemos concluir que UDO focou no que faz de melhor. “Touchdown” possui canções extremamente fortes e com potencial para se tornar novos hinos da banda.

Não vamos detalhar cada uma das 13 composições, mas dentre as velozes e diretas, vale destaque para “Isolation Man” (canção de abertura e detentora de um riff inicial de tirar o fôlego), “The Betrayer” (moderna e pesada, alterna vocais graves e rasgados muito bem), “Fight For The Right” (melhor refrão do disco, feito para cantar junto com os punhos para o alto em um estádio lotado) e “Touchdown” (esta pisa fundo no acelerador e é detentora de um dos melhores solos da carreira do cantor).

Não podemos deixar de fora aquela faceta mais melódica e cadenciada da banda e aqui este lado atende pelos nomes de “The Flood” (você jura que está começando o riff de “Teutonic Terror”, do Accept), “Forever Free” (disparado a minha favorita do álbum) e “The Batle Understood” (outro refrão do tipo hino para cantar em coro em show lotado).



UDO / line-up / Reprodução

“Touchdown”, o significado

Para quem não sabe, o termo “Touchdown” que batiza o disco é a principal pontuação do futebol americano, que ocorre quando um atleta mantém a posse da bola dentro da endzone defendida pelo adversário e, além disso, um touchdown vale 6 pontos e concede ao time que anotou o direito de chutar a bola entre as traves para ganhar 1 ponto extra ou entrar de novo na endzone para anotar 2 pontos extras.

São inúmeras as histórias fantásticas em que campeonatos foram decididos por um “Touchdown”, pois a jogada é capaz de reverter vantagens impensadas, dar vida a novos heróis e levar a torcida à loucura. Assim sendo, podemos afirmar com extrema satisfação que UDO marcou um “Touchdown” com seu mais novo trabalho de estúdio.

Nota: 8,6

Integrantes:

  • Udo Dirkschneider (vocal)
  • Andrey Smirnov (guitarra)
  • Sven Dirkschneider (bateria)
  • Dee Dammers (guitarra)
  • Peter Baltes (baixo)

Faixas:

  1. Isolation Man
  2. The Flood
  3. The Double Dealer’s Club
  4. Fight for the Right
  5. Forever Free
  6. Punchline
  7. Sad Man’s Show
  8. The Betrayer
  9. Heroes of Freedom
  10. Better Start to Run
  11. The Battle Understood
  12. Living Hell
  13. Touchdown

Redigido por Fabio Reis



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Comentários

  1. Gosto de vários discos do Udo, mas desse eu sinceramente não gostei muito. Não era para o Peter Baltes ter saído do Accept de Hoffmann e Tornillo para entrar na banda solo de seu ex-parceiro (que era o vocalista da primeira fase dourada do grupo, nos anos 80). Na minha concepção o atual baixista do Accept entraria fácil na banda do Udo e o Accept também não contaria com um terceiro guitarrista, tal qual o Iron Maiden em sua fase atual desde Brave New World (2000). E quanto ao Touchdown, não consigo entender como esse disquinho tão fraco do Udo está recebendo todo esse reconhecimento, pois tudo o que se ouve aqui já foi feito nos álbuns anteriores desde o primeiro (Animal House, de 1987). Não entendo mesmo! Em suma, afirmo aqui de primeira que o baixinho não acertou no alvo com seu novo disquinho em pleno 2023, e que infelizmente, seu derradeiro grande trabalho foi o Steelfactory, de 2018.

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