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Resenha: Vulture – “Sentinels” (2024)

“Sentinels”, quarto full lenght da discografia da banda alemã de Speed Metal, Vulture, sai no dia 12/4/2024, pela Metal Blade Records. Ou seja, no dia de amanhã. O sucessor de “Dealin’ Death” chega, portanto, quase três anos após seu lançamento, fomentando muitas expectativas. Afinal de contas, os três primeiros discos do Vulture agradaram, não deixando dúvidas sobre o que viria depois. O quinteto alemão que nasceu na cidade de Dortmund, em 2015, dentre as bandas mais atuais de Speed Metal, é a que melhor representa as tradições desse subgênero.



VULTURE / Divulgação / Facebook – “Sentinels” (2024)

Os primeiros gritos do abatedouro

“Screams from the Abattoir” chega espancando os tímpanos sensíveis, trazendo consigo a violência sonora presente na sonoridade do Vulture desde que sua discografia teve inicio, em 2017, com o debut “The Guillotine”. Apesar de podemos definir a sonoridade da banda, precisamente, como Speed Metal, suas canções sempre trouxeram uma irresístivel pitada de Thrash. Tanto que, a primeira vez que resenhamos um álbum do Vulture, notamos a semelhança vocal entre L Steeler e o saudoso Paul Ballof, primeiro vocalista do Exodus. Não tanto pela semelhança de timbres entre Steeler e Ballof, mas pela agressividade com a qual o frontman do Vulture se impõe em suas performances.

Em seguida, temos a nossa canção preferida do álbum, “Unhallowed & Forgotten”, a qual foi seu primeiro single, inclusive em formato de videoclipe. Ela é impressionante tanto quanto as canções “Below the Mausoleum” e “The Court of Caligula”, presentes no álbum anterior, “Dealin’ Death”. Um refrão, absurdamente, energético e grudento a introduz, trazendo, dessa forma, as energias da alma para impulsionar os movimentos do pescoço. Como resultado, a cabeça não para de bater durante seus 3m44s de duração.

O curto tema instrumental “Transylvania” é tão somente uma ponte para a faixa que vem logo depois, “Realm of the Impaler”, a qual foi o segundo single de trabalho. Surpreendentemente, sua letra fala sobre a Transilvânia e Drácula, justamente como sugere o título da pequena faixa que a antecede. Assim como “Unhallowed & Forgotten”, “Realm of the Impaler” também ganhou uma versão em videoclipe.



O abutre desenha as suas lâminas

Acreditamos que o espancamento musical se tornaria menos intenso a partir de agora, porém estavamos completamente equivocados. “Draw Your Blades” evidencia, já inicialmente, os solos e riffs da dupla de guitarristas, S Castevet e M Outlaw. Por outro lado, destaca, igualmente, a importância da cozinha formada pelo baixista A Axetinctör e pelo baterista G Deceiver.

Vulture / Foto: MetalWerne / Reprodução

Partindo de um lindo dueto de guitarras, parecia que “Where There’s a Whip (There Is a Way)” agarraria mais a veia do Heavy tradicional. No entanto, essa impressão desaparece em menos de um minuto, visto que ela acelera o ritmo. Contudo, o tema instrumental “Der Tod Trägt Schwarzes Leder”, que em alemão significa “A Morte Veste Couro Preto”, essa sim, deixa com que o Heavy 80’s dê as cartas. Essa canção não é somente um instrumental aleatório, já que torna a audição mais do prazerosa. Em outras palavras, dá um certo descanso rítmico em altíssimo nível.

Não fosse “Unhallowed & Forgotten” minha favorita, essa seria “Death Row”. Aqui temos uma composição rápida, violenta e, acima de tudo, com refrão avassalador. Se a música que a antecede serviu como devido relaxamento da mente, “Death Row” chegou a fim de incendiar a audição novamente.

A trinca final da Gárgulas

“Gargoyles”, por sua vez, também tem uma pegada mais voltada ao Heavy, mas casa perfeitamente com a proposta sonora do Vulture. Aliás, essa composição possui o solo de guitarra mais perfeito desse registro, indubitavelmente.



Embora também seja mais cadenciada em sua introdução, “Oathbreaker” mergulha profundamente no Speed/Thrash Metal. Nas primeiras vezes que a ouvimos, ela não impressinou tanto, contudo, com o passar das audições, ela foi crescende até tornar-se tão grande quanto as demais.

Vulture / Photo by: Lea Heindl

A canção “Sentinels (Heavier than Time)” serve ao propósito de conduzir o quarto álbum da discografia do Vulture a sua apoteose. E convenhamos, ela realiza essa tarefa com perfeição, deixando nos corações de seus ouvintes uma gigantesca sensação de querer mais e mais. De todos os discos da excelente discografia do quinteto alemão, esse é o possuidor dos melhores refrãos. Em suma, a banda buscou a sua evolução, melhorando em suas quase imperceptíveis deficiências, sem descaracterizar a sua personalidade musical.

Herzlichen Glückwunsch zum hervorragenden vierten Album, Vulture!

Nota 9,4



Integrantes:

  • A Axetinctör (baixo)
  • S Castevet (guitarra)
  • M Outlaw (guitarra)
  • L Steeler (vocal)
  • G Deceiver (bateria)

Faixas:

  • 1.Screams from the Abattoir
  • 2.Unhallowed & Forgotten
  • 3.Transylvania
  • 4.Realm of the Impaler
  • 5.Draw Your Blades
  • 6.Where There’s a Whip (There Is a Way)
  • 7.Der Tod Trägt Schwarzes Leder
  • 8.Death Row
  • 9.Gargoyles
  • 10.Oathbreaker
  • 11.Sentinels (Heavier than Time)

Redigido por: Cristiano “Big Head” Ruiz

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